Reformado pelo casal de empreendedores Juliana Morás e Leonardo Pereira, o Russo Bar e Tabacaria conquista os estudantes com bom preço e um ambiente acolhedor

Casal de empreendedores assume operação do Russo, tradicional bar no entorno da Pucrs


Reformado pelo casal de empreendedores Juliana Morás e Leonardo Pereira, o Russo Bar e Tabacaria conquista os estudantes com bom preço e um ambiente acolhedor

Localizado na avenida Bento Gonçalves, nº 418, nos arredores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), o Russo Bar e Tabacaria é comandado pelo jovem casal de empreendedores Juliana Morás e Leonardo Pereira desde 2020. O bar oferece petiscos, cerveja e drinks em um ambiente acolhedor, que faz com que seus clientes se sintam em casa.
Localizado na avenida Bento Gonçalves, nº 418, nos arredores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), o Russo Bar e Tabacaria é comandado pelo jovem casal de empreendedores Juliana Morás e Leonardo Pereira desde 2020. O bar oferece petiscos, cerveja e drinks em um ambiente acolhedor, que faz com que seus clientes se sintam em casa.
O Russo é - junto do Maza Bar - um dos principais e mais tradicionais bares frequentados pelos alunos da Pucrs. Apesar disso, no início da pandemia, o local foi colocado à venda. Foi assim que a oportunidade de assumir a operação apareceu na vida do casal.
Juliana é formada em Gastronomia e sempre trabalhou na cozinha. Com a pandemia, decidiu que gostaria de ter seu próprio negócio. Quando o casal soube que o bar estava à venda, percebeu que não poderia deixar a oportunidade passar.
"Eu e meus irmãos estudamos na Pucrs e eles frequentavam o Russo antigamente. Era no meio da pandemia, e eu e meu namorado estávamos precisando investir e sair dos nossos empregos, foi aí que apareceu a oportunidade", lembra Juliana.
A empreendedora conta que as negociações com o antigo dono - conhecido como Russo - foram rápidas. O casal ganhou a sua confiança por dois motivos: eles já conheciam o bar e eram jovens. Assim, seriam capazes de revitalizar a operação sem fazer com que ela perdesse sua essência. E foi o que a dupla fez. Após uma série de reformas, no fim de 2020, o bar estava pronto para abrir as portas. Por conta da pandemia, o empreendimento sobreviveu trabalhando por delivery e vendendo almoço para os funcionários da Pucrs e região, até a volta das aulas presenciais.
A principal mudança na operação foi nos produtos oferecidos. O cardápio foi completamente reformulado, com a adição de pizzas artesanais - carro-chefe do negócio -, porções e drinks. Tudo isso, segundo os empreendedores, com um preço acessível para agradar seu público jovem. Além das comidas de boteco, o Russo Bar também oferece salgados, como pão de queijo e empanadas. "A grande sacada é que somos uma equipe de pessoas jovens, então, entendemos as necessidades do nosso público", conta Juliana.
O empreendimento atualmente conta com três funcionários fixos. Juliana comanda a cozinha, Leonardo fica no balcão. Adir, um amigo do casal, auxilia no balcão e faz os drinks. Em dias de maior movimento, os empreendedores acabam pedindo ajuda para amigos e familiares. Isso traz um ambiente caseiro e acolhedor para o negócio.
É notável a relação de amizade dos funcionários com a clientela. Juliana descreve Leonardo como "quase psicólogo" de alguns clientes, tamanha a proximidade do empreendedor com os frequentadores do bar. "Conhecemos quase todo mundo por nome. Quando chega um cliente novo, reconhecemos na hora. Às vezes estou conversando com o Adir e a Ju, e o pessoal interage. Esse é o nosso diferencial, é um ambiente que realmente parece que estamos em casa", explica Leonardo, lembrando um episódio do ilustre cliente do bar, conhecido como Chapéu."O Russo nos falou dele. No dia que abrimos, o Chapéu foi o primeiro a entrar. Ele trabalhava na Pucrs e usa um chapeuzinho. Ele vem aqui para o bar, pega uma cerveja, se senta e dorme. Tem vezes que o Chapéu chega, dorme e vai embora à meia-noite", conta o casal, aos risos. A dupla valoriza muito a boa relação com a clientela, e o sentimento parece ser recíproco.
"Já cansamos de esperar meia hora ali na frente o Uber do cliente. Não fechamos o bar e deixamos as pessoas. Temos esse cuidado", conta Leonardo.