Na última quarta-feira (30), o GeraçãoE participou de um dos painéis da 13ª edição do FDTthink, realizada pela Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências – Fundatec. Neste ano, o tema abordado foi a Flexibilidade Organizacional. Isadora Jacoby, editora-assistente do GeraçãoE, foi mediadora da conversa que teve como tema Empreendedorismo Flexível.
Para compor o painel, o GE convidou duas empreendedoras que tiveram seus negócios e vidas impactadas pelas enchentes de maio de 2024. Carolina Kader, nome à frente do Armazém do Confeiteiro, e Marina Anderle Giongo, responsável pela Cós - Costura Consciente, coletivo de moda sustentável de Porto Alegre. As empreendedoras discutiram sobre como é administrar negócios adaptáveis em um mercado em constante transformação.
Carolina comentou sobre a importância de uma boa relação com os fornecedores, que adiaram a cobrança de pedidos, no momento crítico que o negócio estava passando. “Antes de nós entrarmos em contato, eles nos ligaram dizendo ‘não precisa pagar nada, a gente vai parcelar todos os boletos, colocar para o fim do ano, ou no próximo’ e isso colaborou para a gente permanecer operando", lembra. A empreendedora ainda comentou sobre a importância de continuar se movimentando após momentos delicados.
A organização e novas estratégias foram pontos importantes para a reconstrução do negócio. A família Kader abriu em outubro uma segunda unidade, junto com seu novo estoque, para poder expandir o nome da marca e tirar o estoque de produtos do Centro Histórico. Segundo Carolina, o movimento foi positivo, já que atualmente a loja conquista públicos de diferentes perfis. “Queremos que 2024 seja reconhecido não só pela enchente que destruiu nossa banca, mas também pela expansão da nossa marca”, destacou a empreendedora.
Marina, da Cós - Costura Consciente, contou sobre a origem do negócio, que surgiu através de um projeto de extensão. “Hoje, nos entendemos como um ecossistema de impacto, mas a Cós surgiu como um grupo de costura voltado para moda sustentável”, explica. Com a construção de peças a partir de resíduos, o coletivo de costura sustentável estava endereçado no Vila Flores, que foi inundado. Antes das enchentes, Marina comentou que a marca passava por um período de falta de resíduos para produção de novas peças.
Ao mesmo tempo que buscavam um novo local para se alocar, a marca recebeu uma doação de 30 mil guarda-chuvas para produzir as jaquetas corta-ventos. “Lembro que no momento em que me ligaram falando que o caminhão estava indo com esse material, eu nem pensei como pagaria o custo de triagem”, lembrou. A partir de um financiamento coletivo, a Cós conseguiu em um mês pagar os custos da coleta, totalizado em R$ 17 mil. “Fico pensando se foi insanidade ou eu precisava colocar esse objetivo à frente para a gente correr atrás. E no fim foi um momento positivo da tragédia”, explicou.
Para compor o painel, o GE convidou duas empreendedoras que tiveram seus negócios e vidas impactadas pelas enchentes de maio de 2024. Carolina Kader, nome à frente do Armazém do Confeiteiro, e Marina Anderle Giongo, responsável pela Cós - Costura Consciente, coletivo de moda sustentável de Porto Alegre. As empreendedoras discutiram sobre como é administrar negócios adaptáveis em um mercado em constante transformação.
Carolina comentou sobre a importância de uma boa relação com os fornecedores, que adiaram a cobrança de pedidos, no momento crítico que o negócio estava passando. “Antes de nós entrarmos em contato, eles nos ligaram dizendo ‘não precisa pagar nada, a gente vai parcelar todos os boletos, colocar para o fim do ano, ou no próximo’ e isso colaborou para a gente permanecer operando", lembra. A empreendedora ainda comentou sobre a importância de continuar se movimentando após momentos delicados.
A organização e novas estratégias foram pontos importantes para a reconstrução do negócio. A família Kader abriu em outubro uma segunda unidade, junto com seu novo estoque, para poder expandir o nome da marca e tirar o estoque de produtos do Centro Histórico. Segundo Carolina, o movimento foi positivo, já que atualmente a loja conquista públicos de diferentes perfis. “Queremos que 2024 seja reconhecido não só pela enchente que destruiu nossa banca, mas também pela expansão da nossa marca”, destacou a empreendedora.
Marina, da Cós - Costura Consciente, contou sobre a origem do negócio, que surgiu através de um projeto de extensão. “Hoje, nos entendemos como um ecossistema de impacto, mas a Cós surgiu como um grupo de costura voltado para moda sustentável”, explica. Com a construção de peças a partir de resíduos, o coletivo de costura sustentável estava endereçado no Vila Flores, que foi inundado. Antes das enchentes, Marina comentou que a marca passava por um período de falta de resíduos para produção de novas peças.
Ao mesmo tempo que buscavam um novo local para se alocar, a marca recebeu uma doação de 30 mil guarda-chuvas para produzir as jaquetas corta-ventos. “Lembro que no momento em que me ligaram falando que o caminhão estava indo com esse material, eu nem pensei como pagaria o custo de triagem”, lembrou. A partir de um financiamento coletivo, a Cós conseguiu em um mês pagar os custos da coleta, totalizado em R$ 17 mil. “Fico pensando se foi insanidade ou eu precisava colocar esse objetivo à frente para a gente correr atrás. E no fim foi um momento positivo da tragédia”, explicou.