A máquina leva entre 5 e 10 minutos para esfriar o chope

Marca gaúcha lança chopeira inteligente e mira nos EUA para conquistar mercado internacional


A máquina leva entre 5 e 10 minutos para esfriar o chope

Criada e produzida em Santo Augusto, município localizado a 434km de distância de Porto Alegre, a chopeira inteligente chega ao mercado com a promessa de entregar mais agilidade e segurança para os consumidores. Quem está à frente da novidade é a família Antonow, que comanda a empresa de mesmo nome. A chopeira Minia Smart Flex opera sem necessidade de cilindro de Co2 e pode ser instalada pelo próprio usuário, buscando ser mais prática e fácil de utilizar que as chopeiras atuais disponíveis no mercado.Desde 1974, a Antonow atua na criação e desenvolvimento de facilitadores domésticos para itens tradicionais, como fogões a lenha e churrasqueiras. A mais recente criação da empresa, no entanto, faz parte de outro segmento e, por conta disso, levou mais tempo para ser desenvolvida. Entre erros e acertos, foram cerca de cinco anos para o lançamento do que, hoje, a família chama de versão inteligente.
Criada e produzida em Santo Augusto, município localizado a 434km de distância de Porto Alegre, a chopeira inteligente chega ao mercado com a promessa de entregar mais agilidade e segurança para os consumidores. Quem está à frente da novidade é a família Antonow, que comanda a empresa de mesmo nome. A chopeira Minia Smart Flex opera sem necessidade de cilindro de Co2 e pode ser instalada pelo próprio usuário, buscando ser mais prática e fácil de utilizar que as chopeiras atuais disponíveis no mercado.

Desde 1974, a Antonow atua na criação e desenvolvimento de facilitadores domésticos para itens tradicionais, como fogões a lenha e churrasqueiras. A mais recente criação da empresa, no entanto, faz parte de outro segmento e, por conta disso, levou mais tempo para ser desenvolvida. Entre erros e acertos, foram cerca de cinco anos para o lançamento do que, hoje, a família chama de versão inteligente.

LEIA TAMBÉM > Amigas comandam bar com foco na comida caseira e cerveja artesanal no Bom Fim

O projeto piloto da chopeira foi desenvolvido em 2019, e, de acordo com Celso Antonow, fundador e CEO da marca, foi um momento de aprendizagem. “Foram 220 unidades no projeto piloto, e tivemos, basicamente, 220 problemas”, admite Dyeison Antonow, filho do CEO e diretor da empresa. “É empreender e aprender. Tivemos de ouvir bem cada comentário, aprender com os erros para que a versão de hoje pudesse existir. Dizemos que ela é a mais top, a versão inteligente da chopeira porque, realmente, foram muitas melhorias, hoje está perfeita”, declara Muriel, irmã de Dyeison e que também atua na operação.
Tânia Meinerz/JC


O objetivo do item, quando idealizado, era se tornar uma espécie de eletrodoméstico residencial, que fizesse parte do dia a dia das pessoas. “Assim como todo mundo tem uma cafeteira em casa, também passa a ter uma chopeira”, expõe Muriel. Porém, com o tempo, a família notou novas oportunidades no mercado. Hoje, a marca trabalha diretamente com três públicos: o cliente final, cervejarias parceiras e distribuidores.

“Notamos que os distribuidores de chope e até as cervejarias vivem muitas limitações. A chopeira hoje é grande, tem a questão do peso, o custo de ter que ter uma ou duas pessoas para instalar e ensinar a operar a máquina. Eu, por exemplo, nunca tive coragem de instalar um cilindro, é perigoso, mas a Minia é só conectar na tomada, é uma quebra de paradigma”, pondera Muriel, que também observa nas parcerias uma forma de validação da chopeira. “Se quem trabalha com o chope está lá usando, gosta e adota a novidade, é uma credibilidade a mais que passa, porque são eles que vivem esse dia a dia”, reflete.

Como funciona a chopeira inteligente

A característica mais disruptiva da chopeira, de acordo com Muriel, é o fato da máquina não contar com cilindro de gás, o que torna o item mais seguro e, por consequência, mais leve. “Você pode ter ela em casa, mas levar para o salão de festas, para a praia, em uma viagem. Desde que tenha uma tomada, energia elétrica, ela funciona”, afirma a empreendedora.

LEIA TAMBÉM > Com referência a Macunaíma, nova operação une livraria e cafeteria na Cidade Baixa

Tânia Meinerz/JC
O modelo tem vazão para 40 litros por hora e leva, no máximo, 10 minutos para descongelamento. A velocidade rápida se dá pelo sensor automático de pressão, que identifica a pressão do barril de chope e ajusta a pressão da chopeira para que ela opere da forma mais eficiente possível. “Não precisa de ninguém para fazer o ajuste de pressão. Ela faz esse controle automático e dá para administrar tudo pelo touch screen”, explica Muriel.
O valor do item é R$ 7 mil e pode ser adquirido pelo site (antonow.com.br). Todas as chopeiras são produzidas e enviadas diretamente da fábrica da marca, em Santo Augusto.

Já em atuação no País, o próximo objetivo da Antonow é entrar no mercado internacional, o que já está em andamento. Com uma sede da empresa nos Estados Unidos, a marca já planeja o envio de 10 unidades para os EUA. “Já estamos no Brasil inteiro, mas nossa ambição é aumentar a escala, enviar uma quantidade maior, tanto nacional quanto internacional”, projeta Dyeison.