Empreendimento teve a produção e comercialização legalizadas em fevereiro de 2018

Primeira agroindústria de vinho colonial do Brasil marca presença na Expointer


Empreendimento teve a produção e comercialização legalizadas em fevereiro de 2018

A Piccola Cantina (@piccolacantina), localizada em Bento Gonçalves, foi a primeira agroindústria de vinho colonial no Brasil. Os produtores Auri e Diva Flâmia estão à frente do empreendimento, que teve a produção e comercialização legalizadas em fevereiro de 2018. A agroindústria marcou presença na 47ª Expointer, trazendo mais de 20 rótulos, entre vinhos de mesa, vinhos finos e sucos. “O público daqui gosta muito e elogia. Isso faz com que a gente continue com mais amor pelo trabalho que já temos”, relata Diva.A propriedade dos Flâmia tem 45 hectares, sendo 16 deles ocupados por parreiras, na comunidade São Valentim, no distrito de Faria Lemos. O casal sempre produziu vinhos de forma artesanal para consumo próprio. Segundo Diva, fazer vinhos é uma tradição familiar que passa de geração em geração. “Essa cultura vem dos nossos avós, passou para os nossos pais e nós demos continuidade. Nossos amigos que nos visitavam sempre gostaram muito e pediam que a gente produzisse para eles”, conta a produtora. Na época, o casal já frequentava algumas feiras locais, mas era impedido de comercializar os vinhos, pois o produto não era legalizado.
A Piccola Cantina (@piccolacantina), localizada em Bento Gonçalves, foi a primeira agroindústria de vinho colonial no Brasil. Os produtores Auri e Diva Flâmia estão à frente do empreendimento, que teve a produção e comercialização legalizadas em fevereiro de 2018. A agroindústria marcou presença na 47ª Expointer, trazendo mais de 20 rótulos, entre vinhos de mesa, vinhos finos e sucos. “O público daqui gosta muito e elogia. Isso faz com que a gente continue com mais amor pelo trabalho que já temos”, relata Diva.

A propriedade dos Flâmia tem 45 hectares, sendo 16 deles ocupados por parreiras, na comunidade São Valentim, no distrito de Faria Lemos. O casal sempre produziu vinhos de forma artesanal para consumo próprio. Segundo Diva, fazer vinhos é uma tradição familiar que passa de geração em geração. “Essa cultura vem dos nossos avós, passou para os nossos pais e nós demos continuidade. Nossos amigos que nos visitavam sempre gostaram muito e pediam que a gente produzisse para eles”, conta a produtora. Na época, o casal já frequentava algumas feiras locais, mas era impedido de comercializar os vinhos, pois o produto não era legalizado.
Os vinhos coloniais são feitos de forma mais artesanal. Diferentes dos vinhos finos, são mais jovens e levam pouco tempo para serem produzidos, pois não suportam o envelhecimento. Dessa forma, é ideal consumir a bebida logo após sua produção.

Em 2014, o casal iniciou a busca pela legalização dos vinhos de mesa produzidos pela agroindústria. “Procuramos a Emater para despertar o nosso interesse em legalizar, já que tínhamos bastante procura. O pessoal nos incentivou muito para que começássemos a dar andamento aos papeis, documentos, mas não conseguimos. A gente se sentiu um pouco frustrado na época, mas alguns anos depois conseguimos regulamentar”, relata a empreendedora.

A lei 12.959/2014 permite que propriedades rurais que cumpram determinados requisitos, entre eles o volume máximo fabricado de 20 mil litros ao ano e 100% das uvas de cultivo próprio, possam comercializar a bebida em suas propriedades e em feiras municipais. A partir dessa lei, em 2018, a Piccola Cantina conseguiu regulamentar os vinhos e passou a comercializar os rótulos.
LEIA TAMBÉM > LISTA: 5 queijos diferentes para experimentar na Expointer

“Como já tínhamos há tanto tempo a expectativa de que conseguiríamos, nunca desistimos de investir. O pouquinho de dinheiro que sobrava, nós comprávamos alguma coisa e investíamos em melhorias para poder chegar ao ponto de legalizar nossa agroindústria”, lembra Diva, que comemora o sétimo ano participando da Expointer.