Cinco meses após serem atingidos pela enchente que invadiu o Mercado Público de Porto Alegre, o Armazém do Confeiteiro (@armazemdoconfeiteiro) abrirá sua primeira loja fora do Mercado. O Bom Fim abrigará a segunda unidade da marca, que tem como foco principal produtos de confeitaria e produtos naturais. A inauguração do estabelecimento ocorrerá no próximo sábado (19), a partir das 8h.
Carolina Kader e seus pais, Telmo e Débora Kader, estão à frente do empreendimento. De acordo com eles, faz um mês que assumiram o novo ponto e iniciaram as reformas. Além de oferecer os mesmos produtos da loja do Mercado, o novo local terá um mix de produtos mais diversificados, incluindo antepastos, sucos, chás, queijos e pães recheados. “A ideia é agregar conforme a necessidade do bairro”, comenta Telmo.
A família, que está há quatro gerações no Mercado Público, pretende levar um pouco da história do local para o bairro Bom Fim. “Estamos muito focados nisso, de trazer o sabor e a tradição do Mercado. No tempo em que estamos aqui fazendo a obra, muita gente passa dizendo que precisava de um local assim. Vamos começar trabalhando com baguetes e ciabattas recheadas e vamos abrir com essa demanda que já sentimos”, destaca Carolina.
Carolina Kader e seus pais, Telmo e Débora Kader, estão à frente do empreendimento. De acordo com eles, faz um mês que assumiram o novo ponto e iniciaram as reformas. Além de oferecer os mesmos produtos da loja do Mercado, o novo local terá um mix de produtos mais diversificados, incluindo antepastos, sucos, chás, queijos e pães recheados. “A ideia é agregar conforme a necessidade do bairro”, comenta Telmo.
A família, que está há quatro gerações no Mercado Público, pretende levar um pouco da história do local para o bairro Bom Fim. “Estamos muito focados nisso, de trazer o sabor e a tradição do Mercado. No tempo em que estamos aqui fazendo a obra, muita gente passa dizendo que precisava de um local assim. Vamos começar trabalhando com baguetes e ciabattas recheadas e vamos abrir com essa demanda que já sentimos”, destaca Carolina.
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Além do sonho de expandir a marca, a nova unidade surgiu a partir de uma necessidade e do receio de que um episódio como o de maio ocorresse novamente. O Armazém do Confeiteiro contabilizou um prejuízo de R$ 250 mil após a inundação. Segundo a família, após a tragédia, a ideia era estruturar o recomeço e pensar em novas estratégias. “Primeiramente, precisávamos abrir a banca e depois retirar o nosso estoque do Centro Histórico. O nosso estoque não foi diretamente atingido, porque estava no segundo andar de um prédio, mas perdemos produtos por validade e outros refrigerados, pois não podíamos acessar o local”, explica Carolina.
Após pesquisar e estudar o mercado, o trio entendeu que seria mais vantajoso desenvolver um estoque menor com uma nova loja. Com um investimento de cerca de R$ 30 mil, a família iniciou a reforma do novo ponto. “Dessa forma, aumentamos o faturamento, ganhamos mais um canal de vendas e, no caso de outra enchente, teríamos outro estabelecimento funcionando”, ressalta Carolina. Segundo a empreendedora, a partir desse movimento, a ideia é fortalecer o comércio de bairro e, em seguida, organizar o e-commerce e a logística da marca.
Débora destaca que, além de uma necessidade, a loja é um sonho da família. “É um momento muito desafiador, mas era algo que já pensávamos. Depois, houve a questão da enchente, que nos travou um pouco, mas agora é o momento de seguir em frente”, reflete.
Após pesquisar e estudar o mercado, o trio entendeu que seria mais vantajoso desenvolver um estoque menor com uma nova loja. Com um investimento de cerca de R$ 30 mil, a família iniciou a reforma do novo ponto. “Dessa forma, aumentamos o faturamento, ganhamos mais um canal de vendas e, no caso de outra enchente, teríamos outro estabelecimento funcionando”, ressalta Carolina. Segundo a empreendedora, a partir desse movimento, a ideia é fortalecer o comércio de bairro e, em seguida, organizar o e-commerce e a logística da marca.
Débora destaca que, além de uma necessidade, a loja é um sonho da família. “É um momento muito desafiador, mas era algo que já pensávamos. Depois, houve a questão da enchente, que nos travou um pouco, mas agora é o momento de seguir em frente”, reflete.
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De acordo com a família, a escolha do bairro se deu pela localização próxima à região central e pelo perfil do público, que tem a cultura de estar na rua, participar de feiras e frequentar comércios locais. “A gente sempre flertou muito com o Bom Fim. Moro perto e meus pais estão sempre aqui. É um consumidor que está de passagem, caminhando e querendo viver a experiência”, comenta. “E quem não é daqui vem para cá para viver a experiência do bairro”, completa Débora.
A nova unidade permitiu que os empreendedores aumentassem o número de funcionários, gerando mais empregos. A loja no Bom Fim contará com cinco colaboradores, enquanto a do Mercado Público permanecerá com seis, totalizando 11 funcionários. “Retomamos o número de empregos mais próximo do que tínhamos antes da pandemia e da enchente, porque, lá no Mercado, chegamos a ter 10 pessoas na loja. Voltamos para o patamar de empregos e a tendência é crescer”, afirma Telmo.
Carolina ressalta que a expansão da marca traz alívio e esperança para a família, que desde a pandemia de Covid-19 enfrenta desafios. “Fazia tempo que não via meus pais empolgados. Estamos, desde a pandemia, tentando nos reerguer, nos manter vivos, sobreviver. Poder pensar em um futuro para o Armazém do Confeiteiro, mesmo que seja uma estratégia de sobrevivência, também é significativo”, desabafa.
De acordo com a família, a escolha do bairro se deu pela localização próxima à região central e pelo perfil do público, que tem a cultura de estar na rua, participar de feiras e frequentar comércios locais. “A gente sempre flertou muito com o Bom Fim. Moro perto e meus pais estão sempre aqui. É um consumidor que está de passagem, caminhando e querendo viver a experiência”, comenta. “E quem não é daqui vem para cá para viver a experiência do bairro”, completa Débora.
A nova unidade permitiu que os empreendedores aumentassem o número de funcionários, gerando mais empregos. A loja no Bom Fim contará com cinco colaboradores, enquanto a do Mercado Público permanecerá com seis, totalizando 11 funcionários. “Retomamos o número de empregos mais próximo do que tínhamos antes da pandemia e da enchente, porque, lá no Mercado, chegamos a ter 10 pessoas na loja. Voltamos para o patamar de empregos e a tendência é crescer”, afirma Telmo.
Carolina ressalta que a expansão da marca traz alívio e esperança para a família, que desde a pandemia de Covid-19 enfrenta desafios. “Fazia tempo que não via meus pais empolgados. Estamos, desde a pandemia, tentando nos reerguer, nos manter vivos, sobreviver. Poder pensar em um futuro para o Armazém do Confeiteiro, mesmo que seja uma estratégia de sobrevivência, também é significativo”, desabafa.
Endereço e horário de funcionamento do Armazém do Confeiteiro
O Armazém do Confeiteiro está localizado na rua Fernandes Vieira, nº 648, no bairro Bom Fim. O estabelecimento funcionará de segunda a sábado, das 8h às 19h, e aos domingos, das 9h às 17h.
