A história do bairro Praia de Belas
Há diversas histórias sobre a origem do nome Praia de Belas, porém está documentado que, por volta de 1839, Antônio Rodrigues de Belas, construiu uma estrada que levava até a praia. No bairro, encontra-se o Monumento aos Açorianos que faz homenagem os 60 casais que aqui se instalaram em 1752. A escultura mede 17 metros de altura e 24 metros de comprimento e foi projetada pelo porto-alegrense Carlos Gustavo Tenius. É no bairro Praia de Belas que se encontra o Parque Marinha do Brasil, com seus mais de 70 hectares e inaugurado em 1978. É nele que se vê um belo espelho d 'água, bosques de árvores nativas e exóticas, além do Jardim das Esculturas, com obras permanentes de diversas Bienais do Mercosul. O bairro, aliás, é recheado de áreas verdes e de lazer, que, entre outros, possui em seus limites o Parque Harmonia; Anfiteatro Pôr do Sol; Parque Moacyr Scliar, conhecido por todos como orla.
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Dicas para curtir o bairro
Num misto de loja de conveniência e múltiplas facilidades o @alegrowoficial presente há um ano na nova orla, tem se tornado point de encontro entre amigos. Seu espaço é todo decorado com grafismos que remetem a letras de canções da saudosa Elis Regina.
A primeira unidade no RS da rede Pecorino, fica no segundo piso do Praia de Belas Shopping e apresenta dos clássicos pratos à base de massas e risotos à uma carta de drinks e digestivos típicos do país de Leonardo da Vinci.
Presente também na região, @imperadoresdosamba_ trará como enredo no próximo carnaval a ancestralidade africana com "Somos Filhos de Rainhas e Reis". Já a co-irmã do bairro, @academiadesambapraiana fará justa homenagem com o "Sopapo Poético para Giba-Giba".
Da sopa ao churrasco, Garcias é ponto clássico de Porto Alegre desde 1986
O restaurante já chegou a vender 1,8 mil refeições por dia, mas hoje opera em formato mais enxuto
Inaugurada em 1986, a Churrascaria Garcias é um dos negócios mais clássicos de Porto Alegre. O restaurante oferece churrasco, bufê, rodízio de pizzas e opções variadas à la carte, como carreteiro, petiscos, massas e sopas - um dos carros-chefes da época em que a Garcias atendia na madrugada e vendia 1,8 mil refeições por dia. Desde 2018, no entanto, o setor gastronômico enfrenta turbulências, e a operação acontece em formato mais enxuto, servindo cerca de 450 refeições diárias.
Quem analisa esse cenário é Nedí Piovesani, proprietário da Churrascaria Garcias ao lado de Clair Lúcio Hentz, Deoclécio Rissi e Nedio Piovesani. Os sócios adquiriram a marca em 1997. À época, o restaurante já operava há 11 anos e contava com o prestígio da clientela local, como recorda Nedí. "Compramos a marca, mas acabamos não trocando o nome, porque já era bem popular, trabalhava a noite toda."
Além do domínio, o horário de atendimento, que começava às 11h e terminava às 7h, também foi preservado pelos empreendedores. "Eram três turnos de funcionários. Diria que ficamos mais de 10 anos sem chavear a porta da frente. Não fechava no Natal, no Ano Novo, na Páscoa", lembra Nedí. O motivo para adotar o formato quase ininterrupto de funcionamento partia de uma demanda da clientela. "Era muito boemia, pessoal que vinha depois das festas que aconteciam no Clube da Saudade, no Chipp's. Também vinham muitos médicos e policiais plantonistas. Todo mundo queria tomar a sopa, que era muito famosa."
Além do domínio, o horário de atendimento, que começava às 11h e terminava às 7h, também foi preservado pelos empreendedores. "Eram três turnos de funcionários. Diria que ficamos mais de 10 anos sem chavear a porta da frente. Não fechava no Natal, no Ano Novo, na Páscoa", lembra Nedí. O motivo para adotar o formato quase ininterrupto de funcionamento partia de uma demanda da clientela. "Era muito boemia, pessoal que vinha depois das festas que aconteciam no Clube da Saudade, no Chipp's. Também vinham muitos médicos e policiais plantonistas. Todo mundo queria tomar a sopa, que era muito famosa."
Em 2007, no entanto, a concentração do movimento da Garcias passou da madrugada para a noite. O acréscimo do rodízio de pizzas ao cardápio foi o estopim para a mudança. "Em dia de semana, a fila dobrava a esquina. Era incrível a quantidade de gente, foi o nosso auge", diz Nedí. Naquele momento, o empreendimento comportava 800 pessoas, empregava cerca de 120 colaboradores e estava dividido em dois endereços. A operação original, que atendia das 11h às 7h e oferecia bufê, churrasco e à la carte, ficava na avenida Praia de Belas, nº 618. O novo braço do empreendimento, que foi inaugurado em 2007 para dar ênfase ao rodízio de pizzas, estava situado na avenida Praia de Belas, nº 640.
"Antes, entre os dois pontos, tinha uma academia, duas oficinas, uma ferragem e um supermercado. Com o passar dos anos, fomos adquirindo as lojas e aumentando a Garcias. Em 2013, quando já eram duas casas grandes e não tinha mais academia, oficina, surgiu a oportunidade de comprarmos o prédio todo, unindo as duas casas em uma só", explica Nedí. Foi nesse período que a Garcias passou a ocupar toda a esquina da avenida Praia de Belas com a rua Barão do Gravataí, como segue até agora.
A atual Churrascaria Garcias
Hoje, no entanto, o restaurante não opera mais durante a madrugada, concentrando o faturamento no horário do almoço. "O poder aquisitivo do nosso cliente caiu bastante. Isso prejudicou bastante a noite. Ao meio-dia, o pessoal vem, porque está trabalhando. Estamos muito bem localizados, de frente para a Brigada, para os Bombeiros. No auge, a Garcias ficava toda fardada. Hoje, eles ainda almoçam aqui, mas uma, duas vezes por semana. Também recebemos muita gente do interior que vem para os órgãos públicos próximos daqui, como o Tribunal e o IPE, e os clientes fixos, que estão conosco desde 1997", analisa Nedí, que enxerga o ponto comercial como essência de um empreendimento.
Para manter um negócio relevante no mercado, como segue apontando o sócio, também é preciso realizar constantes investimentos. "Tem que se atualizar. Não pode deixar a casa muito deteriorada, ultrapassada. O negócio vai mudando e tu tens que mudar junto". O projeto que está na mira de Nedí é a ampliação do estacionamento da Garcias. Hoje, o local comporta até 50 veículos. A proposta é triplicar essa capacidade.
Para manter um negócio relevante no mercado, como segue apontando o sócio, também é preciso realizar constantes investimentos. "Tem que se atualizar. Não pode deixar a casa muito deteriorada, ultrapassada. O negócio vai mudando e tu tens que mudar junto". O projeto que está na mira de Nedí é a ampliação do estacionamento da Garcias. Hoje, o local comporta até 50 veículos. A proposta é triplicar essa capacidade.
A tele-entrega também foi um fator relevante para a permanência da Garcias no segmento. "Durante a pandemia, tiveram meses que mantivemos o faturamento padrão da casa só com o delivery." O serviço existe desde 1997, mas vem crescendo nos últimos anos, como percebe Nedí. O modelo está disponível no iFood e telefone (51) 99926-3519.
Cardápio e informações gerais
Nas alternativas à la carte, o destaque, segundo Nedí, é o Kit Garcias, que serve quatro pessoas e leva costela, vazio, lombo de porco, salsichão, sobrecoxa, polenta, salada mista e maionese. O prato custa R$ 180,00. A sopa, opção clássica do período em que a Garcias ainda operava durante a madrugada, segue no cardápio e é comercializada a partir de R$ 46,00.
A Churrascaria Garcias funciona todos os dias, das 10h30min às 23h30min.
A Churrascaria Garcias funciona todos os dias, das 10h30min às 23h30min.
Operando desde 1985, Mek Aurio consolida novo ponto em viaduto do Praia de Belas
A tradicional lanchonete participa de projeto-piloto da prefeitura de Porto Alegre para a revitalização de áreas públicas
Comer um xis e tomar uma cerveja no Mek Aurio é parte de uma tradição – e até superstição – para muitos colorados que frequentam o Beira-Rio. A lancheria foi inaugurada no entorno do estádio em 1985. Durante a preparação para a Copa do Mundo de 2014, no entanto, o negócio foi retirado do endereço e passou a operar em um food truck. Em 2022, o Mek Aurio regressou a um ponto fixo no bairro Praia de Belas, com um contêiner no Viaduto Dom Pedro I.
O local recebeu mesas, cadeiras, banheiros, pinturas, iluminação e plantas, além da nova operação da tradicional lancheria. Trata-se de um projeto-piloto da prefeitura de Porto Alegre para a revitalização de áreas públicas, como explica Aurio Giovanella, proprietário do empreendimento e responsável pela realização das obras. “As pessoas não costumam frequentar os viadutos. Aqui era depósito de lixo, tinha barata. E eu queria dar vida ao viaduto. Fiz uma proposta para cuidar daqui e colocar um negócio”, destaca. O contêiner do Mek Aurio foi inaugurado em julho de 2022. “Tinha uma expectativa alta quando vim para cá, e isso se concretizou. Estamos trabalhando muito bem.”
A tradição do negócio foi ponto-chave para a consolidação do novo endereço. A lancheria foi inaugurada em 1985. À época, Aurio havia recém-chegado à Capital. O empreendedor é natural de Bela Vista do Fão, região que hoje pertence ao município de Marques de Souza. Ele tinha 18 anos quando começou a produzir xis em um trailer no entorno do Beira-Rio. “Tenho amor pelo bairro, pela cidade. Faz parte da minha história de vida.”
Os torcedores colorados – e até mesmo alguns jogadores, como conta o sócio – também nutrem esse sentimento de carinho pelo Mek Aurio. Muitos clientes ficaram com saudade do xis quando o negócio foi demolido e retirado da região em 2014. “Deveria voltar depois da Copa, mas não cumpriram o contrato. Fiquei pagando meus funcionários por seis meses, mesmo sem trabalhar”, lembra. A lancheria voltou a funcionar em 2015, em um food truck, operação itinerante que visitava os jogos do Internacional e outros eventos em feiras e parques. Foi então que, em 2022, o Mek Aurio transferiu-se para debaixo do Viaduto Dom Pedro I, ao lado do Parque Marinha do Brasil.
As mudanças não ficam restritas ao formato do negócio – que se aventurou por operações fixas e ambulantes. O bairro Praia de Belas também passou por transformações durante os 38 anos de operação do Mek Aurio. “Foi chegando a Orla, o BarraShoppingSul, o Praia de Belas Shopping, o novo Beira-Rio. O bairro cresceu muito. Isso trouxe mais comércio e movimento”, observa Aurio. Além disso, alterou-se o perfil do torcedor que frequenta o estádio. “O público de jogos não é o mesmo de antigamente. Tinha uma alegria a mais, era um evento ir ao Beira-Rio. Hoje, não tem essa mesma empolgação.”
Apesar disso, os colorados seguem frequentando – e muito – o Mek Aurio. No entanto, o faturamento da operação já não depende mais das partidas e dos shows realizados no estádio. O negócio conserva uma clientela fixa, conquistada devido à tradição do xis e da cerveja. “Por trabalhar próximo ao Beira-Rio, da torcida, não tem como não ser vinculado. Tem muito carinho. Mas também temos o público do dia a dia.
O espaço, aliás, também costuma receber gremistas. “Em dias de jogos do Grêmio, o Mek Aurio fica azul. As pessoas vêm comer xis, que é o que importa. Não tem restrição. Na equipe, temos gremistas e colorados. Gremista serve colorado, e colorado serve gremista. Atendemos todo mundo”, comenta o sócio, que se declara colorado.
Mek Aurio também comanda churrasquinho no mesmo ponto do bairro
Quem também opera debaixo do Viaduto Dom Pedro I, no bairro Praia de Belas, é o Churrasquinho D’Galeto & Gato. O negócio fixou-se no endereço em 2006. À época, as vendas aconteciam em uma Kombi. Tio Osório, como é conhecido pela clientela, é o idealizador do empreendimento, clássico entre os torcedores do Internacional que frequentam o estádio Beira-Rio.
No entanto, devido a problemas de saúde, Tio Osório acabou se afastando das atividades em 2020, quando Aurio Giovanella, nome à frente do Mek Aurio, adquiriu a marca. Com a revitalização do viaduto em 2022, o funcionamento do Churrasquinho passou a acontecer em um contêiner, com acréscimo de mesas, cadeiras, banheiros, pinturas, iluminação e plantas. O modelo é parecido com aquele aplicado ao Mek Aurio. “Continua sendo um churrasquinho de rua, mas hoje tu podes chegar, sentar e comer”, destaca Aurio sobre a nova gestão do Churrasquinho D’Galeto & Gato, referência em espetinhos no bairro Praia de Belas.
O espaço funciona todos os dias, das 17h30min à meia-noite, e tem como um dos carros-chefes o espetinho com três coxas e três sobrecoxas de frango. São cerca de 800g de galeto. “Quase nem é mais espetinho”, brinca Aurio. A opção custa R$ 30,00. Além disso, estão disponíveis alternativas de churrasquinhos de coração de galinha, carne, misto, queijo coalho e pão de alho. As opções de carne têm cerca de 200g. “É tudo carne de primeira. Usamos o miolo da alcatra, o coração é o graúdo limpo”, descreve Aurio. Os espetinhos partem de R$ 6,00.
Além do espaço comercial, o Churrasquinho D’Galeto e Gato conta com uma horta própria. Nela, são cultivadas plantas usadas no tempero dos espetinhos.
Administradora do Beira-Rio busca fomentar a cultura e os negócios da Capital
Inaugurado em 1969, o estádio é uma importante agenda econômica da região
O icônico Estádio José Pinheiro Borda, popularmente conhecido como Beira-Rio, é um dos pontos mais relevantes da cidade de Porto Alegre. Situado no bairro Praia de Belas, o local tem uma enorme influência na região, fomentando negócios e a cultura local há mais de 50 anos. Desde 2014, os serviços do estádio estão sendo administrados pela Brio. A empresa, que comandará o estádio até 2034, busca recuperar os investimentos feitos durante a preparação para a Copa do Mundo no Brasil.
A Brio nasceu em 2012, quando o Beira-Rio foi selecionado como sede da Copa. Na época, foi assinado um contrato entre a então construtora Andrade Gutierrez e o Sport Club Internacional referente às obras que deixaram o estádio pronto para receber jogos internacionais de acordo com as exigências da Fifa.
Após a Copa, iniciou-se a gestão da Brio que, por 20 anos, tem direito de explorar o Beira-Rio com o objetivo de recuperar os investimentos realizados nas obras feitas no estádio. Assim, a empresa administra serviços como restaurantes e estacionamentos situados no complexo do estádio.
"Tudo que não é dentro das quatro linhas, que não é do time de futebol e está dentro do complexo Beira-Rio, é conosco. Tem que pensar assim: tem o time de futebol e o estádio. Então, quando falo da Brio, estou falando do estádio", explica Paulo Pinheiro, CEO da Brio.
Ou seja, as lojas, os restaurantes, estacionamentos, placas de publicidade e cerca de 7,5 mil lugares, divididos entre cadeiras e camarotes, são responsabilidade da Brio. Um exemplo claro disso é o Sunset Food Park, uma área externa do estádio pensada originalmente para atender a demanda pré-jogo dos torcedores colorados que acabou evoluindo.
"Vimos uma oportunidade naquela área, que era simplesmente uma passagem entre a avenida Edvaldo Pereira Paiva e o estádio. É uma grande esplanada que entendemos que poderíamos aproveitar como uma operação de alimentos e bebidas. É um open mall de contêineres", ressalta.
Ou seja, as lojas, os restaurantes, estacionamentos, placas de publicidade e cerca de 7,5 mil lugares, divididos entre cadeiras e camarotes, são responsabilidade da Brio. Um exemplo claro disso é o Sunset Food Park, uma área externa do estádio pensada originalmente para atender a demanda pré-jogo dos torcedores colorados que acabou evoluindo.
"Vimos uma oportunidade naquela área, que era simplesmente uma passagem entre a avenida Edvaldo Pereira Paiva e o estádio. É uma grande esplanada que entendemos que poderíamos aproveitar como uma operação de alimentos e bebidas. É um open mall de contêineres", ressalta.
Outra parte relevante da administração da empresa sobre o estádio são os eventos. Todas as locações para shows e eventos em geral são responsabilidade da Brio. "Tem toda essa área que eu chamo de eventos como uma classificação geral, porque eles podem ser shows de diferentes portes, mas também podem ser eventos de qualquer tipo. Por exemplo, neste mês, recebemos um evento esportivo no Beira-Rio, que é um campeonato de todas as escolinhas do PSG no Brasil", conta Paulo. No entanto, os shows ainda são grande parte da operação. Nos últimos anos, nomes como Paul McCartney, John Mayer, Elton John, Thiaguinho, Jota Quest e Gusttavo Lima se apresentaram no estádio. Sobre isso, o CEO da Brio ressalta a importância de um estádio de futebol do porte do Beira-Rio para a cidade.
"Um show vindo para Porto Alegre, seja nacional ou internacional, traz para a cidade uma série de negócios. Traz as pessoas de vários lugares que estão interessadas naquele show, da grande Porto Alegre, mas também do Interior e de outros estados. Então, aqui tu tens uma economia que começa a se conectar com a rede hoteleira, com os meios de transporte, com os restaurantes e atrações turísticas da cidade", afirma Paulo.
A região do Praia de Belas, especificamente, também se beneficia muito dos negócios atraídos pelo Beira-Rio. Um exemplo claro da influência de um empreendimento do porte de um estádio para a economia local é o antigo estádio Olímpico, localizado no bairro Azenha. Com a inauguração da Arena do Grêmio, em 2012, o local deixou de receber jogos e eventos, fazendo com que a região do antigo estádio desvalorizasse drasticamente. "O estádio, sendo padrão Copa do Mundo, traz para a região coisas além dos jogos do Sport Club Internacional. Já tivemos dois jogos amistosos da Seleção Brasileira no Beira-Rio depois da Copa, então isso também faz o investimento acontecer. O PSG não veio para cá porque gosta de Porto Alegre, vieram porque queriam jogar em um estádio de Copa do Mundo. O Beira-Rio virou uma referência", afirma Paulo.
Matriz aposta em relação de amizade com público da Orla para fomentar o skate em Porto Alegre
A marca, que existe desde 2001, conta com uma unidade em frente à pista de skate
Inaugurado em outubro de 2021, o Trecho 3 da Orla do Guaíba é um dos pontos mais frequentados do bairro Praia de Belas. É nele que fica a maior pista de skate da América Latina, responsável por movimentar e trazer novos adeptos ao esporte. Pensando em atender essa demanda, a Matriz, loja tradicional de materiais de skate que opera desde 2001 em Porto Alegre, abriu, em 2022, uma operação em um container em frente à pista.
Bruno Simonetto Dal Pozzolo é o gerente operacional da unidade e conta que o ponto surgiu para reforçar o principal pilar da marca: fomentar o esporte. "Meu irmão (Cezar Gordo, um dos sócios da Matriz), em paralelo à loja, tem uma empresa que constrói pistas, que foi uma das construtoras daqui. A prefeitura deu a pista, mas não a manutenção. A Talo foi a empresa que adotou esse trecho e que colocou essas operações", explica Bruno, contando que a relação da loja com os frequentadores da pista é marcada por muita parceria. "A gurizada que é realmente do skate está direto por aqui, vive na loja conversando. Brinco que se a gente cobrasse cada chave que empresta para apertar a rodinha estaríamos ricos. É, bem dizer, um hospital do skate", diverte-se. Para ele, não há diferença entre os iniciantes e os que praticam há mais tempo: todo mundo é bem-vindo na Matriz. "Qualquer skatista que vive a Orla é nosso amigo", garante.
Hoje, a marca conta com três operações em Porto Alegre e uma em São Paulo. Duas das unidades da Capital ficam no bairro Praia de Belas: uma no shopping e outra na Orla. Bruno comenta que as operações, apesar de muito próximas, atendem demandas diferentes. "O público pode até se conversar, mas é muito diferente. Aqui, depende muito do clima. Se está muito quente ou o mínimo de chuva, ninguém aparece. O público, aqui, é mais fim de semana e feriado, que não podemos deixar de abrir", conta, destacando que as diferenças se estendem aos produtos. "Na Orla, vendemos mais peças de skate por causa da pista. Já nas lojas, camiseta e calçados." Além dos produtos de terceiros, a Matriz conta com uma marca própria, que vai do vestuário aos shapes. "A marca própria é bem aceita. Como só nós vendemos, acaba que o público procura por isso, porque não é uma marca que todo mundo vai estar usando", acredita.
Apesar da forte relação com os skatistas porto-alegrenses, Bruno comenta que a marca enfrenta desafios com as mudanças do mercado. Antes, algumas peças e marcas eram vendidas exclusivamente em lojas especializadas de skate. Hoje, grandes marketplaces fazem concorrência. "É um montanha russa. Estamos passando, em 2023, um dos piores anos. Tem um público muito fiel, mas dependemos do simpatizante. Só o fiel não é o suficiente", pondera.
No entanto, apesar desses novos desafios do mercado, o setor, de forma geral, está aquecido em função do destaque que o esporte ganhou nos últimos anos. À nível mundial, Bruno cita as Olímpiadas de Tóquio como um divisor de águas; já no cenário local, a pista, certamente, é um agente propulsor do skate em Porto Alegre. "Muitas coisas estão acontecendo em prol do skate. Isso deu uma proporção no sentido de que, antigamente, o skate era mal visto, o skatista era marginalizado. Então, para tirar o estereótipo do skate, a pista e as Olimpíadas foram muito legais", afirma.
Com isso, novos adeptos não param de surgir - público que está no radar da Matriz. "O legal é que atendemos muita gente que está começando, somos uma loja que é especialista no que faz. Vem o iniciante e nós explicamos o porquê das peças. Não basta ser uma marca de skate, tem que investir no esporte. Patrocinar um atleta, fazer um evento, criar um campeonato, ajudar um ONG", acredita.
Na perspectiva de fomentar o skate, o projeto para o próximo ano, revela bruno, é retomar o Matriz Skate Pro, campeonato que acontecia na pista do IAPI antes da pandemia e que deve voltar em 2024, desta vez na Orla. "Enquanto estivermos conseguindo patrocinar atletas, participar de eventos, estamos bem. Se conseguir abrir mais lojas, ótimo, se não, faz parte do negócio. mas o objetivo para o ano que vem é manter o praia de belas e essa da Orla.
Apesar da forte relação com os skatistas porto-alegrenses, Bruno comenta que a marca enfrenta desafios com as mudanças do mercado. Antes, algumas peças e marcas eram vendidas exclusivamente em lojas especializadas de skate. Hoje, grandes marketplaces fazem concorrência. "É um montanha russa. Estamos passando, em 2023, um dos piores anos. Tem um público muito fiel, mas dependemos do simpatizante. Só o fiel não é o suficiente", pondera.
No entanto, apesar desses novos desafios do mercado, o setor, de forma geral, está aquecido em função do destaque que o esporte ganhou nos últimos anos. À nível mundial, Bruno cita as Olímpiadas de Tóquio como um divisor de águas; já no cenário local, a pista, certamente, é um agente propulsor do skate em Porto Alegre. "Muitas coisas estão acontecendo em prol do skate. Isso deu uma proporção no sentido de que, antigamente, o skate era mal visto, o skatista era marginalizado. Então, para tirar o estereótipo do skate, a pista e as Olimpíadas foram muito legais", afirma.
Com isso, novos adeptos não param de surgir - público que está no radar da Matriz. "O legal é que atendemos muita gente que está começando, somos uma loja que é especialista no que faz. Vem o iniciante e nós explicamos o porquê das peças. Não basta ser uma marca de skate, tem que investir no esporte. Patrocinar um atleta, fazer um evento, criar um campeonato, ajudar um ONG", acredita.
Na perspectiva de fomentar o skate, o projeto para o próximo ano, revela bruno, é retomar o Matriz Skate Pro, campeonato que acontecia na pista do IAPI antes da pandemia e que deve voltar em 2024, desta vez na Orla. "Enquanto estivermos conseguindo patrocinar atletas, participar de eventos, estamos bem. Se conseguir abrir mais lojas, ótimo, se não, faz parte do negócio. mas o objetivo para o ano que vem é manter o praia de belas e essa da Orla.
Bar do Espartano conquista a clientela com um ambiente descolado em frente à pista
A marca, que surgiu em 2015, conta com duas unidades em Porto Alegre
Um ambiente jovem e descolado, que atende todos os tipos de público e fomenta o esporte local. Esse é o propósito do Espartano da Pista, operação que, desde 2021, funciona ao lado da Megapista da Orla.
A história do empreendimento começou em 2015, quando o trio de jovens empreendedores Gustavo Ghidini, Ramon Nobre e Raphael Peter, que trabalhava promovendo viagens para jovens do Ensino Médio, abriu um empreendimento para atender esse público no período das férias escolares. Inicialmente, o Bar do Espartano era apenas um quiosque na praia de Imbé. Após três anos de operação no Litoral, os empreendedores resolveram dar início à expansão da marca e abriram a primeira sede em Porto Alegre. O ponto escolhido foi a orla do Guaíba, perto do Gasômetro, local que, segundo Raphael, reflete os valores dos empreendedores.
"Foi bem na época da licitação da Orla. Foi super difícil de conseguir a concessão, mas insistimos e conseguimos. Como temos essa vibe muito praiana, quando decidimos vir para Porto Alegre procuramos um lugar que tivesse a nossa essência, que transmitisse os valores da marca e as coisas que a gente acredita. Na Orla, encontramos esse lugar", relembra Raphael.
Após a abertura da primeira sede na Capital, o Bar do Espartano foi, pouco a pouco, expandindo. Os empreendedores abriram operações em Atlântida e na Praia do Rosa, e atualmente contam com uma sede em Florianópolis e duas em Porto Alegre - além da loja da Megapista, os empreendedores assumiram a operação do Complex Skatepark, que atualmente se chama Espartano Skatepark.
Em 2021, o Bar do Espartano de Porto Alegre se mudou para a atual sede. Localizado na maior pista de skate da América Latina, a operação oferece comidas, lanches, drinks e sucos para os frequentadores da Orla. Na parte gastronômica, o foco são as pizzas, que ficam por conta da Pizzaria Lazca, e os hambúrgueres. Já na parte dos drinks, o destaque são as caipirinhas, bebida que, segundo Raphael, é o carro-chefe do empreendimento desde o quiosque em Imbé.
Atualmente, o Espartano conta com uma sede em Florianópolis (SC) e duas em Porto Alegre. Além do ponto na Orla, o negócio assumiu a operação do Complex Skatepark, que, agora, chama-se Espartano Skatepark.
O Bar do Espartano é um ambiente convidativo que busca refletir os ideais dos seus fundadores. Os três jovens, vendo que iriam precisar de ajuda para tocar todas as suas operações, resolveram apontar sócios operadores para cada uma de suas sedes. Esse foi o caso de Guilherme Sotero, sócio operador da sede da Orla.
"Quando estávamos no processo de adquirir o Skatepark, sentimos que não dávamos mais conta de fazer a linha de frente de todos os projetos. Decidimos começar a vender e colocar pessoas que tivéssemos confiança à frente dos negócios. Foi assim que a gente convidou o Guilherme para virar nosso operador. Ele foi nosso gerente por 3 anos e era um cara que tinha os ideais da marca", conta Raphael.
Outro ponto enfatizado pelos empreendedores é fomento ao esporte local, mais especificamente ao skateboard. O Bar do Espartano patrocina cerca de 12 atletas, entre profissionais e amadores.
"O mercado do skate é muito explorado e as marcas que fazem parte dele já são muito batidas, são sempre as mesmas. Não tem muito restaurante que se envolve com o skate. Então, é algo que para os atletas faz sentido."
Após a abertura da primeira sede na Capital, o Bar do Espartano foi, pouco a pouco, expandindo. Os empreendedores abriram operações em Atlântida e na Praia do Rosa, e atualmente contam com uma sede em Florianópolis e duas em Porto Alegre - além da loja da Megapista, os empreendedores assumiram a operação do Complex Skatepark, que atualmente se chama Espartano Skatepark.
Em 2021, o Bar do Espartano de Porto Alegre se mudou para a atual sede. Localizado na maior pista de skate da América Latina, a operação oferece comidas, lanches, drinks e sucos para os frequentadores da Orla. Na parte gastronômica, o foco são as pizzas, que ficam por conta da Pizzaria Lazca, e os hambúrgueres. Já na parte dos drinks, o destaque são as caipirinhas, bebida que, segundo Raphael, é o carro-chefe do empreendimento desde o quiosque em Imbé.
Atualmente, o Espartano conta com uma sede em Florianópolis (SC) e duas em Porto Alegre. Além do ponto na Orla, o negócio assumiu a operação do Complex Skatepark, que, agora, chama-se Espartano Skatepark.
O Bar do Espartano é um ambiente convidativo que busca refletir os ideais dos seus fundadores. Os três jovens, vendo que iriam precisar de ajuda para tocar todas as suas operações, resolveram apontar sócios operadores para cada uma de suas sedes. Esse foi o caso de Guilherme Sotero, sócio operador da sede da Orla.
"Quando estávamos no processo de adquirir o Skatepark, sentimos que não dávamos mais conta de fazer a linha de frente de todos os projetos. Decidimos começar a vender e colocar pessoas que tivéssemos confiança à frente dos negócios. Foi assim que a gente convidou o Guilherme para virar nosso operador. Ele foi nosso gerente por 3 anos e era um cara que tinha os ideais da marca", conta Raphael.
Outro ponto enfatizado pelos empreendedores é fomento ao esporte local, mais especificamente ao skateboard. O Bar do Espartano patrocina cerca de 12 atletas, entre profissionais e amadores.
"O mercado do skate é muito explorado e as marcas que fazem parte dele já são muito batidas, são sempre as mesmas. Não tem muito restaurante que se envolve com o skate. Então, é algo que para os atletas faz sentido."
Informações gerais sobre o Espartano da Pista
A operação é de segunda a terça-feira, das 13h às 21h, e de quarta-feira a domingo, das 10h às 23h.
A operação é de segunda a terça-feira, das 13h às 21h, e de quarta-feira a domingo, das 10h às 23h.
Bar com brunch e opções para almoço é novidade na orla do Guaíba
O Pardo opera há quase dois meses e aposta em atender o público em todos os turnos
Experientes no empreendedorismo e em busca de um novo desafio, os amigos Diego Vacario e Taiguar Araújo, ao lado da sócia Mirian Costa, são os nomes por trás do Pardo, novo bar da orla do Guaíba em Porto Alegre. A novidade ocupa o ponto do antigo Amberê, no trecho 1 da Orla, abaixo do quiosque da cervejaria Alcapone.
A nova empreitada surgiu quando Diego soube que o Amberê, bar que frequentava, estava para fechar as portas. "Ele gostava muito do lugar e veio me perguntar o que eu achava, se gostava da ideia. Foi quando decidimos empreender juntos", conta Taiguar. Entre a ideia de comprar o ponto, reformar e criar a nova marca, foram cerca de 15 dias. "Foi bem rápido. Nós acrescentamos o nome, o logo, e o pergolado ali na rua, que entendemos como um diferencial para quem quer tomar um café e almoçar com a vista para o Guaíba", comenta o empreendedor.
O nome do bar faz referência à cidade natal dos sócios, que buscaram homenagear o munícipio em que se conheceram quando ainda eram crianças. "Apesar de o Diego ter nascido em Porto Alegre, ele passou a infância toda em Rio Pardo. Eu nasci e vivi lá até os 30 anos. Quando começamos a desenvolver a marca, vimos que os envolvidos eram de Rio Pardo e, aqui, o rio também é pardo", comenta Taiguar. "Trabalhar aqui recarrega as energias, ter esse contato com a natureza. E isso é uma característica que os guris trazem, já que a água de Rio Pardo é a mesma daqui, do Rio Jacuí que passa lá e desagua no Guaíba, então temos essa ligação, que também se reflete no cardápio", acrescenta José Eduardo Hafner, chef responsável pela cozinha do bar.
Além do apreço pela marca que ocupava o espaço, a decisão de ocupar o ponto foi estratégica, garante o sócio. A região que cerca a Orla, como comenta Taiguar, é repleta de trabalhadores e funcionários que, muitas vezes, carecem de um bom lugar para almoçar ou fazer um happy hour. "Fizemos um estudo e, aqui na Orla, as outras opções de almoço são lanches, hambúrguer, carrocinha, não tem aquele almoço, comida mesmo", afirma o empreendedor.
Mas, apesar das possibilidades, o local também tem seus contras, como a falta de um estacionamento, fato que interfere diretamente no negócio, principalmente aos fins de semana. "O público acaba ficando pelas pontas nos finais de semana, e, apesar de ter um estacionamento aqui perto, é cobrado R$ 20,00. Sabemos que é um desafio, mas, apesar dessa distância, quem vem aqui é um público mais familiar, que vem curtir uma boa comida e o pôr do sol", pontua Taiguar.
Outro ponto positivo da região, garante Taiguar, é a boa relação que os empreendedores do bairro e da Orla mantém entre si. A parceria entre os bares é característica marcante do bairro, define o sócio. "Temos um grupo em que nos comunicamos, todo mundo se ajuda aqui na volta, questões de segurança, manutenção. Estamos todos conectados, tanto a administradora da Orla, quanto os empreendedores aqui desse trecho", conta.
Mas, apesar das possibilidades, o local também tem seus contras, como a falta de um estacionamento, fato que interfere diretamente no negócio, principalmente aos fins de semana. "O público acaba ficando pelas pontas nos finais de semana, e, apesar de ter um estacionamento aqui perto, é cobrado R$ 20,00. Sabemos que é um desafio, mas, apesar dessa distância, quem vem aqui é um público mais familiar, que vem curtir uma boa comida e o pôr do sol", pontua Taiguar.
Outro ponto positivo da região, garante Taiguar, é a boa relação que os empreendedores do bairro e da Orla mantém entre si. A parceria entre os bares é característica marcante do bairro, define o sócio. "Temos um grupo em que nos comunicamos, todo mundo se ajuda aqui na volta, questões de segurança, manutenção. Estamos todos conectados, tanto a administradora da Orla, quanto os empreendedores aqui desse trecho", conta.
A aposta do Pardo é um cardápio variado, que oferece desde pratos para almoço, como à la minuta de entrecot, no valor de R$ 35,00, e a feijoadinha, que custa R$ 34,00, até petiscos e tábuas para compartilhar. "Ainda estamos sentindo o público, vendo o que preferem, mas tentamos fazer o cardápio conversar entre si", comenta José. Uma das maiores apostas gastronômicas do Pardo é o brunch, novidade do cardápio e que tem feito sucesso entre a clientela.
Outra estratégia dos empreendedores para chamar a atenção do público são as atrações musicais. De pagode à eletrônica, a casa busca oferecer uma agenda musical variada. Os shows acontecem nas sextas, sábados e domingos, e são divulgados com antecedência no Instagram do bar (@pardoorla).
Outra estratégia dos empreendedores para chamar a atenção do público são as atrações musicais. De pagode à eletrônica, a casa busca oferecer uma agenda musical variada. Os shows acontecem nas sextas, sábados e domingos, e são divulgados com antecedência no Instagram do bar (@pardoorla).
Informações sobre o Pardo
O espaço abre de terça a domingo, das 11h30min às 21h, e acomoda cerca de 130 pessoas, entre área interna e externa. Para o futuro, o objetivo do Pardo é fidelizar a clientela e aproveitar ao máximo o movimento do público na região.
Praia de Belas Shopping movimenta a economia de Porto Alegre há 32 anos
Atualmente, são mais de 200 lojas no prédio de três andares, que conta com cerca de 3 mil colaboradores entre todas as operações
Desde 1991 no mesmo ponto, o Praia de Belas Shopping carrega o nome e a essência do bairro que é casa de muitas empreendedoras e muitos empreendedores de Porto Alegre. Atualmente, cerca de 200 operações ocupam o prédio de três andares, onde circulam em torno de 3 mil colaboradores. "Nós temos um papel importantíssimo no desenvolvimento do bairro", ressalta Marcelo Borba, diretor regional de operações da Iguatemi S.A, empresa responsável pela administração do shopping.
Parte do grupo há mais de 15 anos, Marcelo fala com orgulho do trabalho realizado ao longo dos anos, seja ele no espaço interno do shopping ou nos arredores. "Temos registros da época da obra do shopping, e era outro perfil de região. Tivemos uma reciclagem no perfil residencial, com torres grandes no lugar do que eram casas. A própria questão do trânsito, já que duplicaram a avenida Praia de Belas, a avenida Borges de Medeiros, o binário gigante aqui ao lado. Tudo isso se deu por conta da instalação do empreendimento", pontua Marcelo, que é um verdadeiro apaixonado pela região.
"Somos muito felizes de estar aqui, na frente do rio, na frente de um parque maravilhoso, com uma área verde muito privilegiada. Sobretudo, num momento em que a cidade está se voltando ao rio", reflete o diretor sobre a recente revitalização da orla do Guaíba, que aumentou muito o movimento de pessoas no entorno e, consequentemente, no Praia de Belas. Para Marcelo, o feito é, além de uma oportunidade de negócio, considerando o maior fluxo de pessoas na região, uma possibilidade de fazer mais pela comunidade e vizinhança.
"A chave é estar atento, saber ouvir. As pessoas e os anseios se atualizam. Agora, entregamos a Travessia da Orla, que é uma conexão física do bairro à orla do Guaíba. Não foi uma ideia ao acaso, foi ouvindo e entendendo que, na jornada desse usuário, não existia uma passagem confortável, segura, iluminada. As pessoas iam por cima do gramado, pelo cascalho. Nós ouvimos isso e fizemos a entrega. O segredo é ouvir e ter sempre uma inquietude para conseguir entregar um produto alinhado com a expectativa de quem nos visita", expõe Marcelo.
"A chave é estar atento, saber ouvir. As pessoas e os anseios se atualizam. Agora, entregamos a Travessia da Orla, que é uma conexão física do bairro à orla do Guaíba. Não foi uma ideia ao acaso, foi ouvindo e entendendo que, na jornada desse usuário, não existia uma passagem confortável, segura, iluminada. As pessoas iam por cima do gramado, pelo cascalho. Nós ouvimos isso e fizemos a entrega. O segredo é ouvir e ter sempre uma inquietude para conseguir entregar um produto alinhado com a expectativa de quem nos visita", expõe Marcelo.
Ainda pensando na jornada das pessoas que acessam o espaço, a empresa administradora conta com um projeto chamado gestão do entorno, onde, visando oportunizar uma melhor experiência para a população e para a clientela do shopping, são catalogados pontos de verificação, como lâmpadas externas, calçadas, paisagismo, pinturas, faixa de pedestre.
"É um sistema que realiza checagens periódicas. Se não está funcionando, nós corrigimos o que pode ser corrigido ou acionamos a prefeitura, o poder público, naquilo que não podemos atuar", explica.
Com relação à segurança, o grupo colocou postos para a Brigada Militar na praça Itália, que é administrada pelo Praia de Belas, e no Parque Marinha, ambos no entorno do empreendimento. "Entendemos que fazemos parte desse contexto. Nossa responsabilidade não se restringe somente ao negócio, somos participantes ativos de uma comunidade e enxergamos isso com muito bons olhos", reforça.
Apesar de um público muito diverso, Marcelo observa que muitas pessoas, principalmente trabalhadores do entorno do shopping, têm o Praia de Belas como uma extensão das suas casas.
"A galera não vem só fazer compras, mas tomar um café, passear, tirar um horário, dar uma respirada. Tem pessoas que fazem até caminhada aqui quando está chovendo ou algo do tipo. Elas se sentem à vontade aqui, vêm de chinelinho, ou até mais arrumadas, mas nós vemos que elas encaram o shopping como uma extensão de casa, que se encaixa perfeitamente nas suas rotinas", define o diretor.
Apesar de um público muito diverso, Marcelo observa que muitas pessoas, principalmente trabalhadores do entorno do shopping, têm o Praia de Belas como uma extensão das suas casas.
"A galera não vem só fazer compras, mas tomar um café, passear, tirar um horário, dar uma respirada. Tem pessoas que fazem até caminhada aqui quando está chovendo ou algo do tipo. Elas se sentem à vontade aqui, vêm de chinelinho, ou até mais arrumadas, mas nós vemos que elas encaram o shopping como uma extensão de casa, que se encaixa perfeitamente nas suas rotinas", define o diretor.