Há cinco anos no mercado, a Muda Arquitetura Possível aposta em pacotes de projetos arquitetônicos

Escritório de arquitetura de Porto Alegre foca em projetos acessíveis e para espaços alugados


Há cinco anos no mercado, a Muda Arquitetura Possível aposta em pacotes de projetos arquitetônicos

Há cinco anos no mercado, a Muda Arquitetura Possível, escritório de arquitetura, tem o propósito de oferecer um serviço mais acessível no segmento. A história do negócio começou quando as proprietárias, Marina Pena e Carol Solaro, perceberam um nicho entre a arquitetura tradicional e a popular. “A arquitetura tradicional é sobre luxo, e a arquitetura popular é sobre salubridade do espaço, ter o mínimo. No meio disso, tem muita gente. Nossos familiares e amigos não consumiam esse tipo de serviço, então entendemos que era ali que queríamos trabalhar”, observa Marina, designer de interiores.Marina sempre sonhou com o próprio negócio. “A Muda sempre existiu. Ingressei na área já sabendo que íamos fazer a Muda”, lembra. Já Carol, mais conhecida como Sol, ainda na faculdade, percebeu que suas ideias divergiam do padrão. “Tinha muita afinidade com a Mari, que era de fora da arquitetura e a pessoa com quem eu realmente trocava. Inclusive, sentia que o que imaginávamos para o nosso negócio não era visto como arquitetura”, conta. Na época, Marina cursava Relações Internacionais e Administração Pública, mas logo migrou para o Design de Interiores. “Me encontrei no Design de Interiores. Fiz a faculdade sabendo que queríamos fazer a Muda”, afirma.
Há cinco anos no mercado, a Muda Arquitetura Possível, escritório de arquitetura, tem o propósito de oferecer um serviço mais acessível no segmento. A história do negócio começou quando as proprietárias, Marina Pena e Carol Solaro, perceberam um nicho entre a arquitetura tradicional e a popular. “A arquitetura tradicional é sobre luxo, e a arquitetura popular é sobre salubridade do espaço, ter o mínimo. No meio disso, tem muita gente. Nossos familiares e amigos não consumiam esse tipo de serviço, então entendemos que era ali que queríamos trabalhar”, observa Marina, designer de interiores.

Marina sempre sonhou com o próprio negócio. “A Muda sempre existiu. Ingressei na área já sabendo que íamos fazer a Muda”, lembra. Já Carol, mais conhecida como Sol, ainda na faculdade, percebeu que suas ideias divergiam do padrão. “Tinha muita afinidade com a Mari, que era de fora da arquitetura e a pessoa com quem eu realmente trocava. Inclusive, sentia que o que imaginávamos para o nosso negócio não era visto como arquitetura”, conta. Na época, Marina cursava Relações Internacionais e Administração Pública, mas logo migrou para o Design de Interiores. “Me encontrei no Design de Interiores. Fiz a faculdade sabendo que queríamos fazer a Muda”, afirma.
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Em junho de 2020, no auge da pandemia de Covid-19, as sócias deram início à empresa. Apesar das dificuldades, o momento foi oportuno para validar o modelo de negócio. “Tínhamos uma expectativa de fazer de uma maneira que a pandemia nos impossibilitava de fazer, que era estar mais junto, mais presente com o cliente”, explica Marina. Ainda assim, a atuação online ampliou horizontes. “Atendemos todo o Brasil, e já atendemos fora do País também”, acrescenta.

Desde o início, a Muda Arquitetura Possível apostou em pacotes fechados como diferencial. “Poder oferecer esses pacotes que as pessoas entram no nosso site e consultam os valores é fundamental para nós”, explica Sol. Ela lembra que, há cinco anos, esse formato ainda era pouco explorado no mercado. Entre os serviços, o principal é o Converse com a Muda, uma consultoria de 1h30min no valor de R$ 1,5 mil. “Nesta conversa, tratamos sobre tudo que a pessoa desejar, desde um cômodo específico até um apartamento inteiro”, detalha Sol.

Já o pacote Mude com a Muda, a partir de R$ 3,7 mil, contempla o projeto completo. “Layout, disposição dos móveis, definição do mobiliário. A cara do projeto, a decoração”, descreve Marina. A partir daí, o cliente pode adicionar serviços extras como lista de compras e acompanhamento de obra. O atendimento pode ser online ou presencial. “Essas trocas são muito ricas. Ficamos muito felizes toda vez que percebemos que aquela 1h30min fez diferença tanto em projetos residenciais quanto em comerciais”, afirma Marina.

Mais do que oferecer preços competitivos, a Muda Arquitetura Possível preza pela comunicação clara e personalizada. “É sobre entender as possibilidades daquela pessoa, entender o que faz sentido para ela. Não vai ser tudo novo, não vai ser tudo sobre marcenaria”, explica Sol. Essa abordagem respeita a realidade dos clientes, como destaca Marina. “Olhamos muitas referências e gostamos de tudo. Mas o que se aplica à minha realidade? O que se aplica ao meu dia a dia? Uma casa com filhos não tem como ser minimalista.” A arquiteta reforça que o objetivo é criar espaços duradouros. “Que a pessoa consiga realmente levar isso para a vida dela, não como uma tendência passageira, mas para que ela se reconheça no espaço ao longo do tempo.

Representatividade e acolhimento

Para as sócias, atender clientes pretos é uma das maiores conquistas da empresa. “Isso para mim é muito significativo. Já ouviu de vários clientes ‘não enxergava que podia contratar esse serviço. Ainda bem que eu conheci vocês'”, conta Marina.

Sol destaca o acolhimento como um diferencial. “Antes mesmo do projeto, as pessoas se sentem confortáveis para nos contar suas histórias. E vamos percebendo a importância do nosso trabalho”. Essa relação de confiança é fundamental, especialmente em relação à transparência financeira. “As pessoas falam ‘chegamos a conversar com outros escritórios, mas estávamos com vergonha de contar quanto tínhamos para realizar o projeto’”, relata Sol.
No auge da pandemia de Covid-19, as sócias deram início à empresa e apesar das dificuldades, o momento foi oportuno para validar o modelo de negócio | JÚLIA FERNANDES/ESPECIAL/JC
No auge da pandemia de Covid-19, as sócias deram início à empresa e apesar das dificuldades, o momento foi oportuno para validar o modelo de negócio JÚLIA FERNANDES/ESPECIAL/JC
Outra aposta da Muda é o olhar o atual contexto do cliente, sem distinção entre imóveis próprios ou alugados. “A gente não tem diferenciação. O espaço da pessoa pode ser alugado ou próprio: o trabalho e o olhar serão os mesmos”, explica Marina. Para ela, projeto não se resume a obras e marcenaria. “Projeto é pensar o espaço, entender aquilo e criar algo a partir da realidade da pessoa”.
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Sol complementa que o trabalho é pensado para ser realmente executável. “A maioria dos escritórios cobra barato, mas entrega projetos inviáveis. Um sofá de 20 mil reais, por exemplo. A maioria das pessoas não tem essa condição”, pontua. Para ela, sair do conceito de apenas ‘acessível’ para o ‘possível’ foi uma grande virada de chave. “Entendemos que o nosso olhar tem valor e que conseguimos apresentar algo que faça sentido e possa ser realizado”, diz.

Pensando no futuro, a Muda Arquitetura Possível planeja expandir sua atuação presencial para outras cidades. “Agora, vamos viajar para São Paulo justamente para isso, para ter esse contato presencial com mais clientes”, revela Marina.

O objetivo das sócias é seguir levando a arquitetura possível para ainda mais pessoas, sem abrir mão da escuta atenta e do olhar sensível que são marcas do escritório.