A Bayadeira, ponto tradicional do bairro Bom Fim, em Porto Alegre, está passando por mais uma mudança. Fundada como uma livraria em 1938 e transformada em gráfica em 2011, o espaço, agora, reinventa-se como um centro comercial, adaptando-se às novas demandas do mercado local.
Lembrada por muitos por ser cenário do filme O Homem que Copiava, longa de 2003 dirigido pelo gaúcho Jorge Furtado, a gráfica onde trabalhava o personagem André, vivido por Lázaro Ramos, está de cara nova. Comandada pelo casal André Ricardo da Silva e Lilian Rodrigues Becker, a transição da Bayadeira começou em 2010, quando a dupla adquiriu a livraria de Jones da Silva Marona, filho do fundador da Bayadeira.
Embora o negócio tenha sido adquirido como livraria, o mercado editorial da Capital não atingiu as expectativas dos novos proprietários, que iniciaram, em 2011, uma primeira mudança de nicho. "Quando adquirimos a Bayadeira em 2010, chegamos a atuar como livraria por um ano e meio, mas o mercado ficou muito diferente. Diversificamos um pouco, indo para parte gráfica, porque não víamos mais no mercado de papelaria fora de uma rede como um benefício”, conta André.
Lembrada por muitos por ser cenário do filme O Homem que Copiava, longa de 2003 dirigido pelo gaúcho Jorge Furtado, a gráfica onde trabalhava o personagem André, vivido por Lázaro Ramos, está de cara nova. Comandada pelo casal André Ricardo da Silva e Lilian Rodrigues Becker, a transição da Bayadeira começou em 2010, quando a dupla adquiriu a livraria de Jones da Silva Marona, filho do fundador da Bayadeira.
Embora o negócio tenha sido adquirido como livraria, o mercado editorial da Capital não atingiu as expectativas dos novos proprietários, que iniciaram, em 2011, uma primeira mudança de nicho. "Quando adquirimos a Bayadeira em 2010, chegamos a atuar como livraria por um ano e meio, mas o mercado ficou muito diferente. Diversificamos um pouco, indo para parte gráfica, porque não víamos mais no mercado de papelaria fora de uma rede como um benefício”, conta André.
André Ricardo da Silva e Lilian Rodrigues Becker, proprietários da Bayadeira
TÂNIA MEINERZ/JC
Hub de negócios em ponto clássico do Bom Fim
No início de 2024, o casal deu mais um passo ao adquirir o prédio onde funciona a Bayadeira e o transformou em um centro comercial. "Dividimos o espaço em 10 lojas, sendo que a gráfica ocupa duas delas. As outras oito nós disponibilizamos para locação", diz o empreendedor. O Muka, cafeteria especializada em doces árabes, e a Criar, estúdio e loja colaborativa, estão em funcionamento no espaço desde abril. Em breve, o ponto deve ganhar novas operações.
O processo de modernização do espaço teve um investimento estimado em R$ 300 mil. "Ainda estamos finalizando algumas melhorias na loja, como a decoração, para oferecer um ambiente agradável aos clientes", comenta André.
Embora não tenha sido afetada diretamente, a Bayadeira também sofreu impactos com a enchente na Capital, que afetou o movimento do negócio. "Os dois últimos meses foram complicados, com uma queda significativa no movimento, mas já estamos vendo uma recuperação", afirma André.
Apesar da transição para o formato de centro comercial, a gráfica da Bayadeira continua a operar, com foco na impressão, plotagem de banners e adesivos. "Embora a digitalização tenha reduzido a demanda por papel, ainda há uma procura significativa pelos nossos serviços", destaca o proprietário. A gráfica foi posicionada como última loja da galeria como estratégia para que os clientes conheçam, além da gráfica, os novos negócios que ocuparão o número 1000 da avenida Osvaldo Aranha.
Embora haja uma mudança no que um dia foi o cenário de um dos filmes clássicos do cinema nacional, André acredita que o impacto do longa no negócio vem diminuindo com o tempo. "Algumas pessoas mais antigas ainda associam o nome ao filme, mas a nova geração não tem essa ligação. Hoje, a Bayadeira é mais conhecida pelo nome e pela história do que pelo layout mostrado no cinema", explica André, contando que muitos clientes da época da livraria vão até o local e compartilham memórias de infância, quando iam à loja para adquirir materiais escolares.
O processo de modernização do espaço teve um investimento estimado em R$ 300 mil. "Ainda estamos finalizando algumas melhorias na loja, como a decoração, para oferecer um ambiente agradável aos clientes", comenta André.
Embora não tenha sido afetada diretamente, a Bayadeira também sofreu impactos com a enchente na Capital, que afetou o movimento do negócio. "Os dois últimos meses foram complicados, com uma queda significativa no movimento, mas já estamos vendo uma recuperação", afirma André.
Apesar da transição para o formato de centro comercial, a gráfica da Bayadeira continua a operar, com foco na impressão, plotagem de banners e adesivos. "Embora a digitalização tenha reduzido a demanda por papel, ainda há uma procura significativa pelos nossos serviços", destaca o proprietário. A gráfica foi posicionada como última loja da galeria como estratégia para que os clientes conheçam, além da gráfica, os novos negócios que ocuparão o número 1000 da avenida Osvaldo Aranha.
Embora haja uma mudança no que um dia foi o cenário de um dos filmes clássicos do cinema nacional, André acredita que o impacto do longa no negócio vem diminuindo com o tempo. "Algumas pessoas mais antigas ainda associam o nome ao filme, mas a nova geração não tem essa ligação. Hoje, a Bayadeira é mais conhecida pelo nome e pela história do que pelo layout mostrado no cinema", explica André, contando que muitos clientes da época da livraria vão até o local e compartilham memórias de infância, quando iam à loja para adquirir materiais escolares.
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A dissociação com o filme não é temida pelos proprietários, que apostam no legado do nome e na renovação do local. “A Bayadeira como um todo vem se adequando ao tempo. Na época em tinha que ser livraria, ela foi e atendeu bem ao público, deixou uma marca nas pessoas da cidade. E quando isso não foi mais tão viável, ela se modernizou e passou a ser gráfica. Hoje, a gráfica ainda tem essa sua viabilidade, mas menor em função da digitalização, então reinventamos novamente”, explica André.
A dissociação com o filme não é temida pelos proprietários, que apostam no legado do nome e na renovação do local. “A Bayadeira como um todo vem se adequando ao tempo. Na época em tinha que ser livraria, ela foi e atendeu bem ao público, deixou uma marca nas pessoas da cidade. E quando isso não foi mais tão viável, ela se modernizou e passou a ser gráfica. Hoje, a gráfica ainda tem essa sua viabilidade, mas menor em função da digitalização, então reinventamos novamente”, explica André.
André Ricardo da Silva e Lilian Rodrigues Becker, proprietários da Bayadeira
TÂNIA MEINERZ/JC
Endereço e horário de funcionamento da Bayadeira
A Bayadeira segue na avenida Osvaldo Aranha, nº 1000, no Bom Fim. A operação é de segunda-feira a sábado, das 9h às 19h. Para quem tem interesse em alugar uma das lojas disponíveis no centro comercial, o contato pode ser feito presencialmente na gráfica, ou por telefone e WhatsApp (51) 99776-4242.