Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
RS não receberá pacientes de Manaus por enquanto, diz secretária da Saúde
O governo gaúcho abriu esta semana mais leitos de UTI, como em Osório, para reforçar rede
GUSTAVO MANSUR/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
O Rio Grande do Sul não vai receber, por enquanto, pacientes com Covid-19 de Manaus, que vive uma situação dramática na pandemia. A capital do Amazonas enfrenta falta de oxigênio e pediu socorro ao País. Em entrevista ao JC, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, falou sobre o começo da vacinação.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
O Rio Grande do Sul não vai receber, por enquanto, pacientes com Covid-19 de Manaus, que vive uma situação dramática na pandemia. A capital do Amazonas enfrenta falta de oxigênio e pediu socorro ao País. Em entrevista ao JC, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, falou sobre o começo da vacinação.
VÍDEO: Secretária do RS comenta sobre pedido de Manaus
"Estávamos nos organizando para atender, mas veio a informação no fim da tarde de que não haveria mais necessidade", explicou Arita, após conversa com o governador Eduardo Leite ao celular. Neste momento, Leite informava que não haveria a movimentação. O governador havia feito a oferta de ajuda.
A secretária contou que o pedido foi levado pelo secretário da Saúde de Manaus, Shádia Hussami Hauache Fraxe, ao Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conasems). O apelo de ajuda foi feito de forma informal, diz Arita. "É possível receber", foi a resposta do Estado, segundo a titular da pasta estadual.
"É o princípio de solidariedade que precisa existir entre os estados", resumiu ela, lembrando que a ajuda também tem sido dada pelo setor privado e organizações não governamentais.
Além de leitos para transferência de doentes, Arita comentou que, no começo da semana, houve sondagem do Amazonas para fornecer oxigênio, suporte que entrou em colapso nesta quinta-feira na capital do estado do Norte.
"Já tínhamos falado com as empresas fornecedoras de oxigênio hospitalar, que já estavam se movimentando para ajudar", conta a secretária.
Arita também comentou que a condição da rede hospitalar no Rio Grande do Sul atende às necessidades locais. Esta semana mais 20 leitos de UTIs para o SUS foram inaugurados, 10 em Cruz Alta e outros 10 em Osório. O governo informou, na terça-feira (12), que a ampliação chegará a cem vagas em unidades de terapia intensiva.
"Posso dizer com tranquilidade que o Estado tem rede de atenção à saúde. Temos mais de 6 mil leitos clínicos e estrutura de leitos de UTI", elenca. "Tem estado que abriu 40 leitos de UTI", compara.