Criada pelas empreendedoras Adriana Lima e Patrícia Philips em 2020, a Abalô Conexões Plurais é um hub de conexões que busca fortalecer o empreendedorismo LGBTQIAPN+. Com cerca de 45 empresas cadastradas na plataforma, a iniciativa tem como missão oferecer produtos e serviços seguros para a comunidade.
A ideia da Abalô surgiu em 2019, quando Patrícia, uma mulher lésbica, cansou de se sentir incomodada na hora de comprar roupas. Pensando em evitar constrangimentos, ela procurou empreendimentos especializados em moda agênero. "Quando ia na seção masculina, me perguntavam se era para meu pai, marido ou namorado, nunca para mim. Por que eu não poderia usar uma camisa da seção masculina?", reflete.
A ideia da Abalô surgiu em 2019, quando Patrícia, uma mulher lésbica, cansou de se sentir incomodada na hora de comprar roupas. Pensando em evitar constrangimentos, ela procurou empreendimentos especializados em moda agênero. "Quando ia na seção masculina, me perguntavam se era para meu pai, marido ou namorado, nunca para mim. Por que eu não poderia usar uma camisa da seção masculina?", reflete.
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Ao comentar sua dor com Adriana, que também é uma mulher lésbica e trabalha com apoio a empreendedores há quase 20 anos, a dupla chegou a conclusão que isso não era um problema só de lojas de departamento. "Começamos a pensar que esse problema não estava só nas roupas, isso estava em diferentes ambientes", diz Adriana.
Após definida a ideia, a dupla realizou uma pesquisa com 200 pessoas, entre consumidores e empreendedores, da comunidade LGBTQIAPN+ para entender quais as demandas e dores em comum. "Fizemos uma pesquisa para verificar uma hipótese que tínhamos. Porque o empreendedor LGBTQIAPN+ empreende? Ele empreende por causa de um desejo, ou está tão preocupados com o preconceito no mercado de trabalho que entende que é melhor sair dali para colocar as suas habilidades em prática e fazer uma geração de renda? O resultado foi que mais de 80% dos empreendedores estavam fugindo do preconceito", conta Adriana.
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Ao comentar sua dor com Adriana, que também é uma mulher lésbica e trabalha com apoio a empreendedores há quase 20 anos, a dupla chegou a conclusão que isso não era um problema só de lojas de departamento. "Começamos a pensar que esse problema não estava só nas roupas, isso estava em diferentes ambientes", diz Adriana.
Após definida a ideia, a dupla realizou uma pesquisa com 200 pessoas, entre consumidores e empreendedores, da comunidade LGBTQIAPN+ para entender quais as demandas e dores em comum. "Fizemos uma pesquisa para verificar uma hipótese que tínhamos. Porque o empreendedor LGBTQIAPN+ empreende? Ele empreende por causa de um desejo, ou está tão preocupados com o preconceito no mercado de trabalho que entende que é melhor sair dali para colocar as suas habilidades em prática e fazer uma geração de renda? O resultado foi que mais de 80% dos empreendedores estavam fugindo do preconceito", conta Adriana.
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A Abalô surgiu no início de 2020, auge da pandemia de Covid-19, como um hub virtual. Assim, foi criada uma plataforma 100% online, onde empreendedores divulgam serviços, dos mais variados segmentos, que são seguros para a comunidade. Atualmente, a Abalô conta com 45 empresas cadastradas espalhadas por cinco estados brasileiros. Além de ser uma plataforma de divulgação de empreendedores, os membros são colocados em um grupo onde é estimulado o networking e são organizados workshops mensais sobre empreendedorismo. "Trazemos as pessoas de fora para falar de empreendedorismo para poder ajudar esses empreendedores", afirma Patrícia. A Abalô também busca facilitar a entrada das pessoas da comunidade no mercado de trabalho. Isso é feito através da iniciativa denominada pelas empreendedoras como Jobs pela Diversidade. Além de estimular os empreendedores que já fazem parte da plataforma a divulgarem suas vagas no site, Adriana e Patricia afirmam estar em contato com empresas de RH para que participem da iniciativa."Não adianta ter diversidade e não tem inclusão", pondera Patrícia. Saiba mais no Instagram (@abalonoexoeslgbt).