A Casa Brasileira, confeitaria especializada em doces produzidos com insumos brasileiros, é novidade no Centro Cultural Vila Flores, no 4º Distrito de Porto Alegre. O negócio é comandado por Vinícius Muller, que se aproximou da cozinha durante a pandemia de Covid-19. O engenheiro civil de 26 anos percebeu que, mais do que consumir, sua paixão era cozinhar e desbravar ingredientes tipicamente brasileiros. Assim, a Casa Brasileira surgiu como delivery de comida com insumos nacionais típicos e, no último sábado (5), abriu seu ponto físico no Vila Flores.
Durante a pandemia, Vinícius descobriu o prazer de cozinhar e começou a experimentar receitas na cozinha de casa. “Gosto mais de cozinhar do que de vender”, confessa. Para cuidar da parte comercial, ele chamou seu tio Eduardo, que já tinha experiência em vendas e abraçou o projeto. Para a expansão para um ponto físico, a dupla convidou a mãe de Vinícius e irmã de Eduardo, Lu Muller.
Trazendo um conceito que une ingredientes típicos a produtos feitos com cuidado artesanal, Vinícius ressalta que o diferencial da Casa Brasileira é a valorização de ingredientes brasileiros, muitos deles pouco explorados no mercado local. Um dos destaques, segundo o empreendedor, é o cumaru, uma semente da Amazônia conhecida como “baunilha brasileira”. “Aqui no Brasil, quase ninguém conhece, mas é muito usada fora. Quis trazer isso para a marca”, explica Vinícius. Castanha de caju, jambu e butiá também são usados no cardápio.
Durante a pandemia, Vinícius descobriu o prazer de cozinhar e começou a experimentar receitas na cozinha de casa. “Gosto mais de cozinhar do que de vender”, confessa. Para cuidar da parte comercial, ele chamou seu tio Eduardo, que já tinha experiência em vendas e abraçou o projeto. Para a expansão para um ponto físico, a dupla convidou a mãe de Vinícius e irmã de Eduardo, Lu Muller.
Trazendo um conceito que une ingredientes típicos a produtos feitos com cuidado artesanal, Vinícius ressalta que o diferencial da Casa Brasileira é a valorização de ingredientes brasileiros, muitos deles pouco explorados no mercado local. Um dos destaques, segundo o empreendedor, é o cumaru, uma semente da Amazônia conhecida como “baunilha brasileira”. “Aqui no Brasil, quase ninguém conhece, mas é muito usada fora. Quis trazer isso para a marca”, explica Vinícius. Castanha de caju, jambu e butiá também são usados no cardápio.
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Vinicius Muller, empreendedor a frente da Casa Brasileira, comidas artesanais com ingredientes típicos que irá abrir seu primeiro ponto físico
EVANDRO OLIVEIRA/JC
Além de priorizar ingredientes nacionais, uma das preocupações de Vinícius estando à frente da cozinha é evitar o uso de ingredientes ultraprocessados. Em breve, os empreendedores pretendem oferecer um menu 100% orgânico. No cardápio, estão brownies, cookies e tortas de massa crocante, além de empanadas e tapiocas, que atendem ao público vegano. Na linha de bebidas, a cafeteria serve cafés, chás, e refrigerantes artesanais, sem adição de conservantes ou ingredientes artificiais. Para os fãs de drinks, os coquetéis à base de cachaça, como o feito com cachaça de jambu, prometem surpreender o paladar dos clientes, de acordo com Vinícius.
O envolvimento familiar é uma das características mais marcantes da Casa Brasileira. Além de Vinícius e Eduardo, Lu, que inicialmente ajudava nas operações caseiras, agora assume parte do atendimento ao salão. "Ela vai estar mais focada em cuidar do salão, mas também ajuda na cozinha quando necessário", explica Vinícius.
Outro ponto destacado por Vinícius e Eduardo é a curadoria dos cafés servidos na Casa Brasileira. Eduardo comenta que os grãos são provenientes de fazendas de diversos estados, incluindo Minas Gerais e Bahia. "Estamos experimentando e ajustando de acordo com a demanda. No início, teremos opções como espresso, carioca e cappuccino, e, com o tempo, podemos ampliar", acrescenta.
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Renovação no 4º Distrito
A escolha pelo Vila Flores também foi estratégica. "Nós queríamos um espaço que fosse mais do que apenas um ponto comercial, mas que tivesse uma energia que combinasse com a essência da Casa Brasileira", explica Eduardo. Mesmo após a enchente que atingiu a região, tio e sobrinho perceberam o potencial de revitalização da área. "Acreditamos que essa é uma oportunidade de trazer algo positivo para uma região que está se reerguendo, incentivar o retorno para o distrito criativo da cidade, que compreende vários bairros além do 4º Distrito, e queremos fazer parte desse processo", explica Vinícius.
De acordo com os empreendedores, a escolha do Vila Flores, no entanto, não se deu somente pelo match com o local. “Estrategicamente, pensei que poderíamos procurar nos lugares que foram afetados, pois muitos estabelecimentos fecharam, então teriam muitos locais disponíveis com um aluguel barato”, pontua Vinícius. Com formação na área da Engenharia Civil, o empreendedor avalia que teria condições de pensar em uma estrutura que, em caso de uma nova enchente, pudesse ser facilmente desmontada e transportada, ou mesmo que resistisse ao impacto da água.
De acordo com os empreendedores, a escolha do Vila Flores, no entanto, não se deu somente pelo match com o local. “Estrategicamente, pensei que poderíamos procurar nos lugares que foram afetados, pois muitos estabelecimentos fecharam, então teriam muitos locais disponíveis com um aluguel barato”, pontua Vinícius. Com formação na área da Engenharia Civil, o empreendedor avalia que teria condições de pensar em uma estrutura que, em caso de uma nova enchente, pudesse ser facilmente desmontada e transportada, ou mesmo que resistisse ao impacto da água.
Endereço e horário de funcionamento da Casa Brasileira
Em formato experimental, a Casa Brasileira funcionará de terça-feira a sábado, das 9h30min às 18h no Centro Cultural Vila Flores, na rua São Carlos, nº 753, no bairro Floresta. O local também funcionará durante eventos promovidos pelo Centro Cultural.
A Casa Brasileira é novidade no Vila Flores, no 4º Distrito
EVANDRO OLIVEIRA/JC