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- Publicada em 14 de Outubro de 2020 às 18:07

Servidores da educação de Porto Alegre entram em greve sanitária a partir de segunda-feira

Contrário às atividades presenciais, Simpa reforça campanha pelo fechamento das escolas da Capital

Contrário às atividades presenciais, Simpa reforça campanha pelo fechamento das escolas da Capital


SIMPA/REPRODUÇÃO/JC
Os servidores da educação do município de Porto Alegre entrarão em greve a partir da próxima segunda-feira (19). O indicativo de paralisação por "greve sanitária" e contra a retomada das atividades presenciais nas escolas foi aprovado em assembleia virtual do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) na noite de terça-feira (13). A posição também será seguida pelos filiados à Associação dos Trabalhadores/as em Educação do Município de Porto Alegre (Atempa), que reúne seu comando de greve no final da tarde desta quarta-feira (14).
Os servidores da educação do município de Porto Alegre entrarão em greve a partir da próxima segunda-feira (19). O indicativo de paralisação por "greve sanitária" e contra a retomada das atividades presenciais nas escolas foi aprovado em assembleia virtual do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) na noite de terça-feira (13). A posição também será seguida pelos filiados à Associação dos Trabalhadores/as em Educação do Município de Porto Alegre (Atempa), que reúne seu comando de greve no final da tarde desta quarta-feira (14).
Segundo Marcus Vianna, diretor da Atempa, a entidade defendeu a posição de greve sanitária durante assembleia. A associação, que na semana passada divulgou o registro de casos confirmados e suspeitos de Covid-19 em escolas conveniadas ao município, tem criticado a posição da prefeitura em relação ao retorno presencial e à falta de estrutura para adequação das escolas, alunos e professores. "Oficialmente o movimento inicia na próxima segunda", informa Vianna.
Segundo o Simpa, a greve será mantida "enquanto não houver condições sanitárias e estruturais adequadas para garantir a proteção da saúde e da vida de estudantes, professores, funcionários e comunidade escolar". O movimento defende que nenhuma escola seja aberta, a fim de reduzir os riscos de contaminação da Covid-19, e reforça que a greve cobra condições sanitárias seguras de trabalho.
Na assembleia do sindicato a categoria também definiu que encaminhará carta de reivindicações ao prefeito Nelson Machezan Júnior, estipulando as condições para reabertura das escolas, que promoverá atos virtuais em defesa da pauta e cobrará testagem e rastreamento na rede escolar. As ações dos grevistas começarão a ser organizadas nesta quarta-feira, e uma nova assembleia do grupo está agendada para o dia 23 de outubro.
O Simpa destaca ainda que solicitou audiência pública à Câmara de Vereadores para tratar da volta às aulas, mas ainda não obteve retorno, e que vem percorrendo os bairros da cidade com um carro de som para alertar as comunidades dos riscos das atividades presenciais. Outra ação comandada pelo sindicato é a entrega de 58 faixas da campanha “Escolas fechadas, vidas preservadas” (foto) às escolas do município.
A prefeitura de Porto Alegre considerou a paralisação prejudicial aos alunos e que "no momento em que uma pandemia já causou a suspensão das aulas por mais de seis meses, manter as crianças longe da escola pode causar prejuízos ainda maiores". Em nota, o município afirmou que a decisão do sindicato pela greve "não busca o desenvolvimento dos alunos, mas sim atua de forma oportunista e eleitoreira para defender seus interesses corporativistas."
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