Criada em 2017 por Matheus Dreher, a Dreher 1989 é uma marca de roupas manufaturadas com foco em peças masculinas. Com sua sede localizada no 4° Distrito, o empreendimento foi duramente afetado pela enchente e, cerca de quatro meses após a tragédia, organiza-se para reabrir as portas no bairro Rio Branco.
O foco da marca é o workwear - peças inspiradas em uniformes de trabalho. Assim, as camisas, calças, coletes e flanelas tem como diferencial um visual mais rústico, assemelhando-se às utilizadas por trabalhadores da indústria pesada do século passado. Outro fator que define a Dreher são as máquinas de costura utilizadas. Matheus produz suas peças em máquinas de costura da década de 1940, o que contribui ainda mais para o visual retrô da marca.
Um conceito tão autêntico fez com que a Dreher rapidamente criasse uma clientela variada. O empreendedor conta que a marca é muito procurada por outras empresas em busca de uniformes para seus funcionários, além de ter uma forte presença online, com vendas através do site.
O foco da marca é o workwear - peças inspiradas em uniformes de trabalho. Assim, as camisas, calças, coletes e flanelas tem como diferencial um visual mais rústico, assemelhando-se às utilizadas por trabalhadores da indústria pesada do século passado. Outro fator que define a Dreher são as máquinas de costura utilizadas. Matheus produz suas peças em máquinas de costura da década de 1940, o que contribui ainda mais para o visual retrô da marca.
Um conceito tão autêntico fez com que a Dreher rapidamente criasse uma clientela variada. O empreendedor conta que a marca é muito procurada por outras empresas em busca de uniformes para seus funcionários, além de ter uma forte presença online, com vendas através do site.
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Na sede do 4° Distrito, a Dreher também trabalhava com o conceito de showroom, onde os clientes poderiam fazer compras presenciais com hora marcada. Isso era algo que não agradava Matheus, que já tinha o sonho de contar com uma loja física aberta ao público. “Era com hora marcada para todo mundo, tanto o cara que queria comprar uma calça, quanto o que queria uniforme para a empresa. Aqui, vi a oportunidade de ter uma vitrine. A ideia é deixar a porta aberta e sempre ter alguém para atender. Notava que perdia muita venda daquele jeito. As pessoas não queriam marcar horário para comprar roupa”, explica Matheus.
Em maio deste ano, a Dreher, assim como outras operações do 4° Distrito, foi duramente atingida pela enchente. Matheus conta que a água chegou a 1,2 m de altura dentro de seu empreendimento. “Na rua, chegou um momento que eu não dava pé. No primeiro momento, focamos em ajudar o pessoal do bairro, doando roupa e comida. Depois, tomamos a decisão de entrar na loja, porque a previsão era de que a água iria subir. Quando entrei, a água estava quase chegando nas roupas. Subi tudo para o segundo andar e deu para salvar 90% do estoque”, lembra Matheus.
Na sede do 4° Distrito, a Dreher também trabalhava com o conceito de showroom, onde os clientes poderiam fazer compras presenciais com hora marcada. Isso era algo que não agradava Matheus, que já tinha o sonho de contar com uma loja física aberta ao público. “Era com hora marcada para todo mundo, tanto o cara que queria comprar uma calça, quanto o que queria uniforme para a empresa. Aqui, vi a oportunidade de ter uma vitrine. A ideia é deixar a porta aberta e sempre ter alguém para atender. Notava que perdia muita venda daquele jeito. As pessoas não queriam marcar horário para comprar roupa”, explica Matheus.
Em maio deste ano, a Dreher, assim como outras operações do 4° Distrito, foi duramente atingida pela enchente. Matheus conta que a água chegou a 1,2 m de altura dentro de seu empreendimento. “Na rua, chegou um momento que eu não dava pé. No primeiro momento, focamos em ajudar o pessoal do bairro, doando roupa e comida. Depois, tomamos a decisão de entrar na loja, porque a previsão era de que a água iria subir. Quando entrei, a água estava quase chegando nas roupas. Subi tudo para o segundo andar e deu para salvar 90% do estoque”, lembra Matheus.
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Assim, a procura por um novo espaço começou. O ponto escolhido foi uma espaçosa loja no Rio Branco, bairro pelo qual Matheus já nutria uma simpatia. “Vir para cá foi muito sobre a relação que eu já tinha com a vizinhança. Almoçava por aqui praticamente todo dia, então é um deslocamento que não preciso mais ter”, afirma. A nova loja conta com um amplo espaço, com bastante iluminação, sem paredes e poucas colunas. Segundo Matheus, é perfeito para colocar seu sonho de ter uma loja aberta ao público em ação. O espaço será dividido entre loja e fábrica, para que os clientes possam entrar e procurar peças à vontade.
Assim, a procura por um novo espaço começou. O ponto escolhido foi uma espaçosa loja no Rio Branco, bairro pelo qual Matheus já nutria uma simpatia. “Vir para cá foi muito sobre a relação que eu já tinha com a vizinhança. Almoçava por aqui praticamente todo dia, então é um deslocamento que não preciso mais ter”, afirma. A nova loja conta com um amplo espaço, com bastante iluminação, sem paredes e poucas colunas. Segundo Matheus, é perfeito para colocar seu sonho de ter uma loja aberta ao público em ação. O espaço será dividido entre loja e fábrica, para que os clientes possam entrar e procurar peças à vontade.
A marca utiliza marcas da década de 1940 em suas produções
NATHAN LEMOS/JC
O novo ponto fica na rua Francisco Ferrer, n° 484, e deve começar a operar em outubro. Até lá, o espaço serve exclusivamente para a produção de roupas, que já podem ser encomendadas online. Enquanto aguarda o fim das obras, Matheus se diz muito grato por sua clientela e garante que foram eles que o fizeram seguir em frente. “Deu pra ver que a gente tem muito cliente legal. Que seguiram comprando durante a enchente só para nos apoiar. Isso foi fundamental para não ficar naquela dúvida de 'será que eu continuo? Vou atualizar o LinkedIn e arranjar outro emprego'. Foi uma coisa parecida na pandemia, mas a gente conseguiu seguir em frente”, diz Matheus.
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