Desde que pisou pela primeira vez em uma escola de samba, aos 8 anos, Junior Medina sabia que trilharia sua jornada nas quadras. Hoje, aos 40 anos, o músico é mestre de bateria na escola de samba Copacabana, no bairro Bom Jesus, em Porto Alegre, além de comandar um projeto social voltado a ensinar percussão para jovens da região.
A caminhada no meio carnavalesco foi extensa e de altos e baixos, garante Junior. Aos 14 anos, iniciou como ritmista na bateria da Copacabana; aos 18, passou a atuar como auxiliar de bateria da escola; com 19, participou da bateria da União da Vila do IAPI; dos 20 aos 22, foi auxiliar de bateria na Imperatriz Dona Leopoldina. Em 2011, voltou às origens para assumir a bateria da Copacabana, onde ficou até 2015, quando se afastou do Carnaval por dois anos. "É maravilhoso, mas é muito estresse, estava cansado, foi um tempo que não queria mais saber de Carnaval", lembra Junior. Em 2016, voltou para a Copacabana, onde segue como mestre de bateria.
"Hoje posso dizer que amo a escola em que estou trabalhando. A partir do momento em que tu encontras a tua escola, podes acabar fazendo além da tua função para ajudar, e fica bem corrido, mas é muita alegria viver esse dia a dia, é inexplicável", reflete o músico. "Quem não conhece e vai para conhecer, acaba ingressando e não quer mais sair. Pode até sair da Copacabana, mas vai para outra escola, isso é o Carnaval", define Junior sobre a paixão que o acompanha o ano todo. "Não tem como acordar e não pensar em Carnaval, na Copacabana. Se eu não entro dentro da quadra, pelo menos passo na frente todos os dias. É como se fosse um ímã".
A caminhada no meio carnavalesco foi extensa e de altos e baixos, garante Junior. Aos 14 anos, iniciou como ritmista na bateria da Copacabana; aos 18, passou a atuar como auxiliar de bateria da escola; com 19, participou da bateria da União da Vila do IAPI; dos 20 aos 22, foi auxiliar de bateria na Imperatriz Dona Leopoldina. Em 2011, voltou às origens para assumir a bateria da Copacabana, onde ficou até 2015, quando se afastou do Carnaval por dois anos. "É maravilhoso, mas é muito estresse, estava cansado, foi um tempo que não queria mais saber de Carnaval", lembra Junior. Em 2016, voltou para a Copacabana, onde segue como mestre de bateria.
"Hoje posso dizer que amo a escola em que estou trabalhando. A partir do momento em que tu encontras a tua escola, podes acabar fazendo além da tua função para ajudar, e fica bem corrido, mas é muita alegria viver esse dia a dia, é inexplicável", reflete o músico. "Quem não conhece e vai para conhecer, acaba ingressando e não quer mais sair. Pode até sair da Copacabana, mas vai para outra escola, isso é o Carnaval", define Junior sobre a paixão que o acompanha o ano todo. "Não tem como acordar e não pensar em Carnaval, na Copacabana. Se eu não entro dentro da quadra, pelo menos passo na frente todos os dias. É como se fosse um ímã".
A conexão com esse mundo e, em especial, com a música, tomou grandes proporções na vida de Junior. Hoje, ele comanda o projeto Os Bacaninhas, onde ensina a prática de instrumentos de percussão para jovens da comunidade. "Comecei tentando buscar aquelas crianças da comunidade mesmo. Sabemos que tem muitas crianças indo para o lado do crime, então vou atrás. Se precisar, dou um jeito de buscar e levar em casa, vou atrás dos recursos", afirma. Além da quadra, Junior vive o Carnaval em casa, já que praticamente toda a família está envolvida na escola. "A minha filha frequenta a Mini Divas, o meu afilhado é meu diretor de bateria, minha outra filha toca chocalho na bateria, minha esposa dança na frente da bateria." Neste ano, o desfile da Copacabana contará com 2 mil pessoas, sendo 26 alas e quatro carros.