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Geral

- Publicada em 07 de Julho de 2020 às 20:38

Rio Grande do Sul segue em alerta para chuva e vento forte nesta quarta-feira

Porto Alegre registrou alagamentos e queda de árvores em diferentes pontos

Porto Alegre registrou alagamentos e queda de árvores em diferentes pontos


LUIZA PRADO/JC
Gabriela Porto Alegre
Moradores do Rio Grande do Sul, que ainda nem se recuperaram do ciclone-bomba que atingiu o Estado na última semana, devem continuar atentos nesta quarta-feira (8). O motivo é que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja na segunda-feira (6), notificando sobre os riscos de tempestades e ventania no Estado, com a passagem de um ciclone.
Moradores do Rio Grande do Sul, que ainda nem se recuperaram do ciclone-bomba que atingiu o Estado na última semana, devem continuar atentos nesta quarta-feira (8). O motivo é que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja na segunda-feira (6), notificando sobre os riscos de tempestades e ventania no Estado, com a passagem de um ciclone.
Menos intenso que o da semana passada, o ciclone extratropical que está passando pelo Rio Grande do Sul está provocando fortes chuvas em algumas regiões do Estado. Somente nesta terça-feira, as fortes precipitações deixaram rastros de destruição em vários municípios gaúchos.
Em Porto Lucena, por exemplo, a correnteza formada pela chuva intensa chegou a arrastar carros que estavam estacionados na rua. Em Santa Rosa um riacho transbordou, provocando alagamentos na cidade. O mesmo ocorreu com o rio Laranjeiras, em Ubiratema, na região Noroeste do Estado. No município de Coronel Bicaco, vários pontos registraram alagamento.
De acordo com a MetSul, a chuva intensa provocou quedas de barreiras na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, em Santa Catarina, no trecho que integra as obras da BR-285 entre o Rio Grande do Sul e o estado vizinho. Em alguns pontos da região Noroeste, como na cidade de Santo Cristo, o volume de chuva chegou a passar de 181mm nesta terça-feira.
Segundo a MetSul, no Norte gaúcho houve transbordamento de rio e córregos, que provocaram inundações e alagamentos em Panambi. Em Carazinho, a forte chuva e o vento intenso causaram imagens típicas de um downburst - vento de grande intensidade e junto ao solo que, a partir de determinado ponto, sopra de forma radial, em linha reta, em todas as direções a partir do contato com o chão.
Em Porto Alegre, a avenida Sarandi ficou alagada em virtude do transbordamento do arroio Sarandi. Além disso, houve registro de árvores de grande porte que caíram e acabaram interrompendo o trânsito em algumas ruas, conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). As quedas ocorreram nas ruas Marquês do Herval, entre a Quintino Bocaiúva e a Coronel Bordini; Garibaldi, entre as avenidas Cristóvão Colombo e Farrapos; Pinheiro Machado, no Moinhos de Vento; na rua Sezefredo Ignácio de Oliveira, no bairro de Passo das Pedras, e na avenida Wenceslau Escobar, na Tristeza. 
Conforme alerta emitido pela MetSul, mesmo havendo previsão de vento forte para o Estado, o risco maior deste ciclone está ligado ao excesso de chuva. "Os volumes devem ser muito altos na metade Norte, com marcas perto ou acima de 100mm em grande parte da região, mas preocupam, especialmente, as áreas da Serra, da Capital, da Grande Porto Alegre e do Litoral Norte. Essas áreas devem registrar os maiores acumulados, perto ou acima de 100mm em muitos pontos, e índices pluviométricos de 150mm a 200mm em algumas localidades", reforçou em comunicado.
O vento deve registrar rajadas entre 60 km/h e 90km/h, ou mais, em alguns pontos do Rio Grande do Sul. Assim como enchentes, são esperados também cortes de luz, no entanto em menor extensão do que no último ciclone.
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