A marca de vinhos Suspeito busca aumentar as possibilidades de consumo da clássica bebida

Empreendedoras lançam marca de vinhos em Porto Alegre com foco no público jovem


A marca de vinhos Suspeito busca aumentar as possibilidades de consumo da clássica bebida

Um vinho sem complicações, pensado para ser consumido em qualquer lugar e ocasião. Essa é a proposta do Suspeito, novo negócio de vinhos de Porto Alegre. A marca foi criada há pouco menos de um mês pelas jovens empreendedoras Manoela Bertaso, 25 anos, Rafaela Aquino, 24 anos, e Vanessa Hermes, 26 anos.Administradoras, as sócias contam que não pensavam em empreender juntas. Vanessa, inclusive, nem pensava em abrir o próprio negócio. Porém, a partir do momento em que a ideia do Suspeito foi amadurecendo, a decisão de iniciar a sociedade em conjunto foi fácil, segundo elas. “Nunca romantizei o empreendedorismo, nem nunca tive vontade de empreender. Mas, quando surgiu a oportunidade de trabalhar com pessoas que admiro muito, com uma ideia de negócio que fazia valer a pena, não pensei duas vezes ”, lembra Vanessa.Manoela, por outro lado, sempre desejou empreender, mesmo que a ideia de iniciar um negócio ao lado de Rafaela e Vanessa não estivesse presente em sua mente. Filha de empresários, a jovem formada em administração viu na marca de vinhos uma oportunidade única.“Foi uma coisa que acabou surgindo naturalmente. Sempre tive vontade de empreender por conta da minha história. Para mim, foi uma oportunidade abrir um negócio em um segmento que sempre tive muito interesse. Então, quando a ideia surgiu, nem teve a fase do ‘vamos contemplar’, pulamos direto para o ‘vamos fazer’”, conta Manoela.As empreendedoras procuraram criar um produto que refletisse seus próprios interesses. Muito ligadas à cena gastronômica da capital gaúcha, as sócias idealizaram uma bebida que pudesse ser consumida nas mais diversas situações, buscando atingir um público que, assim como elas, é jovem e gosta de aproveitar eventos ao ar livre. “O modelo de negócio surgiu com a ideia de alcançar o público jovem adulto. Percebemos a oportunidade de conseguir atingir esse público, que outros mercados, como por exemplo o da cerveja, já haviam conseguido criar um vínculo. O mercado do vinho é muito descentralizado, focado em tradicionalismo e aspectos técnicos. Acaba sendo muito focado no passado, e a gente quer vender vinho para o presente”, afirma Rafaela.
Um vinho sem complicações, pensado para ser consumido em qualquer lugar e ocasião. Essa é a proposta do Suspeito, novo negócio de vinhos de Porto Alegre. A marca foi criada há pouco menos de um mês pelas jovens empreendedoras Manoela Bertaso, 25 anos, Rafaela Aquino, 24 anos, e Vanessa Hermes, 26 anos.

Administradoras, as sócias contam que não pensavam em empreender juntas. Vanessa, inclusive, nem pensava em abrir o próprio negócio. Porém, a partir do momento em que a ideia do Suspeito foi amadurecendo, a decisão de iniciar a sociedade em conjunto foi fácil, segundo elas.

“Nunca romantizei o empreendedorismo, nem nunca tive vontade de empreender. Mas, quando surgiu a oportunidade de trabalhar com pessoas que admiro muito, com uma ideia de negócio que fazia valer a pena, não pensei duas vezes ”, lembra Vanessa.

Manoela, por outro lado, sempre desejou empreender, mesmo que a ideia de iniciar um negócio ao lado de Rafaela e Vanessa não estivesse presente em sua mente. Filha de empresários, a jovem formada em administração viu na marca de vinhos uma oportunidade única.

“Foi uma coisa que acabou surgindo naturalmente. Sempre tive vontade de empreender por conta da minha história. Para mim, foi uma oportunidade abrir um negócio em um segmento que sempre tive muito interesse. Então, quando a ideia surgiu, nem teve a fase do ‘vamos contemplar’, pulamos direto para o ‘vamos fazer’”, conta Manoela.

As empreendedoras procuraram criar um produto que refletisse seus próprios interesses. Muito ligadas à cena gastronômica da capital gaúcha, as sócias idealizaram uma bebida que pudesse ser consumida nas mais diversas situações, buscando atingir um público que, assim como elas, é jovem e gosta de aproveitar eventos ao ar livre.

O modelo de negócio surgiu com a ideia de alcançar o público jovem adulto. Percebemos a oportunidade de conseguir atingir esse público, que outros mercados, como por exemplo o da cerveja, já haviam conseguido criar um vínculo. O mercado do vinho é muito descentralizado, focado em tradicionalismo e aspectos técnicos. Acaba sendo muito focado no passado, e a gente quer vender vinho para o presente”, afirma Rafaela.
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Um dos principais ideais do Suspeito é aumentar as possibilidades de consumo da bebida, que, tradicionalmente, está relacionado a eventos especiais e grandes celebrações.

“Queremos focar no que nós acreditamos, que é o principal valor do vinho. Fugir dos aspectos técnicos e focar nas vivências e no relacionamento que as pessoas têm em volta dele. Queremos focar nos momentos, nos amigos, nas histórias, nas risadas. Víamos que o vinho tinha um grande potencial se fosse pensado por esse lado” conta Rafaela.
TÂNIA MEINERZ/JC


Essa ideia de tornar o consumo do vinho em algo mais acessível está refletida em todos os aspectos da marca, desde o nome até o design da garrafa. O vinho é vendido em um recipiente com tampa corona - muito comum nas embalagens de cerveja -, com o objetivo de facilitar a vida de quem deseja degustar o produto fora de casa. Já o nome Suspeito vem do intuito da marca de ser um empreendimento jovem e com uma proposta diferente, mas sem querer soar disruptivo ou rebelde, algo que, segundo elas, poderia acabar afastando o cliente mais inserido no mundo da enologia.

“É um nome que já te deixa intrigado. É um adjetivo muitas vezes usado de forma pejorativa, ‘Isso é suspeito’. Daí gera essa curiosidade. Se tu olhas um vinho com esse nome na carta, chama a tua atenção, e já nos projeta um pouco mais do que o resto”, explica Manoela.
Por não se tratar de uma vinícola, a produção das bebidas da Suspeito acontece através de uma parceria com a Cooperativa Vinícola São João. Localizada no município de Farroupilha, a São João se trata de uma iniciativa de um grupo de famílias que se reuniram com o objetivo de vinificar as suas uvas. Atualmente, a cooperativa conta com mais de 400 famílias associadas.

“Eles foram muito parceiros e ajudaram a realizar o projeto. Eles recebem novas ideias de braços abertos e gostam de atender pequenas marcas”, explica Manoela.
Produtos do Suspeito

A marca conta com dois produtos em seu catálogo: o vinho branco 100% Chardonnay, que as empreendedoras garantem ser leve e fácil de beber, e a espumante branca brut, elaborada com as uvas Chardonnay, Prosecco e Riesling. Apesar disso, as sócias afirmam que, futuramente, a Suspeito irá aumentar sua cartela, adicionando um vinho tinto e um rosé para a lista de produtos.

Por enquanto, os produtos estão disponíveis no site da marca ou em restaurantes parceiros, como o Fervo, Pito, Tuyo bar, Tú Bar, Otro Bar, entre outros. As empreendedoras também pretendem participar de eventos de rua, como feiras, por exemplo. Na próxima quinta-feira (7), as empreendedoras irão participar do evento de aniversário de um ano do restaurante coreano Okpo.

“A rua vai ser fechada e nós vamos estar ali, com um estande de vinho. Queremos muito trabalhar cada vez mais com a comunidade de bares e restaurantes. Ocupar esses ambientes faz todo sentido com o posicionamento da marca, afinal, são nesses espaços que queremos que o vinho esteja mais presente”, explica Manoela.

Para encomendas, acesse o site suspeitovinho.com ou o Instagram (@suspeitovinho). Para mais informações, entre em contato pelo WhatsApp (51) 98058-9733 e pelo e-mail: [email protected].