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- Publicada em 25 de Novembro de 2019 às 13:51

Fiscais agropecuários gaúchos entram em greve a partir desta terça

Greve é reação ao parcelamento de salários e ao pacote de reformas do governo Leite

Greve é reação ao parcelamento de salários e ao pacote de reformas do governo Leite


FERNANDO DIAS/SEAPDR/DIVULGAÇÃO
Fiscais estaduais agropecuários do Rio Grande do Sul entram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (26). Os manifestantes citam o parcelamento de salários que já completa 48 meses, a falta de reposição de perdas inflacionárias e o pacote de reforma das carreiras do funcionalismo apresentado pelo governador Eduardo Leite à Assembleia Legislativa como motivações para a paralisação.
Fiscais estaduais agropecuários do Rio Grande do Sul entram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (26). Os manifestantes citam o parcelamento de salários que já completa 48 meses, a falta de reposição de perdas inflacionárias e o pacote de reforma das carreiras do funcionalismo apresentado pelo governador Eduardo Leite à Assembleia Legislativa como motivações para a paralisação.
A Afagro estima 90% de adesão dos servidores da fiscalização agropecuária. Os participantes da greve, ligados ao Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Rio Grande do Sul (Sintergs) e à Frente dos Servidores Públicos (FSP), realizam os serviços de fiscalização dos abates de frigoríficos, da deriva do agrotóxico 2,4 D para culturas sensíveis e do lançamento e controle de dados da vacinação contra febre aftosa. 
O Rio Grande do Sul conta com 84 frigoríficos de inspeção estadual. Entre eles, de acordo com a Afagro, aproximadamente metade têm fiscalização realizada exclusivamente pelos servidores. A empresa ressalta que há mais de 100 outros estabelecimentos - como fábricas de derivados cárneos, lácteos, ovos e mel - que serão afetados. Os fiscais realizam análises microbiológicas e físicos-químicas e influenciam a liberação de novos produtos.
Segundo a Afragro, a redução da frota na fiscalização dos frigoríficos pode afetar os preços das carnes após a primeira semana de manifestação. A empresa afirmou que serão mantidos os 30% de serviços essenciais, como prevê a lei sobre os direitos de greve. A paralisação do serviço pode reduzir a oferta das carnes, o que consequentemente pode aumentar os preços nos mercados passados alguns dias.
Em nota, a Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro) informou que os servidores se reunirão em assembleia às 10h desta terça-feira (26), convocada pelo Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Rio Grande do Sul (Sintergs). À tarde, farão uma mobilização na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini e à Assembleia Legislativa.
O pacote de reformas do governador Eduardo Leite tem gerado revolta por parte dos servidores estaduais. Professores da rede estadual de ensino paralisaram as escolas desde segunda-feira (18), em protesto organizado pelo Cpers.
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