Encaminhados por associações regionais e municípios, os recursos são de locais classificados em vermelho que almejam a bandeira laranja. A análise será feita pelo Gabinete de Crise e o mapa definitivo será divulgado no site do governo do Estado às 16h30min de segunda-feira (11). A vigência das novas bandeiras será de 12 a 18 de janeiro.
Na prévia divulgada nesta sexta-feira (08), apenas Ijuí e Santa Rosa ficaram com risco médio, na bandeira laranja. As demais 19 regiões do Rio Grande do Sul foram classificadas com bandeira vermelha. Entre os indicadores levados em consideração na classificação de risco, o que mais chama a atenção é o número de leitos de UTI livres em relação aos ocupados por pacientes com Covid-19: todas as 21 regiões receberam bandeira preta. O dado demonstra que a tendência já observada desde o mês de novembro, de elevada quantidade de pacientes internados, se manteve neste início de ano.
Caso a classificação se mantenha, as 17 regiões em bandeira vermelha que aderiram ao sistema de cogestão regional podem adotar os protocolos próprios compatíveis até o nível de restrição da bandeira laranja. Guaíba e Uruguaiana estão em vermelho e não aderiram à cogestão, portanto, devem seguir os protocolos determinados pelo Estado.
As regiões de Ijuí e Santa Rosa, classificadas em laranja, que estão na cogestão, podem utilizar protocolos de bandeira amarela, se estiver previsto no plano de cogestão. O Gabinete de Crise vem reforçando que os protocolos específicos para cada bandeira não eliminam a necessidade de cumprimento dos protocolos obrigatórios previstos no Distanciamento Controlado e que devem ser respeitados em todas as bandeiras, entre eles: uso de máscara, distanciamento mínimo obrigatório entre pessoas em ambientes em geral (de um metro), evitar aglomerações e higienizar as mãos e os ambientes.