Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2020 às 20:33

Prefeitura de Porto Alegre desiste de trincheira da Plínio com a Carlos Gomes

Entrave jurídico envolvendo dois terrenos foi o principal impasse à obra

Entrave jurídico envolvendo dois terrenos foi o principal impasse à obra


NÍCOLAS CHIDEM/JC
A prefeitura de Porto Alegre vai abrir mão de algumas obras da Copa de 2014 que ainda não foram concluídas. Entre as que não sairão mais do papel, está a construção da trincheira na avenida Plínio Brasil Milano. As informações foram dadas pelo próprio prefeito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), nesta terça-feira (18), durante entrevista coletiva antes de palestrar no Menu Poa, palestra-almoço organizada pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA).
A prefeitura de Porto Alegre vai abrir mão de algumas obras da Copa de 2014 que ainda não foram concluídas. Entre as que não sairão mais do papel, está a construção da trincheira na avenida Plínio Brasil Milano. As informações foram dadas pelo próprio prefeito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), nesta terça-feira (18), durante entrevista coletiva antes de palestrar no Menu Poa, palestra-almoço organizada pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA).
"Em 2012, foi anunciado em Porto Alegre um volume maior de obras do que em todas as outras cidades. Tivemos alguns projetos doados. Esses projetos tiveram muitos problemas de execução, ao longo desses anos. Uma boa parte desses recursos, como no caso da Plínio, a gente vai abrir mão. Não vamos fazer a obra da Plínio", disse Marchezan.
O secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Marcelo Gazen, informou que a Procuradoria-Geral do Município (PGM) está elaborando um parecer sobre a continuidade ou rescisão da trincheira. Já teria sido emitido parecer anterior pela PGM e até pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para não dar continuidade ao projeto.
Para Gazen, a afirmação do prefeito sinaliza tendência do que deve ocorrer com o projeto. Entre as dificuldades para iniciar a obra, estavam a demora em conseguir liberar uma área ocupada pela revenda de automóveis Metta Veículos. A retomada da posse do terreno, porém, ocorreu em setembro de 2018, depois de 12 anos de tentativas. 
Outro terreno ainda é ocupado por uma borracharia. O processo de reintegração segue em tramitação. Em outubro de 2018, a Justiça chegou a autorizar a derrubada do prédio da Boeckel Pneus. A última movimentação do processo mostra que os advogados do proprietário da borracharia apresentaram novos documentos, que estão em fase de análise pela prefeitura de Porto Alegre e pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Caso se confirme a desistência da trincheira, um dos destinos dos R$ 36 milhões orçados para a obra (valor em 2012) poderá ser o prolongamento da avenida Severo Dullius, que está agora em xeque porque a Caixa Econômica Federal comunicou a suspensão do contrato. 
Na época que as obras para a Copa foram iniciadas, a prefeitura chegou a investir em torno de R$ 3 milhões em desvios na região. Além disso, gradis e paradas de ônibus, removidos nos estágios iniciais da obra, foram reinstalados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) no final de 2016.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO