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Geral

- Publicada em 07 de Outubro de 2020 às 16:06

Comitê científico de apoio ao enfrentamento da pandemia não recomenda volta às aulas no RS

Reitora da UFCSPA disse que crianças têm baixo risco, mas não são isentas de contaminação

Reitora da UFCSPA disse que crianças têm baixo risco, mas não são isentas de contaminação


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
O conselho do comitê científico de apoio ao enfrentamento da pandemia no Rio Grande do Sul não recomenda o retorno às aulas presenciais no Estado. A afirmação foi feita pela presidente do comitê, Lucia Pellanda, reitora da Universidade de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), durante reunião virtual da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, na terça-feira (6).
O conselho do comitê científico de apoio ao enfrentamento da pandemia no Rio Grande do Sul não recomenda o retorno às aulas presenciais no Estado. A afirmação foi feita pela presidente do comitê, Lucia Pellanda, reitora da Universidade de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), durante reunião virtual da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, na terça-feira (6).
Conforme a reitora, nota técnica e considerações do Comitê Científico sobre o tema sugere o retorno às atividades escolares presenciais apenas quando houver desaceleração significativa do número de casos novos de Covid-19, capacidade de rastreamento e testagem de todos os casos novos nas escolas, além de garantia de estruturas para aplicação dos protocolos de segurança necessários.
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Lucia destacou que o colegiado entende que não é possível o relaxamento do distanciamento físico e a retomada das aulas em locais onde há transmissão comunitária não controlada. Questionada pela presidente da Comissão, deputada Sofia Cavedon (PT), sobre a probabilidade de transmissão do coronavírus nas escolas, ela disse que as crianças têm baixo risco, mas não estão isentas de contaminação e lamentou os 15 óbitos infantil acontecidos no Estado. Ela salientou, no entanto, que professores e servidores de escola têm alto potencial de contaminação.
A presidente do comitê alertou também que, pela característica de circulação, as crianças têm grande capacidade de transmissão e revelou um estudo espanhol que detectou que cada criança tem contato com outras 800 pessoas. Além da reitora da UFCSPA e da presidente da Comissão, também se manifestaram na reunião a deputada Luciana Genro (Psol), os representantes do CPERS/Sindicato, Vera Lessês e Edson Garcia, e Cassiana Lipp João, representante do Grupo Direito ao Ensino Não Presencial.
O retorno escalonado às aulas está autorizado no Estado desde setembro, mas a rede estadual retorna em 20 de outubro, após adiamento em uma semana por parte do governo.
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