Edgar Powarczuk é jornalista e autor do livro Eu-negócio: ferramentas para empreender no mercado existencial

Confira as dicas de empreendedorismo de Edgar Powarczuk

Edgar Powarczuk é jornalista e autor do livro Eu-negócio: ferramentas para empreender no mercado existencial

Num mercado de significados, que transaciona experiências para trazer sentido aos seus consumidores, os Eu-negócios precisam ter o que chamo de repertório existencial para entenderem onde estão metidos, fazerem boas escolhas e seguirem sustentavelmente competitivos. A experiência de vida e negócios mostra que precisamos ter um repertório de virtudes. No meu livro, mostro um repertório estruturado em sete virtudes que orientam escolhas de vida e tomadas de decisão.
Num mercado de significados, que transaciona experiências para trazer sentido aos seus consumidores, os Eu-negócios precisam ter o que chamo de repertório existencial para entenderem onde estão metidos, fazerem boas escolhas e seguirem sustentavelmente competitivos. A experiência de vida e negócios mostra que precisamos ter um repertório de virtudes. No meu livro, mostro um repertório estruturado em sete virtudes que orientam escolhas de vida e tomadas de decisão.
 1. A prática da prosperidade
Vivemos em um mercado de significados e interação, onde as escolhas vão além do gosto e preferência pessoal. Dessa forma, podemos esperar novos consumidores que escolhem um produto ou serviço pela forma como ele vai transformá-lo, impactar na sua vida e na sua forma de pensar (inclinações políticas, sociais e morais).
2. A prática da autoestima
Qual nossa principal defesa psíquica para esse mundo de performance e angústia, sendo eventualmente narcisos ou cercados de narcisistas transtornados? A administração da autoestima. A autoestima é uma virtude, portanto, uma prática.
3. A prática do teatro
Os Eu-negócios são capazes de entender a corrida dos ratos como um palco de atuação, e, assim, caracterizar o seu papel e escrever seu próprio roteiro.
4. A prática da ambição
A ambição é necessária. A falta de ambição leva a pessoa à letargia. Sem ambição não há evolução, criando um sentimento de infelicidade e não realização. A virtude da ambição encontra-se no controle da transição que experimentamos entre a posição letárgica e a histeria por status.
5. A prática da atenção
“Num mundo com tantas informações irrelevantes, clareza é poder”. Esta é a primeira frase de Yuval no livro em 21 lições para o século 21. O que ele quer dizer: aqueles que têm hábitos e estratégias para controlar a atenção, controlam a vida. Ou, como dizia o filósofo William James: “o drama da vida gira em torno da quantidade de atenção (um pouco mais ou um pouco menos) que ideias rivais podem merecer”.
6. A prática da filosofia
A construção de um repertório filosófico é fundamental para construir boas escolhas. O costume e a coragem de pensar por si mesmo vai ajudar a entender os movimentos da maré externos e internos. São os movimentos oscilantes que entendemos em nós mesmos e a nossa volta, que capturamos quando estamos numa negociação ou na gestão de funcionários.
7. A prática do Métis
A capacidade de monitorar os movimentos da mente e corrigir preconceitos e deficiências. Na mitologia grega, Métis é a deusa da saúde, proteção, astúcia, prudência e virtudes. O métis opera entre dois planos de realidade: de um lado a lógica, e, de outro lado a intuição, um mundo múltiplo.