A quarta loja da Charlie (@doceriadocharlie) em Porto Alegre se prepara para abrir as portas. A marca de doces também conta com um ponto em Florianópolis. O novo endereço, no bairro Moinhos de Vento, é o resultado de mais de dois anos de pesquisa e estudo de mercado.
Localizada em um casarão histórico de dois andares, a Charlie funcionará no primeiro andar como empório, padaria e cafeteria e deve começar a operar em novembro. O segundo pavimento do estabelecimento contará com duas salas de gestão e um espaço para eventos corporativos que poderá ser utilizado também como coworking ou para cursos e palestras.
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Tiago Schmitz, CEO da Charlie, conta que a operação passou por um processo difícil de reestruturação depois da pandemia de Covid-19. “Mudou a realidade dos negócios, mudou a realidade do mercado e a gente precisou entender onde a Charlie se encaixava. Tivemos que fazer um trabalho bem duro de gestão”, comenta Tiago. De acordo com ele, a pandemia fez com que a marca entendesse qual seria o caminho mais assertivo. “Tivemos que fechar a operação da Cidade Baixa, que era o pub, e a da Mariland, que era a loja conceito. Encerramos para poder nos adaptarmos ao que o cenário estava se colocando”, explica.
Nas pesquisas de consumo realizadas pela marca, a equipe passou a entender como a Charlie se colocava como negócio financeiramente. A partir disso, foi constatado os bairros da cidade com maior potencial de consumo, que poderiam receber lojas maiores com possibilidade de bons resultados. “Não só na parte doce, mas na parte de restaurante. Começamos a entender o foco, para onde olhamos”, explica. Segundo Tiago, a Charlie expandiu a partir de dois modelos de negócio. O primeiro relacionado às pequenas operações, como a loja do Bom Fim e o quiosque no Paseo Zona Sul. O segundo modelo precisava resgatar o conceito da marca, através de uma loja que desse direcionamento para operação.
Tiago Schmitz, CEO da Charlie, conta que a operação passou por um processo difícil de reestruturação depois da pandemia de Covid-19. “Mudou a realidade dos negócios, mudou a realidade do mercado e a gente precisou entender onde a Charlie se encaixava. Tivemos que fazer um trabalho bem duro de gestão”, comenta Tiago. De acordo com ele, a pandemia fez com que a marca entendesse qual seria o caminho mais assertivo. “Tivemos que fechar a operação da Cidade Baixa, que era o pub, e a da Mariland, que era a loja conceito. Encerramos para poder nos adaptarmos ao que o cenário estava se colocando”, explica.
Nas pesquisas de consumo realizadas pela marca, a equipe passou a entender como a Charlie se colocava como negócio financeiramente. A partir disso, foi constatado os bairros da cidade com maior potencial de consumo, que poderiam receber lojas maiores com possibilidade de bons resultados. “Não só na parte doce, mas na parte de restaurante. Começamos a entender o foco, para onde olhamos”, explica. Segundo Tiago, a Charlie expandiu a partir de dois modelos de negócio. O primeiro relacionado às pequenas operações, como a loja do Bom Fim e o quiosque no Paseo Zona Sul. O segundo modelo precisava resgatar o conceito da marca, através de uma loja que desse direcionamento para operação.
Tiago Schmitz, empreendedor à frente da Charlie, que abrirá nova filial em casarão no bairro Moinhos de Vento. GE
TÂNIA MEINERZ/JC
“Crescemos por esses pontos de loja pequena, que são fáceis de operar, que atendem a partir da nossa fábrica, mas precisávamos olhar para esse outro modelo”, afirma. Ainda em 2018, quando a doceria foi para o endereço do bairro Mont'Serrat, Tiago chegou a visitar o casarão histórico, mas sentia que não era a hora. “Pensei ‘nossa é uma casa antiga, teria que estruturar toda ela’ e entendi que não estávamos preparados para assumir um cartão postal como esse na época”, relata.
Novo espaço e desafios
O novo espaço conta com duas casas integradas e tombadas como patrimônio histórico do município. Localizada na Barão de Santo Ângelo, o casarão é uma das construções que está sendo preservada na região. “Fiquei muito encantado, porque tinha a questão de nós conhecermos a imobiliária e podermos negociar, pois eles conhecem bem o nosso trabalho e a nossa gestão”, conta. Além disso, assumir uma das casas históricas da via é simbólico para o empreendedor.
“Isso me encantou, de brilhar os olhos. É o nosso navio condutor com todos os elementos da marca em Floripa, da marca na Zona Sul, no Bom Fim, do que já foi na Cidade Baixa e que é no Mont'Serrat. Reunir tudo isso em um único lugar para o cliente que vem até aqui entender o nosso negócio como todo”, explica.
De acordo com Tiago, construir um negócio em uma casa histórica está sendo um desafio. Devido às legislações de segurança, foi necessário fazer uma nova escada no estabelecimento. “Nos deparamos no meio do caminho com a história da escada. Não estava previsto fazer uma escada nova por uma questão de segurança dos negócios, dos clientes e da equipe”, relata.
De acordo com Tiago, construir um negócio em uma casa histórica está sendo um desafio. Devido às legislações de segurança, foi necessário fazer uma nova escada no estabelecimento. “Nos deparamos no meio do caminho com a história da escada. Não estava previsto fazer uma escada nova por uma questão de segurança dos negócios, dos clientes e da equipe”, relata.
Neste ano, a Charlie comemora 10 anos de operação e Tiago celebra a expansão do negócio e a renovação após uma década de atividades. “Para mim, hoje, com 10 anos de negócio, poder ter apoio de todas as partes é algo muito legal e bonito. Saber que a gente conquistou esse respeito”, afirma.
Tiago Schmitz, empreendedor à frente da Charlie, que abrirá nova filial em casarão no bairro Moinhos de Vento. GE
TÂNIA MEINERZ/JC
De acordo com o empreendedor, o empório no primeiro andar irá oferecer pães, bolos, brownies, entre outras iguarias para opção take away. O ambiente da cafetaria comportará 65 pessoas na parte interna. A parte externa, na lateral do prédio, terá um jardim de inverno com mais 30 lugares. “O segundo andar tem duas salas que são de gestão. Hoje, a gente não tem uma sala para isso, então nossa contabilidade, nosso financeiro, nosso comercial, trabalha junto com os clientes da loja”, explica.
O espaço para eventos corporativos, também no segundo andar, comporta até 60 pessoas. O local poderá ser alugado por empresas que desejam realizar eventos com o serviço de cafeteria. “Quando não tiver locação corporativa vai funcionar como coworking. Também vamos promover cursos, que é o nosso braço social. Cursos de cafeteria, de empreendedorismo, algo que já fizemos nas comunidades, mas queremos trazer para cá”, conta Tiago, que sempre atrelou o seu negócio com atividades sociais.
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”Acho que é essa equação de trabalho social, de propósito e de não ser uma marca que se conecta só com consumo. Nos preocupamos com as pessoas que trabalham conosco, com as pessoas que consomem conosco, com a comunidade que a gente apoia no Morro da Polícia, então assim tem uma equação na Charlie que vai muito além de um negócio tradicional”, pontua.
Apesar de ainda não ter inaugurado o novo espaço, Tiago já olha para o futuro da marca, que segundo ele, não será expandida a partir de franquias. “Não vamos franquear, porque a gente tem muito receio de perder a qualidade do trabalho que a gente faz, do nosso propósito." Em 2025, há possibilidade de abertura de mais duas lojas em Florianópolis. No Rio Grande do Sul, a ideia é expandir na Região Metropolitana, além de apostar em outros bairros potenciais da Capital.
”Acho que é essa equação de trabalho social, de propósito e de não ser uma marca que se conecta só com consumo. Nos preocupamos com as pessoas que trabalham conosco, com as pessoas que consomem conosco, com a comunidade que a gente apoia no Morro da Polícia, então assim tem uma equação na Charlie que vai muito além de um negócio tradicional”, pontua.
Apesar de ainda não ter inaugurado o novo espaço, Tiago já olha para o futuro da marca, que segundo ele, não será expandida a partir de franquias. “Não vamos franquear, porque a gente tem muito receio de perder a qualidade do trabalho que a gente faz, do nosso propósito." Em 2025, há possibilidade de abertura de mais duas lojas em Florianópolis. No Rio Grande do Sul, a ideia é expandir na Região Metropolitana, além de apostar em outros bairros potenciais da Capital.
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