Trazendo bebidas internacionais e nacionais, a Casa Vasco tem mais 120 rótulos de vinhos e 80 de cachaças

Em casa dos anos 1950 no Bom Fim, bar e armazém de bebidas destaca rótulos de produtores gaúchos


Trazendo bebidas internacionais e nacionais, a Casa Vasco tem mais 120 rótulos de vinhos e 80 de cachaças

Localizado no bairro Bom Fim, a Casa Vasco, na rua Vasco da Gama, nº 207, abriu as portas em setembro de 2023. O espaço, instalado em uma casa dos anos de 1950, foi idealizado pelas irmãs Larissa e Carolina Teixeira e reúne armazém de bebidas, bar, café e gastronomia. Larissa é apaixonada pelo universo da cachaça e Carolina, pelos vinhos. As duas resolveram unir suas paixões e abrir seu primeiro negócio juntas. Trazendo bebidas internacionais e nacionais, a Casa Vasco tem mais 120 rótulos de vinhos e 80 de cachaças."Desde o início, tivemos a preocupação em democratizar o acesso aos vinhos. Temos desde vinho em taça até em garrafa com preços bem variados e acessíveis a várias pessoas", comenta Carolina. Além disso, as empreendedoras contam que procuram dar uma atenção especial aos produtores locais. "Temos muitos produtos de pequenos produtores locais e as pessoas vêm aqui e se encantam bastante, porque são rótulos que a gente vai atrás, que faz a curadoria. É um trabalho bem efetivo", afirma Larissa.
Localizado no bairro Bom Fim, a Casa Vasco, na rua Vasco da Gama, nº 207, abriu as portas em setembro de 2023. O espaço, instalado em uma casa dos anos de 1950, foi idealizado pelas irmãs Larissa e Carolina Teixeira e reúne armazém de bebidas, bar, café e gastronomia. Larissa é apaixonada pelo universo da cachaça e Carolina, pelos vinhos. As duas resolveram unir suas paixões e abrir seu primeiro negócio juntas. Trazendo bebidas internacionais e nacionais, a Casa Vasco tem mais 120 rótulos de vinhos e 80 de cachaças.

"Desde o início, tivemos a preocupação em democratizar o acesso aos vinhos. Temos desde vinho em taça até em garrafa com preços bem variados e acessíveis a várias pessoas", comenta Carolina. Além disso, as empreendedoras contam que procuram dar uma atenção especial aos produtores locais. "Temos muitos produtos de pequenos produtores locais e as pessoas vêm aqui e se encantam bastante, porque são rótulos que a gente vai atrás, que faz a curadoria. É um trabalho bem efetivo", afirma Larissa.
THAYNÁ WEISSBACH/JC


Devido às consequências da enchente que atingiu a Capital, o estabelecimento fechou as portas por 12 dias, pois ficou sem abastecimento de água. "Não fomos afetados pela inundação, mas com a falta de água e com funcionários com dificuldade de acessar o local, resolvemos não abrir. Além disso, percebemos uma baixa significativa no movimento", relata Carolina.
A empreendedora explica que voltar a operar é uma forma de apoiar os produtores, que tiveram seus vinhedos devastados, mas ainda estão com produtos estocados. "Nossos produtores estão pedindo para que a gente retome as atividades. Temos um parceiro ali de Faria Lemos, distrito de Bento Gonçalves, que está com produto agora, mas para o ano que vem o baque vai ser muito grande", afirma. De acordo com as irmãs, o negócio sempre teve como objetivo apostar em pequenos produtores gaúchos. Mensalmente, a Casa Vasco oferece uma degustação harmonizada com a presença de um pequeno produtor no espaço. Segundo elas, o objetivo é aproximar o produtor do consumidor final e fazer com que os rótulos sejam mais valorizados. "Tem um trabalho absurdamente grande por trás daquela garrafa. Cada rótulo de vinho ou de cachaça tem muita história e trabalho por trás", explica Carolina.
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No momento, as sócias estão organizando ações internas para estimular o consumo de produtos locais, mas, nos últimos dias, já percebem algumas mudanças no comportamento dos consumidores. "Tenho visto um movimento em busca dos rótulos do Estado. 'Eu quero comprar um presente, mas eu quero um vinho gaúcho.' E isso não era tão usual. Era um trabalho que a gente fazia de estimular que conhecessem os nossos produtos e, agora, o próprio cliente tem essa iniciativa", conta Carolina. A empreendedora destaca que o consumo não se deve somente por ser um vinho ou cachaça do Rio Grande do Sul, mas porque são produtos de excelente qualidade. "É sobre estimular esse comércio, mas também é se abrir a uma experiência que com certeza vai te encantar, porque são muito bons", diz.
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Além dos vinhedos, pequenos produtores de destilados também foram afetados. Parceira da Casa Vasco, a Casa Bucco, de destilados artesanais, sofreu com as inundações e deslizamentos de terra.

Por serem também um gastrobar, o estabelecimento está tendo de se readaptar com a falta de algumas mercadorias. "O nosso fornecedor de pão era do bairro Sarandi e agora está debaixo d'água. Nossas hortifrútis vinham do Lami, na Zona Sul, foram devastadas", lamenta. A ideia é fazer pequenas alterações nas refeições oferecidas para seguir com o cardápio atual. "São muitas famílias que dependem do nosso pequeno estabelecimento. Fornecedores, produtores e até os nossos próprios colaboradores. Por isso, precisamos manter as nossas atividades para fazer a roda girar e contribuir na reconstrução do nosso Estado", afirma Carolina.
THAYNÁ WEISSBACH/JC