Soft skills - habilidades comportamentais como comunicação, relacionamento com a equipe e inteligência emocional - têm sido cada vez mais exigidas em entrevistas de emprego. Na outra mão, está o salário emocional, contrapartida das empresas que também não diz respeito a algo concreto, como uma remuneração financeira. O salário emocional trata de aspectos intangíveis, como reconhecimento e segurança emocional. Peço aqui uma licença poética para dizer que o salário emocional são as soft skills das empresas.
Hoje, na hora de buscar por uma posição no mercado de trabalho ou fazer um movimento de transição, as pessoas estão de olho na reputação das empresas. Há pesquisas e plataformas dedicadas a mensurar o quanto as empresas proporcionam ambientes agradáveis para se trabalhar. Pensando que, muitas vezes, passa-se mais tempo do dia no trabalho que em casa, estar em um ambiente positivo é fundamental. Uma remuneração financeira à altura da posição que se ocupa é item obrigatório. Já o salário emocional é o diferencial que pode fazer com que a tua empresa consiga reter os melhores talentos do mercado.