Atualizada em 13/10/2019
O Jornal do Comércio errou ao publicar, na edição de 9 de outubro, que o reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Marcelo Recktenvald, seria destituído. No pedido apreciado pelo Conselho Universitário, dos 54 votantes, 35 foram a favor da saída, não chegando aos dois terços necessários (36). Com isso, Recktenvald segue no cargo.
A nota havia informado que o Conselho Universitário da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) havia deliberado que o reitor, indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para assumir a reitoria da instituição, não deveria permanecer no cargo. Recktenvald foi empossado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, em cerimônia no dia 4 de setembro em Brasília.
O candidato foi o menos votado para o cargo e ocupou o terceiro lugar na lista tríplice.
Na terça-feira (8), em audiência pública na Comissão de Educação, na Câmara dos Deputados, a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), havia informado que a decisão do Consun seria pela destituição de Recktenvald. "Essa é uma deliberação do órgão máximo da UFFS e o presidente tem que respeitar a autonomia universitária. Esse candidato não representa a comunidade acadêmica", disse a deputada em nota.
Bolsonaro já indicou candidatos com poucos votos ou até mesmo fora da lista tríplice para assumir as universidades federais do Ceará, do Recôncavo da Bahia, dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, de Mato Grosso e do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro. Durante a audiência foi aprovada a convocação do ministro da Educação para explicar o processo de intervenção nas universidades.