A Aidron (@aidron.ai), fundada em 2022, é uma startup que aplica IA na gestão de estoques e em outras operações cruciais para grandes empresas, especialmente no setor varejista. O objetivo é otimizar processos, prevendo demandas, a fim de evitar problemas como ruptura de estoques ou excesso de mercadorias. A startup, que faz parte do ecossistema do Tecnopuc, em Porto Alegre, nasceu da visão do sócio-fundador, Júnior Alves, que percebeu uma lacuna entre as tecnologias disponíveis e as reais necessidades do mercado varejista. Ele decidiu, juntamente com seu sócio, Rinaldo Montalvao, criar uma solução que unisse o poder da IA com um profundo conhecimento do setor.
A trajetória que levou à criação da Aidron começa com a experiência do fundador no varejo e, posteriormente, na área de tecnologia. "Fui do varejo durante muito tempo, e decidi sair para trabalhar em empresas de tecnologia", relata Júnior, destacando sua transição de desenvolvedor e sysadmin para o trabalho em produtos digitais. Em 2018, ele foi convidado por uma grande varejista brasileira para liderar um projeto de transformação digital. Nesse papel, foi responsável por usar IA para otimizar processos internos, melhorar a eficiência de estoque e maximizar as vendas. Foi nesse período que ele percebeu um problema recorrente: muitas das soluções tecnológicas disponíveis no mercado eram desenvolvidas por empresas que não entendiam profundamente o setor varejista.
Após três anos no projeto, decidiu sair de sua posição de liderança em uma grande empresa e fundar sua própria startup. O incentivo final veio de um ex-colega, que compartilhou a visão de unir tecnologia, IA e conhecimento do varejo para criar uma solução de alto impacto.
De acordo com Júnior, a Aidron utiliza IA para detectar oportunidades que podem passar despercebidas pelos gestores. A plataforma pode identificar que um determinado produto não está vendendo bem em uma loja física, porque os consumidores estão preferindo adquirir itens similares em e-commerces internacionais. "Seu concorrente não é mais a Magazine Luiza, sua concorrente é a Shopee", exemplifica.
O fundador destaca que a adoção da IA deve ser feita de maneira consciente e alinhada ao estágio de desenvolvimento de cada empresa. Ele relaciona a popularização da IA e a era da computação nas décadas de 1980 e 1990. "Essa mesma pergunta era feita sobre computadores: 'toda empresa vai precisar ter computadores?'", compara Júnior, destacando que a IA também precisa ser introduzida no momento certo em cada segmento.
Ele ressalta a importância de não adotar a IA apenas por seguir uma tendência, mas de entender como pode realmente ajudar a resolver problemas. "O grande ponto não é como devo aplicar IA no meu trabalho, mas como a IA pode tornar o meu trabalho mais produtivo", diz o fundador.
Júnior destaca que a empresa atende principalmente o setor de vestuário e calçadista, que, segundo ele, é bastante desafiador devido à complexidade no ciclo de coleções, onde as empresas precisam renovar entre 30% e 50% de seu sortimento a cada trimestre. Essa rotatividade cria uma necessidade urgente de ferramentas tecnológicas que ajudem a prever demanda e ajustar a oferta de maneira eficiente, algo que a IA pode fornecer.
Em relação a resistência a mudanças e novas tecnologias, Júnior destaca que muitas empresas não têm a tecnologia como parte central de seus negócios, o que torna mais difícil justificar investimentos em IA. "Não é que eles sejam tradicionais, é que a tecnologia está muito distante da realidade delas", comenta, usando o exemplo de um cliente do setor de postos de gasolina, onde o core business não está diretamente relacionado à tecnologia. A estratégia da empresa é criar mecanismos que tornem a adoção da IA mais acessível e menos arriscada, como oferecer o produto sem custo por três meses. Essa abordagem tem sido eficaz, de acordo com Júnior.
A trajetória que levou à criação da Aidron começa com a experiência do fundador no varejo e, posteriormente, na área de tecnologia. "Fui do varejo durante muito tempo, e decidi sair para trabalhar em empresas de tecnologia", relata Júnior, destacando sua transição de desenvolvedor e sysadmin para o trabalho em produtos digitais. Em 2018, ele foi convidado por uma grande varejista brasileira para liderar um projeto de transformação digital. Nesse papel, foi responsável por usar IA para otimizar processos internos, melhorar a eficiência de estoque e maximizar as vendas. Foi nesse período que ele percebeu um problema recorrente: muitas das soluções tecnológicas disponíveis no mercado eram desenvolvidas por empresas que não entendiam profundamente o setor varejista.
Após três anos no projeto, decidiu sair de sua posição de liderança em uma grande empresa e fundar sua própria startup. O incentivo final veio de um ex-colega, que compartilhou a visão de unir tecnologia, IA e conhecimento do varejo para criar uma solução de alto impacto.
De acordo com Júnior, a Aidron utiliza IA para detectar oportunidades que podem passar despercebidas pelos gestores. A plataforma pode identificar que um determinado produto não está vendendo bem em uma loja física, porque os consumidores estão preferindo adquirir itens similares em e-commerces internacionais. "Seu concorrente não é mais a Magazine Luiza, sua concorrente é a Shopee", exemplifica.
O fundador destaca que a adoção da IA deve ser feita de maneira consciente e alinhada ao estágio de desenvolvimento de cada empresa. Ele relaciona a popularização da IA e a era da computação nas décadas de 1980 e 1990. "Essa mesma pergunta era feita sobre computadores: 'toda empresa vai precisar ter computadores?'", compara Júnior, destacando que a IA também precisa ser introduzida no momento certo em cada segmento.
Ele ressalta a importância de não adotar a IA apenas por seguir uma tendência, mas de entender como pode realmente ajudar a resolver problemas. "O grande ponto não é como devo aplicar IA no meu trabalho, mas como a IA pode tornar o meu trabalho mais produtivo", diz o fundador.
Júnior destaca que a empresa atende principalmente o setor de vestuário e calçadista, que, segundo ele, é bastante desafiador devido à complexidade no ciclo de coleções, onde as empresas precisam renovar entre 30% e 50% de seu sortimento a cada trimestre. Essa rotatividade cria uma necessidade urgente de ferramentas tecnológicas que ajudem a prever demanda e ajustar a oferta de maneira eficiente, algo que a IA pode fornecer.
Em relação a resistência a mudanças e novas tecnologias, Júnior destaca que muitas empresas não têm a tecnologia como parte central de seus negócios, o que torna mais difícil justificar investimentos em IA. "Não é que eles sejam tradicionais, é que a tecnologia está muito distante da realidade delas", comenta, usando o exemplo de um cliente do setor de postos de gasolina, onde o core business não está diretamente relacionado à tecnologia. A estratégia da empresa é criar mecanismos que tornem a adoção da IA mais acessível e menos arriscada, como oferecer o produto sem custo por três meses. Essa abordagem tem sido eficaz, de acordo com Júnior.