Fundada pelos irmãos empreendedores Ana Helena Ulbrich e Henrique Dias em 2020, a NoHarm.ai é uma startup sem fins lucrativos que usa Inteligência Artificial na área da saúde. A empresa foi selecionada pelo programa de aceleração da Fundação Bill & Melinda Gates, e recebeu o aporte de US$ 100 mil pelo projeto NoHarm Summary Discharge, que desenvolveu um sistema que ajuda os médicos a escrever resumos de alta com mais eficiência.
Ana é doutora em Química e foi farmacêutica do Hospital Conceição durante 10 anos, e Henrique é formado em Computação na Ufrgs e trabalha com informática desde os 15 anos. A dupla já havia se aventurado no mercado de tecnologia na saúde quando criaram uma startup que desenvolvia software para farmácias de manipulação em 2002.
A ideia da criação da NoHarm.ai veio através de uma experiência de trabalho de Ana. Durante seus anos atuando no Hospital Conceição, a empreendedora tinha um processo de trabalho extremamente complexo e intenso na revisão das prescrições médicas. Na época, Henrique fazia um doutorado sobre inteligência artificial e sua irmã sugeriu atuar no tema de priorização dos pacientes críticos, para aumentar a eficiência do trabalho e trazer mais qualidade na revisão das prescrições.
A dupla publicou sua pesquisa em revistas de informática na saúde e ganhou três prêmios do Google Research Awards. Foi assim que eles perceberam o potencial do projeto que tinham em mãos.
"Entendemos que nossa pesquisa tinha potencial de impactar os pacientes internados nos hospitais. Daí surgiu a ideia de abrir um instituto de pesquisa sem fins lucrativos, que entrega as soluções de forma gratuita para o SUS. O nome NoHarm vem da ideia de não gerar dano para os pacientes, trazendo melhor qualidade assistencial", explica Henrique.
Ana é doutora em Química e foi farmacêutica do Hospital Conceição durante 10 anos, e Henrique é formado em Computação na Ufrgs e trabalha com informática desde os 15 anos. A dupla já havia se aventurado no mercado de tecnologia na saúde quando criaram uma startup que desenvolvia software para farmácias de manipulação em 2002.
A ideia da criação da NoHarm.ai veio através de uma experiência de trabalho de Ana. Durante seus anos atuando no Hospital Conceição, a empreendedora tinha um processo de trabalho extremamente complexo e intenso na revisão das prescrições médicas. Na época, Henrique fazia um doutorado sobre inteligência artificial e sua irmã sugeriu atuar no tema de priorização dos pacientes críticos, para aumentar a eficiência do trabalho e trazer mais qualidade na revisão das prescrições.
A dupla publicou sua pesquisa em revistas de informática na saúde e ganhou três prêmios do Google Research Awards. Foi assim que eles perceberam o potencial do projeto que tinham em mãos.
"Entendemos que nossa pesquisa tinha potencial de impactar os pacientes internados nos hospitais. Daí surgiu a ideia de abrir um instituto de pesquisa sem fins lucrativos, que entrega as soluções de forma gratuita para o SUS. O nome NoHarm vem da ideia de não gerar dano para os pacientes, trazendo melhor qualidade assistencial", explica Henrique.
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Sobre a NoHam
A startup desenvolve algoritmos para automação da triagem farmacêutica: um deles faz a priorização das prescrições fora do padrão, e outros trabalham na identificação de pacientes críticos. O sistema se vincula aos dados dos hospitais e indica onde estão os potenciais erros de prescrição, aumentando a qualidade assistencial e a eficiência hospitalar.

A NoHarm.ai apresenta, segundo os desenvolvedores, uma inteligência artificial capaz de ler 1500 medicamentos e analisar 500 mil prescrições em segundos, trazendo mais agilidade e segurança na tomada de decisões farmacêuticas. É uma empresa sem fins lucrativos, que recebe doações e cobra apenas de leitos privados, oferecendo o serviço ao SUS de forma gratuita.
Aporte de milhares de dólares
O projeto da NoHarm.ai foi um dos 51 escolhidos pela entidade filantrópica do fundador da Microsoft, Bill Gates, e de sua ex-esposa, Melinda Gates, dentre mais de mil inscritos em todo o mundo. A fundação selecionou propostas de impacto social para questões globais de saúde que utilizam tecnologia de Large Language Models (LLM), como ChatGPT.
Para os fundadores, o aporte de US$ 100 mil é um grande reconhecimento de seu trabalho, e os ajudou a seguir trabalhando em novos projetos.
"A Fundação Gates é a empresa que mais investe em impacto social no mundo. Ser selecionado para receber o financiamento deles é uma chancela de que temos um potencial enorme de impactar mais vidas no Brasil. O aporte nos ajudou a desenvolver novos projetos que certamente vão contribuir para a segurança dos pacientes", afirma Henrique.
Para os fundadores, o aporte de US$ 100 mil é um grande reconhecimento de seu trabalho, e os ajudou a seguir trabalhando em novos projetos.
"A Fundação Gates é a empresa que mais investe em impacto social no mundo. Ser selecionado para receber o financiamento deles é uma chancela de que temos um potencial enorme de impactar mais vidas no Brasil. O aporte nos ajudou a desenvolver novos projetos que certamente vão contribuir para a segurança dos pacientes", afirma Henrique.
O futuro da NoHarm.ai
A startup, em apenas três anos de atuação, já atingiu resultados satisfatórios. Segundo o site da empresa, a NoHarm.ai atende mais de 80 unidades de saúde, teve mais de 20 milhões de prescrições médicas avaliadas, gerou mais de R$ 15 milhões em economia e impactou mais de 700 mil vidas.
Mas, apesar dos bons resultados, os empreendedores planejam crescer ainda mais e impactar positivamente mais vidas.
"Pretendemos crescer nossa área de doações para poder aumentar nosso time e implantar a NoHarm em mais hospitais do SUS. Além das implantações no SUS, temos muitos projetos de melhoria da qualidade assistencial utilizando inteligência artificial. Com mais recursos podemos acelerar esse desenvolvimento", conta Henrique.
Mas, apesar dos bons resultados, os empreendedores planejam crescer ainda mais e impactar positivamente mais vidas.
"Pretendemos crescer nossa área de doações para poder aumentar nosso time e implantar a NoHarm em mais hospitais do SUS. Além das implantações no SUS, temos muitos projetos de melhoria da qualidade assistencial utilizando inteligência artificial. Com mais recursos podemos acelerar esse desenvolvimento", conta Henrique.