De acordo com o gerente de Interunidades de Emergências do GHC, Alexandre Bessil, a ideia é retomar o atendimento de outras comorbidades já no próximo mês. "No dia 30 de setembro o centro de triagem será desativado e, a partir de outubro, começaremos paulatinamente a atender as demais especialidades, como otorrinolaringologia e oftalmologia, por exemplo. Todas dentro de um número menor para não ter aglomeração", disse.
Mesmo durante o período em que a procura por atendimento de síndromes gripais foi maior, o GHC não deixou de atender outras demandas específicas, como a oncológica e os partos de alto risco. "Sempre mantivemos nosso atendimento emergencial. Agora, no entanto, a ideia é retomar todas as especialidades clínicas e cirúrgicas dentro de um cronograma acertado com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS)".
Para Bessil, o trabalho desenvolvido pelo centro de triagem se mostrou eficaz desde o momento em que passou a funcionar, contribuindo, assim, para que a emergência do hospital não entrasse em colapso por conta da alta procura por atendimentos relacionados à síndromes gripais e Covid-19. "Nosso centro começou a funcionar em 23 de março. De lá para cá, atendemos mais de 12 mil pessoas. Nos últimos dias, notamos uma diminuição no número de pacientes". Muito disso, segundo Bessil, deve-se ao trabalho realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs), que absorveram a demanda de atendimento. "Justamente por conta dessa segurança das UBS e UPAs, decidimos desativar o centro de triagem para retomar atendimentos que estavam interrompidos. Inclusive, já começamos a atender algumas especialidades no nosso ambulatório, tudo de acordo com protocolos da SMS".