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Geral

- Publicada em 17 de Agosto de 2020 às 18:02

Rio Grande do Sul tem 14 regiões em bandeira vermelha e alto risco de contaminação

Mapa definitivo da 15ª rodada do distanciamento controlado deixa 72,9% da população em alerta

Mapa definitivo da 15ª rodada do distanciamento controlado deixa 72,9% da população em alerta


LUIZA PRADO/JC
Fernanda Crancio
Após análise de recursos apresentados pelos município gaúchos, 14 regiões do Rio Grande do Sul foram classificadas em condição de risco alto de disseminação da Covid-19 na 15ª rodada do distanciamento controlado.
Após análise de recursos apresentados pelos município gaúchos, 14 regiões do Rio Grande do Sul foram classificadas em condição de risco alto de disseminação da Covid-19 na 15ª rodada do distanciamento controlado.
Dessa forma, 315 municípios onde vivem 8,2 milhões de gaúchos, 72,9% da população total do Estado, receberam indicativo de bandeira vermelha. As demais sete regiões do mapa estão em bandeira laranja, de risco médio. São 147 cidades sob essa condição, onde estão mais de 786,7 mil habitantes, cerca de 7% da população.
Esta configuração do mapa do Estado passa a valer a partir desta terça-feira (18) e se estende até a próxima segunda-feira (24). No mapa preliminar, divulgado na sexta-feira (14), eram 16 regiões com alto risco epidemiológico.
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São 315 municípios, onde vivem 8,2 milhões de gaúchos, em bandeira vermelha nesta semana. Foto: Divulgação/JC
Entre as regiões que figuram em bandeira laranja estão as de Caxias do Sul e Erechim que tiveram diminuição de risco e tiveram recursos deferidos, deixando a bandeira vermelha. O aumento de áreas em alto risco indica piora de indicadores considerados pelo gabinete de crise, principalmente referentes à diminuição da oferta de leitos em algumas áreas, apesar da estabilidade de casos e de óbitos em outras. A variação de hospitalizações em leitos de UTI na última quinzena diminui no Estado, por exemplo, variando 6,53%.
O governador Eduardo Leite comentou que há expectativa de diminuição de ocupação de leitos, mas de forma lenta se vier a ocorrer. Por isso, reforçou a necessidade de as pessoas seguirem respeitando os protocolos para diminuir a disseminação do coronavírus. "O papel do Estado é emitir um alerta de que se por acaso tivermos agravamento da situação, a oferta de leitos será limitada. As regiões podem ter restrições menores, até em função da cogestão, mas precisamos alertar para o risco que se enfrenta e da necessidade de manterem os cuidados", disse.
Regiões como as de Taquara, Passo Fundo, Guaíba, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí e Santa Rosa tiveram recursos indeferidos e permanecem em bandeira vermelha por terem apresentado alto nível de ocupação dos leitos e propagação do vírus. As sete se somam a Canoas, Novo Hamburgo, Pelotas, Palmeira das Missões, Uruguaiana, Porto Alegre e Capão da Canoa, que já estavam em vermelho e permanecem mais uma semana sob essa classificação.
O governador chamou a atenção também para a primeira semana de validade da gestão compartilhada do distanciamento controlado, já ocorrendo a habilitação das regiões de Taquara, Novo Hamburgo e Canoas. As regiões de Pelotas e Passo Fundo ainda aguardam pela habilitação.
Leite anunciou ainda alterações de protocolos para os segmentos da índústria de derivados do petróleo, químicos e borracha e plástico, que terão ampliação do teto de operação na bandeira preta. Missas e serviços religiosos também poderão operar, na bandeira vermelha, com teto de ocupação de no máximo 30 pessoas ou o 10% da capacidade de público. Além disso, as competições esportivas e treinos de atletas profissionais ficam permitidas nas bandeiras amarela e laranja, exclusivo para atletas e equipes, sem a presença de público, e mediante aprovação dos municípios.
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