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- Publicada em 18 de Julho de 2019 às 19:09

Mães de alunos farão abraço ao Colégio Americano nesta sexta

Mães concocam pleo Facebook o ato De mãos dadas com o Colégio Metodista Americano

Mães concocam pleo Facebook o ato De mãos dadas com o Colégio Metodista Americano


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Patrícia Comunello
Mães de alunos do Colégio Americano, que tem história de 130 anos e é um dos mais antigos em funcionamento em Porto Alegre, pretendem 'abraçar' nesta sexta-feira (19) a escola preocupadas com o futuro da instituição. O Americano, que soma 1,5 mil alunos com perfil de classe média e fica no bairro Rio Branco, atraiu a atenção recentemente devido a um dia de paralisação dos professores em protesto por atrasos nos salários. As dificuldades atingem a rede Metodista no Estado, como o Centro Universitário IPA, desde 2017, e outras escolas metodistas no interior. 
Mães de alunos do Colégio Americano, que tem história de 130 anos e é um dos mais antigos em funcionamento em Porto Alegre, pretendem 'abraçar' nesta sexta-feira (19) a escola preocupadas com o futuro da instituição. O Americano, que soma 1,5 mil alunos com perfil de classe média e fica no bairro Rio Branco, atraiu a atenção recentemente devido a um dia de paralisação dos professores em protesto por atrasos nos salários. As dificuldades atingem a rede Metodista no Estado, como o Centro Universitário IPA, desde 2017, e outras escolas metodistas no interior. 
Desta vez, a mobilização partiu de um grupo de mães. Gabriela Graeff é uma das participantes que assina o evento "De mãos dadas com o Colégio Metodista Americano", lançado no Facebook para convidar pais com filhos na escola. Até o fim da tarde desta quinta-feira (18), cerca de 180 pessoas haviam indicado que comparecerão ao ato que começa às 13h. A ideia é aproveitar o horário em que ocorre a entrada para o turno da tarde. "O CPM (Círculo de Pais de Mestres) pouco se envolveu. Somos um grupo de mães organizadas", diz Gabriela.   
"Pais, mães e alunos do Colégio Americano querem mostrar o que esta escola significa para nós. Valores como educação de qualidade, compreensão, caridade, amizade, alegria, companheirismo, respeito às diferenças é o que norteiam o que os nossos filhos e filhas vivenciam todos os dias no Colégio. Vamos nos unir e reconstruir esse patrimônio de nossa cidade", diz o texto que divulga o ato no Facebook. 
"Vamos dar as mãos em uma corrente única de energia e assim mostrar que sim, nós, como famílias de estudantes, acreditamos e confiamos no trabalho da instituição, através de nossos coordenadores, professores e funcionários", reforça. As dificuldades que vieram à tona não chegam a ter detalhamento da direção da mantenedora. Entre pais, há o temor sobre o impacto da crise para a continuidade da atividade. A insegurança já teria feito alguns pais pedirem a transferência dos filhos para outras escolas no segundd semestre.
Em 9 de julho, a diretora pedagógica do Americano, Marilice Trentini de Oliveira, enviou um comunicado por e-mail aos pais relatando reunião que havia tido com a Direção Geral da Educação Metodista, em São Paulo. O Jornal do Comércio teve acesso ao teor do comunicado.
"Foi apresentado um panorama com todas as ações planejadas e anunciadas desde o início do ano, algumas em andamento e outras já finalizadas, tanto para a solução das nossas pendências financeiras, quanto para não termos mais dificuldades no futuro", explicou Marilice, sem dar informações objetivas sobre o quadro. "Aproveito para informar que ontem (8 de julho) o salário dos docentes e funcionários do mês de junho foi pago integralmente."
A representante do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Estado (Sinpro-RS) na escola, Margot Andras, confirma que houve a quitação. "Era para ser dia 5, pagaram dia 8 e sem multa", observa Margot. A legislação para quem tem carteira assinada no setor privado prevê que os salários devem ser pagos até o quinto dia útil. São 90 professores no Americano. A dirigente do Sinpro diz que o pagamento não atingiu todos os docentes do IPA. Além de receber fora do prazo, os profissionais relatam depósitos do FGTS que não teriam sido feitos. O Sinpro-RS ingressou na Justiça do Trabalho para exigir os direitos do quadro do Americano.   
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