'Beto', como era chamado por amigos e familiares, tinha acabado de fazer compras no mercado.
Leite estava acompanhado do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Rodrigo Mohr Picon, e da Chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor.
Leite destacou que o crime bárbaro ocorreu justamente às vésperas do Dia da Consciência Negra e que será acompanhado de perto pelo governo.
De acordo com o comandante-geral da Brigada Militar, o PM temporário prestava apenas serviços internos administrativos na corporação e não tinha vínculo com o Estado. Ele será excluído da corporação e responderá civilmente pelo crime.
Leite reforçou ainda que o governo lançará no dia 10 de dezembro uma delegacia para apurar os crimes de intolerância, um projeto que já estava em andamento e que deve ser acelerado pela indignação com o excesso de violência e barbárie do caso.
“São cenas que deixam a todos indignados. Todos os esforços do Estado serão feitos nesta apuração. São cenas incontestes de excesso de violência. Os envolvidos já respondem em inquérito por homicídio triplamente qualificado (por asfixia, e sem possibilidade de resistência da vítima)”, declarou Leite.