Com entregas encadeadas e otimizadas, a agileGo estima redução de 30% no custo para os varejistas

Em fase de testes na Panvel e Cobasi, startup gaúcha lança aplicativo de entregas inteligentes


Com entregas encadeadas e otimizadas, a agileGo estima redução de 30% no custo para os varejistas

Com o objetivo de otimizar o serviço de entregas para empresas, com prazo de até 1h59min, a agileGo chega ao mercado em fase de testes, operando na Panvel e na Cobasi. A startup surgiu a partir da união dos sócios de outras duas iniciativas: a Multti, um software house que desenvolve aplicativos e plataformas para empresas, e a Facilog Logística, operação baseada em Porto Alegre que atende grandes nomes do varejo, como Magazine Luiza, São João e Grendene.O insight que deu origem à startup focada em inovação na logística para varejo online surgiu, justamente, pela experiência da Facilog no mercado. Segundo Jerônimo Andrades, um dos sócios da agileGo, as entregas do varejo online funcionam, hoje, da seguinte forma. Se a empresa realiza cinco vendas, que precisam ser entregues em um prazo de até duas horas, as entregas são feitas de forma individual. “O valor do frete fica maior para quem paga, o tempo é maior e a rentabilidade do entregador é menor. A cada saída, a loja paga, em média, R$ 8,30, ou seja, só para o entregador ir e voltar para pegar o outro remédio que estava na mesma rota custa mais R$ 8,30”, contextualiza o empreendedor, destacando que o objetivo da startup é otimizar esse processo. “O problema é a falta de performance e a falta de inteligência logística. A agileGo vai encadear todos esses pedidos que conseguem ser entregues em até 2 horas. Ou seja, em uma coleta, o entregador vai levar de cinco a seis pedidos e nós traçamos a rota mais inteligente para ele”, explica Jerônimo, estimando que a redução de custos para a empresa é de 30% com o uso do serviço em virtude dessa otimização das entregas. Operando há seis meses, a agileGo recebeu investimento de R$ 1,2 milhão, número que deve chegar a R$ 2 milhões até o fim de 2023, como estima Jerônimo, que conta com Franer Rodrigues, Maxwell Lessing, Jancler Capelete e Sofya Nascimento Rythowen na sociedade da startup. Além dos sócios, são 15 pessoas na operação entre time técnico de desenvolvimento de TI, comercial e Marketing. Jerônimo explica que a modalidade de operação é uma tendência, chamada Shipping From Store. “Por exemplo, uma grande varejista não envia mais da instituição lá em São Paulo. O produto sai da loja que atende aquela região. Então, é nesse mercado que estamos inseridos: de entregas rápidas de 1h59min”, pontua sobre o serviço, disponível apenas para Porto Alegre. O diferencial proposto pela agileGo, garante Jerônimo, é encadear pedidos e elaborar uma rota de entrega de forma inteligente. “Tem as condições de trânsito, de tempo. Roteirizar só pela distância não resolve. Adequar a geolocalização dos pedidos à distância e às condições reais do tempo é o principal desafio para dar a rota mais inteligente”, pontua Jerônimo, garantindo que o cálculo da rota é feito em cerca de três segundos após o cadastro dos pedidos.
Com o objetivo de otimizar o serviço de entregas para empresas, com prazo de até 1h59min, a agileGo chega ao mercado em fase de testes, operando na Panvel e na Cobasi. A startup surgiu a partir da união dos sócios de outras duas iniciativas: a Multti, um software house que desenvolve aplicativos e plataformas para empresas, e a Facilog Logística, operação baseada em Porto Alegre que atende grandes nomes do varejo, como Magazine Luiza, São João e Grendene.

O insight que deu origem à startup focada em inovação na logística para varejo online surgiu, justamente, pela experiência da Facilog no mercado. Segundo Jerônimo Andrades, um dos sócios da agileGo, as entregas do varejo online funcionam, hoje, da seguinte forma. Se a empresa realiza cinco vendas, que precisam ser entregues em um prazo de até duas horas, as entregas são feitas de forma individual. “O valor do frete fica maior para quem paga, o tempo é maior e a rentabilidade do entregador é menor. A cada saída, a loja paga, em média, R$ 8,30, ou seja, só para o entregador ir e voltar para pegar o outro remédio que estava na mesma rota custa mais R$ 8,30”, contextualiza o empreendedor, destacando que o objetivo da startup é otimizar esse processo. “O problema é a falta de performance e a falta de inteligência logística. A agileGo vai encadear todos esses pedidos que conseguem ser entregues em até 2 horas. Ou seja, em uma coleta, o entregador vai levar de cinco a seis pedidos e nós traçamos a rota mais inteligente para ele”, explica Jerônimo, estimando que a redução de custos para a empresa é de 30% com o uso do serviço em virtude dessa otimização das entregas.

Operando há seis meses, a agileGo recebeu investimento de R$ 1,2 milhão, número que deve chegar a R$ 2 milhões até o fim de 2023, como estima Jerônimo, que conta com Franer Rodrigues, Maxwell Lessing, Jancler Capelete e Sofya Nascimento Rythowen na sociedade da startup. Além dos sócios, são 15 pessoas na operação entre time técnico de desenvolvimento de TI, comercial e Marketing. Jerônimo explica que a modalidade de operação é uma tendência, chamada Shipping From Store. “Por exemplo, uma grande varejista não envia mais da instituição lá em São Paulo. O produto sai da loja que atende aquela região. Então, é nesse mercado que estamos inseridos: de entregas rápidas de 1h59min”, pontua sobre o serviço, disponível apenas para Porto Alegre.

O diferencial proposto pela agileGo, garante Jerônimo, é encadear pedidos e elaborar uma rota de entrega de forma inteligente. “Tem as condições de trânsito, de tempo. Roteirizar só pela distância não resolve. Adequar a geolocalização dos pedidos à distância e às condições reais do tempo é o principal desafio para dar a rota mais inteligente”, pontua Jerônimo, garantindo que o cálculo da rota é feito em cerca de três segundos após o cadastro dos pedidos.

LEIA TAMBÉM > Gaúchos projetam faturar R$ 4 milhões com agência especializada em apresentações impactantes de PowerPoint

Como funciona para contratar a agileGo

Para as empresas que desejarem contratar o serviço, explica o empreendedor, há uma taxa de utilização, sem mensalidade. A empresa desembolsa o valor do frete e, deste, cerca de 70% é repassado para o entregador. A empresa faz o cadastro na plataforma e, assim, gera os pedidos, que podem ser feitos de forma manual ou integrada ao sistema. “Quando tem integração, temos que ter um projeto, entender qual software que a empresa usa. Tem um tempo de adaptação”, diz Jerônimo. Neste primeiro momento, as duas empresas em fase de teste, Panvel e Cobasi, estão usando o serviço de forma manual, mas o objetivo é que, no futuro, seja uma logística integrada ao sistema. No entanto, a forma manual, percebe Jerônimo, terá como foco negócios de menor porte. “Vamos abrir no site para o varejista menor. Ele vai fazer o cadastro, colocar o cartão de crédito e cada pedido que fizer será descontado”, explica.

Logística pensada para os entregadores

Os entregadores do serviço são autônomos e cadastrados na plataforma. “Ele pode ter uma moto, uma van, um carro. O veículo determina o que ele pode carregar: pode ser um remédio ou cinco sacos de ração”, exemplifica Jerônimo, destacando que, durante a fase de testes, os entregadores já foram recrutados, mas, em breve, a plataforma abrirá para novos cadastros.

O período de validação do piloto na Panvel e Cobasi, estima Jerônimo, deve se dar ao longo do mês de novembro. “Em dezembro, queremos abrir para todo pessoal que queira contratar via site (agilego.com.br)”, afirma. Ao fim da fase de testes, a startup também abrirá para captação de investimentos.