Na última edição do GE, trouxemos um conteúdo que gerou bastante engajamento em nossas redes sociais: a discussão sobre a escassez de negócios que operam 24 horas na Capital. Em entrevista com a economista-chefe da Fecomércio, Patrícia Palermo, ela destacou um ponto que chamou minha atenção: além de oferecer novos serviços ou produtos, é fundamental que o público crie o hábito de consumi-los.
Nesta edição, em celebração ao Dia Mundial Sem Carne, apresentamos na nossa central (pág. 4) uma seleção de restaurantes que oferecem opções de alimentação sem origem animal. Em uma das histórias, o Alan, proprietário do Aurora, comentou que mais da metade do seu público não é vegano. No entanto, com a popularização do tema, as pessoas têm se interessado cada vez mais pela dieta vegetariana e vegana, criando o hábito de consumir esses pratos. Esse exemplo reforça uma ideia que acredito ser crucial: além de pensar no produto ou serviço em si, é necessário investir na educação do público. Só assim um novo hábito pode ser consolidado. Afinal, a mudança de comportamento é um processo que exige tempo e informação.