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Escolas e prefeitura de Porto Alegre começam nesta quinta a discutir volta do ensino presencial
Escolas estão fechadas para atividades desde março e dependem de liberação estadual
CLAITON DORNELLES /JC
Patrícia Comunello
Depois do governo Eduardo Leite colocar na pauta uma data de volta do ensino presencial, agora é a vez da prefeitura de Porto Alegre. Nesta quinta-feira (27), vai acontecer a primeira reunião para discutir protocolos e projetar o retorno. A videoconferência será na tarde desta quinta com o prefeito Nelson Marchezan Júnior, área da saúde e setor escolar.
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Depois do governo Eduardo Leite colocar na pauta uma data de volta do ensino presencial, agora é a vez da prefeitura de Porto Alegre. Nesta quinta-feira (27), vai acontecer a primeira reunião para discutir protocolos e projetar o retorno. A videoconferência será na tarde desta quinta com o prefeito Nelson Marchezan Júnior, área da saúde e setor escolar.
JC EXPLICA: Atualiz-se sobre a pandemia em 4 minutos
"É mais um passo a ser planejado no processo de reabertura, que envolve o equilíbrio entre a segurança e a necessidade da sociedade em retomar algumas atividades", ressaltou o secretário ao JC. "Certamente será escalonado, dado o grande volume de pessoas envolvidas", antecipa o gestor.
No governo estadual, por exemplo, houve um recuo na intenção de começar a volta das atividades, que tinha até uma data: 31 de agosto. A reação de prefeitos e de pais, mães e professores, mobilizados em movimentos nas redes sociais, acabou influenciando.
"É verdade que o coronavírus tem poupado as crianças, mas é preciso lembrar que as crianças não chegam na escola sozinhas e não ficam na escola sozinhas. Ou seja, tem um notável impacto na circulação de pessoas e, consequentemente, na circulação do vírus. Por isso, a volta as aulas será realizada com a devida cautela", assegura o secretário.
"Estamos prontos", avisa o presidente do Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe-RS), Bruno Eizerik, que vai participar da reunião, sobre a condição do setor para o retorno. O setor privado de escolas foi convidado, com nomes de grandes instituições, como o Colégio Farroupilha. "Cabe ao prefeito expor o que está pensando", projeta Eizerik.
O presidente do Sinepe-RS pondera apenas que "mesmo que o prefeito indique uma data precisa que o governo do Estado defina o calendário". Hoje um decreto estadual impede a retomada. Em março, houve a suspensão da atividades em todos os níveis de educação, atingindo mais de 2,4 milhões de pessoas, entre crianças e universitários.
O dirigente considera salutar que comece a trabalhar a proposta de retorno, já que outros serviços e atividades econômicos já voltaram. "É necessário que o diálogo ocorra em todas as cidades. Se o governo estadual liberar e os prefeitos, aí não pode voltar."
O Sinepe lembra que o setor vem se ajustando aos protocolos definidos pela Saúde estadual para a educação desde junho. "A rede privada está pronta."
Sobre a definição de calendário do governo Leite,m Eizerik aposta ainda que o governador vai apresentar uma alternativa esta semana. Nesta quinta-feira, Leite faz a transmissão ao vivo pleo Facebook para analisar a pandemia.
"A esperança é a ultima que morre", expressa o presidente do Sinepe-RS, citando que nas regiões com bandeira laranja as "aulas podem voltar amanhã".