Com programações ocorrendo até quarta-feira (4), o Health Meeting Business & Innovation reúne empresários e profissionais da área da saúde para discutir os principais assuntos do setor. Com expectativa para receber até 3 mil pessoas no Centro de Eventos da Pucrs, o segundo dia de evento foi marcado por debates e painéis voltados à inovação.
Durante a palestra As dores dos CEOs na inovação, Saulo Mengarda, CEO do Hospital São Lucas da Pucrs, falou sobre uma das grandes adversidades quando o assunto é incorporar práticas inovadoras no setor da saúde. Para Mengarda, o processo de adequação da cultura da empresa costuma ser uma dificuldade, considerando que, por vezes, a instituição pode não ser tão receptiva às mudanças. “É preciso respeitar a instituição, a sua cultura, principalmente se tratando de uma centenária, como é o meu caso, mas saber direcionar essa cultura ao momento de adversidades que se vive, onde é preciso inovar e construir algo novo”, reflete Mengarda. Para o CEO, é normal que a mudança traga desconforto para os envolvidos, por isso, ele afirma ser essencial trabalhar espaços que auxiliem na inserção de uma cultura de inovação.
Durante a palestra As dores dos CEOs na inovação, Saulo Mengarda, CEO do Hospital São Lucas da Pucrs, falou sobre uma das grandes adversidades quando o assunto é incorporar práticas inovadoras no setor da saúde. Para Mengarda, o processo de adequação da cultura da empresa costuma ser uma dificuldade, considerando que, por vezes, a instituição pode não ser tão receptiva às mudanças. “É preciso respeitar a instituição, a sua cultura, principalmente se tratando de uma centenária, como é o meu caso, mas saber direcionar essa cultura ao momento de adversidades que se vive, onde é preciso inovar e construir algo novo”, reflete Mengarda. Para o CEO, é normal que a mudança traga desconforto para os envolvidos, por isso, ele afirma ser essencial trabalhar espaços que auxiliem na inserção de uma cultura de inovação.
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“Ter um hub focado em inovação é essencial para se estar antenado e entender o que está acontecendo no cenário, nós sabemos bem disso. Mas, se os CEOs não compreenderem que é necessário, ter no dia a dia alguém aberto a isso, fazendo essas provocações e dando assistência para essas mentes criativas, as ideias vão todas morrer ali, direto na fonte”, expõe Mengarda. Corroborando com a colocação, Leandro Firme, CEO da Unimed Porto Alegre, destaca a importância de uma figura voltada à inovação. “O gestor está preocupado com as entregas, em cumprir demandas. Se não tiver um head de inovação, alguém provocando ele continuamente a repensar o modelo e os processos, o plantão vai ser vencido e amanhã começa um novo dia que vai ser igual ao anterior”.
Para o CEO da Unimed Porto Alegre, mais do que aliar a inovação com pautas de diferentes segmentos, é preciso debater e trabalhar a inovação como a própria pauta, a tornando o centro das atenções. “Não há como incentivar a inovação se não dedicamos tempo, pessoas e recursos para isso. Não é usar o tempo que sobra, é sobre dedicar tempo só para isso, que se torne uma prática recorrente para conseguirmos efetivar mudanças no sistema de saúde”, enfatiza Firme.
Já para o presidente da Johnson & Johnson Medtech, Fabrício Campolina, conseguir fazer com que os colaboradores e partes envolvidas na instituição entendam a importância e valorizem a necessidade de práticas mais inovadoras é de extrema importância para inserir a inovação no ambiente. “Antes se pensava que deveria separar a inovação do negócio, principalmente para a inovação não atrapalhar o trabalho. Mas é justamente o contrário. O ideal é fazer o trabalho junto, integrar toda a empresa no mesmo ecossistema inovador, precisa estar incorporado no DNA da empresa”, considera Campolina.
Para o CEO da Unimed Porto Alegre, mais do que aliar a inovação com pautas de diferentes segmentos, é preciso debater e trabalhar a inovação como a própria pauta, a tornando o centro das atenções. “Não há como incentivar a inovação se não dedicamos tempo, pessoas e recursos para isso. Não é usar o tempo que sobra, é sobre dedicar tempo só para isso, que se torne uma prática recorrente para conseguirmos efetivar mudanças no sistema de saúde”, enfatiza Firme.
Já para o presidente da Johnson & Johnson Medtech, Fabrício Campolina, conseguir fazer com que os colaboradores e partes envolvidas na instituição entendam a importância e valorizem a necessidade de práticas mais inovadoras é de extrema importância para inserir a inovação no ambiente. “Antes se pensava que deveria separar a inovação do negócio, principalmente para a inovação não atrapalhar o trabalho. Mas é justamente o contrário. O ideal é fazer o trabalho junto, integrar toda a empresa no mesmo ecossistema inovador, precisa estar incorporado no DNA da empresa”, considera Campolina.
É muito comum que gestores, na tentativa de incluir processos mais inovadores, confundam a inovação com a transformação digital. É o que afirma Rafael Cremonese, diretor de operações do Hospital Mãe de Deus. “A solução está na transformação digital, mas ter processos completamente digitais não significa ser uma empresa inovadora, de fato. A inovação tem muitas maneiras de ser incluída, desde processos pequenos, logísticos, até novos equipamentos e ferramentas que impactam diretamente a medicina como conhecemos hoje”, pontua Cremonese.