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Sinepe critica decisão que suspende aulas presenciais dos anos iniciais no RS
Sindicato lamenta a decisão e diz que as escolas são ambiente seguro para as crianças
ITAMAR AGUIAR/PALÁCIO PIRATINI/JC
O Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe/RS) ainda não foi comunicado oficialmente sobre a suspensão das aulas presenciais na Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, apesar de ter sido incluído no processo durante o final de semana. A decisão da juíza Rada Maria Metzger Kepes Kaman, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, saiu na noite de domingo (28/2), ação civil pública ajuizada pela Associação Mães e Pais pela Democracia (AMPD) e CPERS/Sindicato contra o Estado do Rio Grande do Sul.
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O Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe/RS) ainda não foi comunicado oficialmente sobre a suspensão das aulas presenciais na Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, apesar de ter sido incluído no processo durante o final de semana. A decisão da juíza Rada Maria Metzger Kepes Kaman, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, saiu na noite de domingo (28/2), ação civil pública ajuizada pela Associação Mães e Pais pela Democracia (AMPD) e CPERS/Sindicato contra o Estado do Rio Grande do Sul.
A entidade orienta que as escolas informem as famílias que a partir desta segunda-feira (1/3) não haverá mais aulas presenciais. “Acreditamos que pela manhã, em função da decisão ter ocorrido no domingo à noite, as escolas não terão tempo hábil de comunicar os pais, portanto, é possível que tenhamos aulas neste turno”, salienta o presidente do Sinepe/RS, Bruno Eizerik.
O dirigente lamenta a decisão judicial pois entende que as instituições de ensino privado são ambientes seguros para as crianças estarem neste momento da pandemia. “Sem escola, esses alunos ficarão com quem enquanto os pais precisam trabalhar? ", questiona.
Eizerik critica também a judicialização da decisão. "Já não basta a insegurança que vivemos em função da pandemia, agora ficamos à mercê de decisões judiciais para saber se podemos ou não receber nossos alunos. Certamente a decisão tomada não levou em conta a importância da educação e muito menos o que é melhor para nossas crianças", destaca.