Luiz Carlos Bohn destaca que o momento é de apoio às marcas locais

"A inércia do consumo é mais prejudicial", diz presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RS


Luiz Carlos Bohn destaca que o momento é de apoio às marcas locais

Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RS, comenta que há uma divisão em relação aos comércios afetados pelas enchentes no Estado.O primeiro grupo é formado pelos negócios que foram inundados, sendo os mais impactados. Além de perder faturamento, perderam patrimônio, estrutura, máquinas, equipamentos e estoque. "Esse grupo representa uma grande parcela dos estabelecimentos afetados", comenta Bonh.Já o segundo grupo representa os que tiveram suas atividades reduzidas ou interrompidas em virtude de dificuldade de acesso, redução de disponibilidade de equipe e insumos. São locais que a água não chegou, mas os negócios estão parados.
Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RS, comenta que há uma divisão em relação aos comércios afetados pelas enchentes no Estado.

O primeiro grupo é formado pelos negócios que foram inundados, sendo os mais impactados. Além de perder faturamento, perderam patrimônio, estrutura, máquinas, equipamentos e estoque. "Esse grupo representa uma grande parcela dos estabelecimentos afetados", comenta Bonh.

Já o segundo grupo representa os que tiveram suas atividades reduzidas ou interrompidas em virtude de dificuldade de acesso, redução de disponibilidade de equipe e insumos. São locais que a água não chegou, mas os negócios estão parados.
LEIA TAMBÉM > Governo divulga levantamento parcial de danos aos negócios afetados

O terceiro e último grupo são aqueles estabelecimentos que foram impactados pelo ambiente de consternação que abalou o Estado. "As pessoas estão retraídas. Muitos desses locais estão parados, porque não sabem como recomeçar. Neste caso, precisamos ver se realmente vale a pena recomeçar", afirma. De acordo com Bohn, em situações como essa, é necessário um apoio de técnico de consultoria que consiga fazer essa análise. "É preciso avaliar e ver 'olha, já não estava legal. Será que vale a pena voltar agora?' Isso é uma análise fria, que nem sempre as pessoas têm condições de fazer', explica.

Há um mês, o Rio Grande do Sul vive com incertezas e com a preocupação de como será o próximo dia. Até aqueles, que não foram diretamente afetados, tiveram que mudar ou adaptar seus comportamentos. Muitos ficaram mais reclusos, deixando de consumir fora de casa e de realizar algum investimento por não saber como será o futuro. "Por mais incertezas e receios que se tenha, é importante fazer a economia girar. Claro que não vai comprometer o dinheiro que não tem. Comprar aqui, gastar ali, cuidando dos seus limites, mas a inércia do consumo é mais prejudicial", explica o presidente da Fecomércio-RS.
LEIA TAMBÉM > Para fortalecer a economia, negócios de Porto Alegre focam em produtos gaúchos

Bohn também destaca que, na hora de consumir, é importante olhar para a escolha de marcas. Segundo ele, basicamente, nos supermercados, quase 90% das marcas são gaúchas, e dar preferência a elas contribui para a economia do Estado.

"Existem campanhas fora do Estado que identificam produtos do Rio Grande do Sul. Estamos vendo as pessoas se engajarem e isso realmente faz muita diferença, é uma grande ação", conclui.