Confira as dicas dos locais que a equipe do GE costuma frequentar e indica

Os lugares favoritos da equipe do GeraçãoE em Porto Alegre

Confira as dicas dos locais que a equipe do GE costuma frequentar e indica

Dica da Isa: Alcabar
Dica da Isa: Alcabar
Durante a enchente de maio, foi impossível não se sentir tocado pelas imagens de diversos espaços queridos da cidade sendo devastados. Uma das tantas imagens que me impactou foi do Alcabar - bar da cervejaria Alcapone no 4º Distrito - com água passando de 1,5m. Poucos dias antes, tinha ido até lá em busca de um lugar para celebrar o meu casamento. Apesar dos prejuízos, o Alcabar se reconstruiu e voltou a operar. Assim, realizei meu casamento por lá em novembro, com direito a muita comida boa e a cerveja da Alcapone que dispensa apresentações. A equipe abraçou a ideia com muito amor e tornou o dia ainda mais especial. Mas o Alcabar não funciona só para eventos: o bar abre de quarta-feira a sábado. A operação fica dentro da fábrica da cervejaria, então, além de tudo, é uma experiência imersiva para os amantes da bebida. Na gastronomia, o Alcabar aposta na parrilla e hambúrgueres. Mas destaco duas entradas que são ótimas pedidas. A croqueta de linguiça, que custa R$ 35,00 a porção com cinco unidades, e o bao de costela de porco, também por R$ 35,00. O bar, além das cervejas, oferece diversos drinks, em versões com e sem álcool. O Alcabar fica na travessa São José, nº 515, pertinho do Instituto Caldeira. Quando estiver pelo 4º Distrito, passa lá para tomar uma ceva e depois me conta como foi.

Cláudio Meireles, gestor do Alcabar, e Andrews Calcagnotto, sócio da Alcapone | EVANDRO OLIVEIRA/JC
Cláudio Meireles, gestor do Alcabar, e Andrews Calcagnotto, sócio da Alcapone EVANDRO OLIVEIRA/JC
Dica da Júlia: Terreiro Bar Ancestral

Além de contar histórias sobre os novos estabelecimentos que abriram suas portas em Porto Alegre, o GE também deu espaço para empreendimentos que estiveram na linha de frente no auxílio às vítimas da enchente. Entre os muitos negócios que pausaram suas operações para ajudar a comunidade atingida, destaco o Terreiro Bar Ancestral, que promoveu diversas ações solidárias. Tenho uma conexão cultural e religiosa com esse espaço e, além disso, sou uma grande admiradora das cervejas produzidas por lá. O bar oferece mais de 10 torneiras de chope, disponíveis em copos de 300ml, 500ml ou na jarra de 1,2L, ideal para compartilhar. O chope é produzido pela Cabocla Cervejas Artesanais, outro negócio liderado pelo casal de empreendedores que comanda o Terreiro. Minha cerveja favorita é a IPA, uma das melhores que já experimentei - ainda mais deliciosa quando acompanhada dos sambas ao vivo que animam o local. Entre os petiscos, destaco a Batata Alupô, uma releitura de uma oferenda ao Orixá Bará. O prato é composto por batatas rústicas, bacon, creme de queijo e farofa de dendê. Outro prato que merece menção é o Kaô Kabecilê, feito com purê de aipim, carne de panela, mostarda, queijo provolone e farofa de dendê. O atendimento acolhedor e a energia contagiante do Terreiro sempre me fazem querer voltar, seja para relaxar após uma semana de trabalho ou para celebrar momentos especiais. É um espaço que combina cultura, solidariedade e sabores incríveis, tornando cada visita uma experiência única.

Helena Legunes e Goger Moraes estão à frente do Terreiro Bar Ancestral  | EVANDRO OLIVEIRA
Helena Legunes e Goger Moraes estão à frente do Terreiro Bar Ancestral EVANDRO OLIVEIRA
Dica do Jamil: Nova Bréscia Lanches 

Na dica do ano passado, compartilhei com vocês a minha paixão pela culinária oriental e seus diferentes temperos e sabores. Neste ano, porém, depois de tudo que nosso Estado passou, decidi ser mais bairrista e falar do mais gaúcho dos lanches: o xis. É sempre surpreendente pensar que um lanche tão simples possa carregar uma mistura tão diversa de sabores e texturas. Além disso, existem muitas variações de xis: salada, coração, frango, calabresa. Isso permite que os empreendimentos focados no lanche brinquem com sua criatividade, criando sabores únicos. Quando se fala em xis em Porto Alegre, é impossível não pensar no Nova Bréscia Lanches. Liderado por Sérgio Sbardelotto, o negócio fica na avenida São Pedro, nº 1359, no São Geraldo, há mais de 37 anos. Além de muito saboroso, o xis é enorme, podendo ser dividido por duas ou mais pessoas. O negócio foi diretamente atingido pela enchente, ficando cerca de 20 dias fechado. Sérgio garante que o apoio de sua fiel clientela foi essencial para que o Nova Bréscia se mantivesse de pé. Isso representa tudo o que buscamos trazer aqui no GE: a importância que negócios têm na vida das pessoas. Por mais de três décadas, Sérgio serviu a população da região com todo carinho e, quando ele mais precisou, sua clientela não mediu esforços para retribuir todo esse carinho.

 Sérgio Sbardelotto é o fundador da Nova Bréscia Lanches | NATHAN LEMOS/ ESPECIAL/JC
Sérgio Sbardelotto é o fundador da Nova Bréscia Lanches NATHAN LEMOS/ ESPECIAL/JC
Dica da Sarah: Brita
Nesta edição especial do GeraçãoE, optamos por dar espaço aos empreendimentos, dentre os nossos favoritos, que foram impactados pelas enchentes de diferentes formas. Trago como dica aqui um bar que tem meu coração enquanto espaço e propostas, o Brita. O empreendimento fica no estacionamento ao lado da Cucko, na Cidade Baixa e, para além daquilo que o atingiu diretamente, destaco o compromisso do bar, que se mobilizou em auxiliar nos resgates, evacuação do bairro e atuou como ponto de coleta de doações. Acredito que não há como falar do Brita sem citar suas iniciativas. Inaugurado na pandemia, o bar nasce com uma proposta que se relaciona com o que eu acredito e com o foco do GE: ser um local para artistas e microempreendedores mostrarem seu trabalho. A programação conta exposições, intervenções artísticas e feirinhas. E o bar ainda me ganha no ambiente ao ar livre, formado pelas cadeirinhas de praia e as mesas feitas de pequenos tonéis sobre as britas do pátio, perfeito para provar as cervejas artesanais, drinks e petiscos do cardápio. No inverno, o local não perde em nada no quesito charme. Os tonéis são usados para acender pequenas fogueiras. Sem falar do simpático Brita, o felino tigrado que leva o nome do bar.

Thaís Gomes, Pedro Vieira e Fernanda Berté são sócios do Brita Bar | TÂNIA MEINERZ/JC
Thaís Gomes, Pedro Vieira e Fernanda Berté são sócios do Brita Bar TÂNIA MEINERZ/JC