O governador Eduardo Leite anunciou, nesta terça-feira (24), em transmissão ao vivo pelas redes sociais, uma nova alteração nas regras do distanciamento controlado em relação à área da educação. De agora em diante, escolas localizadas em
regiões classificadas com bandeira vermelha poderão continuar com atividades presenciais nas escolas.
Antes, a classificação vermelha permitia que atividades escolares fossem realizadas apenas no modelo remoto. Há uma semana, porém, o gabinete de crise do governo estadual promoveu uma mudança na regra, fazendo com que as aulas presenciais pudessem ser mantidas mesmo em bandeira vermelha, desde que a região não estivesse classificada na cor durante duas semanas consecutivas.
Agora, conforme o anúncio do governador, as aulas ficarão permitidas nas regiões de bandeira vermelha independentemente de quantas semanas essas ficarem com a classificação. O ensino, no entanto, deverá seguir o modelo híbrido, ou seja, parte presencial e parte virtual, sempre mantendo turmas reduzidas e o distanciamento. “Estivemos reunidos com o Ministério Público e houve o entendimento de que, seguindo os rigorosos protocolos, mantendo a observância a esses protocolos, será possível manter escolas abertas mesmo em regiões que permaneçam em bandeira vermelha”, explicou Leite, ao reforçar que a educação é uma das maiores prioridades de seu governo. “A educação é uma prioridade. É importante individualmente para as pessoas. Uma criança que está desenvolvendo todas suas ligações nervosas, psíquicas e motoras, se não for estimulada corretamente, perde a oportunidade do melhor desenvolvimento”, comentou.
O decreto com a nova alteração, segundo o governador, deve ser publicado, no máximo, até a manhã desta quarta-feira (25). “Não se trata de colocar 30 ou 40 alunos numa sala de aula fechada. Nós temos protocolos, redução dessas turmas, alternância de alunos. Tudo para garantir a segurança sanitária”, reforçou Leite. “Saúde é muito mais do que não contrair o vírus. É também desenvolver a capacidade cognitiva dos alunos. É ter as escolas funcionando, porque elas são importantes instrumentos de estado”.