Foi pensando no poder de apostar em um nicho de mercado que Manoella Pesch fundou o Moo Veggie. A empreendedora de 30 anos está à frente do restaurante focado em comida vegetariana e vegana. O Moo está localizado em uma peça de 52m² na rua Demétrio Ribeiro, nº 466, no Centro Histórico, mas já tem data marcada para deixar o endereço rumo à expansão. A partir da segunda quinzena de setembro, o restaurante passará a ocupar os 140m² do número 784 da avenida Osvaldo Aranha, no bairro Bom Fim.
O empreendimento de Manoella nasceu de uma situação complexa: uma demissão em virtude do início da pandemia de Covid-19. A gaúcha conta que havia voltado recentemente de São Paulo, onde morou até 2019, para ingressar no curso de nutrição na Ufrgs. Com o retorno repentino, Manoella hospedou-se na casa da irmã e começou a trabalhar em um restaurante japonês. Com o início das restrições impostas pela pandemia, o restaurante optou por demitir a equipe em março de 2020.
O empreendimento de Manoella nasceu de uma situação complexa: uma demissão em virtude do início da pandemia de Covid-19. A gaúcha conta que havia voltado recentemente de São Paulo, onde morou até 2019, para ingressar no curso de nutrição na Ufrgs. Com o retorno repentino, Manoella hospedou-se na casa da irmã e começou a trabalhar em um restaurante japonês. Com o início das restrições impostas pela pandemia, o restaurante optou por demitir a equipe em março de 2020.
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Inicialmente, a Moo Veggie nasceu como uma forma de Manoella ter renda extra. Com um investimento de R$ 500,00 em equipamentos básicos e insumos, a empreendedora iniciou fazendo salgados veganos na cozinha de um apartamento que dividia com mais duas colegas de faculdade. "Comprei um depurador, uma chapa e os utensílios de cozinha. Um vizinho me emprestou um fogareiro e minha mãe me deu uma panela que foi a fritadeira da Moo por muito tempo", lembra. A produção inicial era somente de salgados, vendidos tanto prontos para consumo quanto congelados. Em pouco tempo, a demanda cresceu significativamente, levando a empreendedora a buscar outro local para a produção.
Operando somente como pegue e leve e delivery, Manoella sentiu-se insegura com o futuro da Moo Veggie no início de 2021, quando as restrições impostas pela pandemia levaram diversos negócios do segmento gastronômico a enxugarem operações. Para aumentar a renda do negócio, a empreendedora decidiu vender, uma vez por semana, hambúrgueres veganos. "Minha mãe faleceu na época e eu fui para o para o sítio do meu pai para dar um apoio. Lá, fiz os testes de hambúrguer. Quando voltei para Porto Alegre, fiz a primeira noite do hambúrguer", conta.
A ideia rapidamente popularizou-se entre o público fiel da Moo, que hoje vende entre 250 e 300 hambúrgueres por semana, além de uma média de 100 a 200 salgados. Todos os hambúrgueres da casa acompanham batata frita, o que levou Manoella a trocar a panela por uma fritadeira industrial devido ao grande número de vendas. O utensílio, no entanto, seguirá com a Moo no novo local, levando seu valor simbólico. O cardápio do local também conta com pizzas, sanduíches, panchos, petiscos e pratos quentes. A empreendedora, no entanto, ressalta: “o carro-chefe ainda é o hambúrguer”. O sabor mais vendido é o Jersey Agridoce, com pão australiano, cebola caramelizada, queijo muçarela vegano, blend de proteína de soja defumada, tomate, rúcula e maionese verde da casa, no valor de R$ 46,90. Os hambúrgueres partem de R$ 35,90 até R$ 48,90 e acompanham fritas. Demais quitutes partem de R$ 26,00.
Inicialmente, a Moo Veggie nasceu como uma forma de Manoella ter renda extra. Com um investimento de R$ 500,00 em equipamentos básicos e insumos, a empreendedora iniciou fazendo salgados veganos na cozinha de um apartamento que dividia com mais duas colegas de faculdade. "Comprei um depurador, uma chapa e os utensílios de cozinha. Um vizinho me emprestou um fogareiro e minha mãe me deu uma panela que foi a fritadeira da Moo por muito tempo", lembra. A produção inicial era somente de salgados, vendidos tanto prontos para consumo quanto congelados. Em pouco tempo, a demanda cresceu significativamente, levando a empreendedora a buscar outro local para a produção.
Operando somente como pegue e leve e delivery, Manoella sentiu-se insegura com o futuro da Moo Veggie no início de 2021, quando as restrições impostas pela pandemia levaram diversos negócios do segmento gastronômico a enxugarem operações. Para aumentar a renda do negócio, a empreendedora decidiu vender, uma vez por semana, hambúrgueres veganos. "Minha mãe faleceu na época e eu fui para o para o sítio do meu pai para dar um apoio. Lá, fiz os testes de hambúrguer. Quando voltei para Porto Alegre, fiz a primeira noite do hambúrguer", conta.
A ideia rapidamente popularizou-se entre o público fiel da Moo, que hoje vende entre 250 e 300 hambúrgueres por semana, além de uma média de 100 a 200 salgados. Todos os hambúrgueres da casa acompanham batata frita, o que levou Manoella a trocar a panela por uma fritadeira industrial devido ao grande número de vendas. O utensílio, no entanto, seguirá com a Moo no novo local, levando seu valor simbólico. O cardápio do local também conta com pizzas, sanduíches, panchos, petiscos e pratos quentes. A empreendedora, no entanto, ressalta: “o carro-chefe ainda é o hambúrguer”. O sabor mais vendido é o Jersey Agridoce, com pão australiano, cebola caramelizada, queijo muçarela vegano, blend de proteína de soja defumada, tomate, rúcula e maionese verde da casa, no valor de R$ 46,90. Os hambúrgueres partem de R$ 35,90 até R$ 48,90 e acompanham fritas. Demais quitutes partem de R$ 26,00.
Expansão para o Bom Fim
O crescimento da empresa levou Manoella a mudar a Moo para o atual ponto, na rua Demétrio Riveiro, no Centro Histórico. O espaço de 52m² foi ocupado em 2022 e em apenas dois anos não comporta o público que busca pelos quitutes veganos. “Muitos clientes estavam pedindo que abríssemos um ponto físico, porque é ruim ter somente o delivery. Tem uma galera que quer viver a experiência mais de perto. Então, fiz um evento para arrecadar dinheiro para comprar mesas e cadeiras e fui montando, antes não tinha nada aqui”, lembra Manoella.
O crescimento da Moo culminou na necessidade de expansão para um novo espaço, localizado na avenida Osvaldo Aranha. Com um investimento de aproximadamente R$ 100 mil, a nova sede da Moo promete não apenas aumentar a capacidade de produção, mas também proporcionar uma experiência mais acolhedora e instagramável para os clientes. "A expectativa é que a Moo ganhe ainda mais visibilidade e que possamos espalhar a palavra do veganismo da melhor forma possível", afirma Manoella.
A expansão é um marco importante para a empreendedora, que sempre foi cautelosa com a gestão financeira de seu negócio. "Mantive tudo em dia para aumentar o score e ganhar credibilidade com o banco", explica.
Mudando-se do Centro Histórico para o Bom fim, o nome Moo Veggie, que carrega simbolismo significativo, será mantido no local que busca, de acordo com a empreendedora, aumentar a visibilidade do negócio. A escolha da vaca como ícone reforça o compromisso com a vida animal. "A vaca é o animal mais consumido no Brasil. Aqui, ela está viva, fazendo o som que faz uma vaca quando está viva", explica Manoella.
Para o futuro, a expectativa é positiva, mas Manoella reconhece os desafios que vêm com o crescimento. "Construir resiliência e acreditar nos sonhos foram lições importantes. Hoje, sinto que meu trabalho é reconhecido, algo que muitas vezes não foi o caso na cozinha, especialmente como mulher", conclui.
A expansão é um marco importante para a empreendedora, que sempre foi cautelosa com a gestão financeira de seu negócio. "Mantive tudo em dia para aumentar o score e ganhar credibilidade com o banco", explica.
Mudando-se do Centro Histórico para o Bom fim, o nome Moo Veggie, que carrega simbolismo significativo, será mantido no local que busca, de acordo com a empreendedora, aumentar a visibilidade do negócio. A escolha da vaca como ícone reforça o compromisso com a vida animal. "A vaca é o animal mais consumido no Brasil. Aqui, ela está viva, fazendo o som que faz uma vaca quando está viva", explica Manoella.
Para o futuro, a expectativa é positiva, mas Manoella reconhece os desafios que vêm com o crescimento. "Construir resiliência e acreditar nos sonhos foram lições importantes. Hoje, sinto que meu trabalho é reconhecido, algo que muitas vezes não foi o caso na cozinha, especialmente como mulher", conclui.
O negócio, que atualmente opera no Centro Histórico, abrirá em setembro no Bom Fim
TÂNIA MEINERZ/JC
Ainda na Demétrio Ribeiro, o local opera de segunda-feira a domingo, das 18h às 22h30min, e aos sábados e domingos, das 11h30min às 15h. Com a inauguração da nova sede prevista para a primeira quinzena de setembro, a Moo Veggie também pretende expandir seu horário de funcionamento. No novo ponto, o negócio vai funcionar de segunda-feira a domingo, das 11h30min às 15h e das 18h às 23h.
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