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Coletivos voltam a circular em Porto Alegre e Região Metropolitana; Trensurb está parado
Jornal do Comércio
Ao descumprir determinações da Justiça, parte dos rodoviários e metroviários não trabalha nesta sexta-feira (29) em Porto Alegre, em razão do Dia Nacional de Paralisações e Manifestações. A data mobiliza trabalhadores de todo o País a parar os serviços para demonstrar a indignação contra o projeto de lei da terceirização e as medidas provisórias 664 e 665.
Ao descumprir determinações da Justiça, parte dos rodoviários e metroviários não trabalha nesta sexta-feira (29) em Porto Alegre, em razão do Dia Nacional de Paralisações e Manifestações. A data mobiliza trabalhadores de todo o País a parar os serviços para demonstrar a indignação contra o projeto de lei da terceirização e as medidas provisórias 664 e 665.
De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), circulam linhas do consórcio STS, cujos carros deixaram as garagens sob escolta policial desde o início da manhã. Os ônibus da Unibus começaram a circular às 7h. As garagens da Conorte e da Carris estiveram fechadas até às 8h45, após o horário saíram os primeiros coletivos do local.
Os bloqueios dos ônibus descumprem a decisão judicial que determina manutenção de 50% da frota nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h30min às 19h30min) e 30% nos demais horários.
9h02 - Ônibus já estão circulando na Capital. Serviço ainda deve demorar a normalizar. Foram 4h de paralisação no atendimento.
Quanto ao Trensurb, os metroviários pararam completamente o andamento do serviço de metrô. Segundo liminar do Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul, o descumprimento da medida acarretará em pagamento de multa diária de R$ 30 mil.
Em Canoas, também por volta das 8h45, os ônibus da Sogal e da Vicasa liberam os coletivos para circulação.
Além do transporte, os bancos não devem funcionar hoje em Porto Alegre, Camaquã, Pelotas, Vale do Caí e Vale do Paranhana. Paralisação também deve afetar as escolas estaduais e privadas.
Em razão da baixa circulação dos transportes públicos, as escolas de ensino privado foram orientadas a analisar as condições de suas localidades para decidir pela realização das aulas ou não, de acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no Estado. Enquanto que a rede estadual aderiu as paralisações. A principal recomendação para os pais é ligar para a escola antes de levar seu filho até o colégio.