Assim como na pandemia da Covid-19, a área da cultura foi duramente afetada pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. O setor é a única fonte de renda para muitas pessoas que perderam seu sustento de um dia para o outro, depois que várias regiões do Estado foram inundadas. Nas últimas semanas, Alice Castiel Ruas, produtora musical, sentiu algo semelhante ao que ocorreu em 2020, quando eventos e shows foram cancelados e bares e restaurantes fecharam as portas.
Vendo amigos e colegas perderem espaços, instrumentos de trabalho e oportunidades, Alice se juntou a outros produtores para encontrar uma solução para auxiliar os artistas prejudicados pela chuva. Assim nasceu o SOS Música, uma iniciativa independente focada em conectar e articular ações em prol do setor.
Vendo amigos e colegas perderem espaços, instrumentos de trabalho e oportunidades, Alice se juntou a outros produtores para encontrar uma solução para auxiliar os artistas prejudicados pela chuva. Assim nasceu o SOS Música, uma iniciativa independente focada em conectar e articular ações em prol do setor.
“Foi um reflexo de nossa experiência com a pandemia, que foi muito impactante para a área da cultura. A gente já está vacinado. Acho que esse momento das enchentes nos fez acendermos uma luz amarela”, relata Alice. O SOS Música pretende atender artistas da grande Porto Alegre através de três etapas: mapeamento de artistas atingidos pela enchente, articulação de doações e voluntários para limpeza, manutenção e primeiras ações de reparos nos espaços afetados, e por fim, conectar quem precisa com doações e parceiros interessados em ajudar.
De acordo com Alice, a equipe à frente da iniciativa fez um recorte pensando em estabelecimentos que geram renda para a música. Desde bares e casas de shows até escolas de música, estúdios, casas de técnicos e de professores que utilizam suas próprias residências para dar aula ou guardar instrumentos e equipamentos. “Por exemplo, a gente sabe que essa casa pode estar inundada. Vai danificar piano, guitarra, amplificador de som. E do que esses profissionais vão viver emergencialmente? Tivemos que pensar nisso”, explica.
De acordo com Alice, a equipe à frente da iniciativa fez um recorte pensando em estabelecimentos que geram renda para a música. Desde bares e casas de shows até escolas de música, estúdios, casas de técnicos e de professores que utilizam suas próprias residências para dar aula ou guardar instrumentos e equipamentos. “Por exemplo, a gente sabe que essa casa pode estar inundada. Vai danificar piano, guitarra, amplificador de som. E do que esses profissionais vão viver emergencialmente? Tivemos que pensar nisso”, explica.
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Apesar da vontade de contribuir com os artistas atingidos, o grupo sinaliza que teve receio de cair em um assistencialismo e garante que esse não é o objetivo da iniciativa. “Não realizamos políticas públicas, não é nosso dever. Entendemos que isso é uma responsabilidade do Estado. O projeto foi o resultado de um movimento da gente, enquanto sociedade civil”, reflete.
Apesar da vontade de contribuir com os artistas atingidos, o grupo sinaliza que teve receio de cair em um assistencialismo e garante que esse não é o objetivo da iniciativa. “Não realizamos políticas públicas, não é nosso dever. Entendemos que isso é uma responsabilidade do Estado. O projeto foi o resultado de um movimento da gente, enquanto sociedade civil”, reflete.
O projeto ainda está na fase de mapeamento dos atingidos. Posteriormente, o grupo irá arrecadar verbas através de Pix, mas com o intuito de comprar insumos que possam contribuir para a limpeza e reestruturação inicial dos espaços atingidos pela enchente. Além disso, a partir de contatos e parcerias fora do estado, os produtores pretendem encontrar parcerias com empresas de equipamento de som e instrumentos. “Também pensamos em como podemos dar visibilidade para os artistas daqui. Os eventos e festivais do Brasil vão ter que olhar para os artistas do Sul. Agora, temos que entender como faremos desse limão uma limonada”, comenta Alice.
Informações gerais sobre o SOS Música
As atualizações do SOS Música são divulgadas pelo Instagram da iniciativa (@sosmusicapoa). Os profissionais do setor impactos pelas enchentes podem preencher o formulário produzido pelo projeto.