Conhecido pela diversidade de bares e restaurantes, o Bom Fim acaba de receber mais uma operação. Inaugurado há menos de um mês, o Mika Café é novidade no número 161 da rua General João Telles. O jovem Lucas Antonio da Silva Pinto, 23 anos, é o nome por trás do espaço.
A vontade de empreender surgiu, para Lucas, após experiência como colaborador em outra empresa. “Tu trabalhas o ano todo para o teu chefe trocar de carro e tu ganhas um panetone. Isso não era mais para mim. Cansei de trabalhar para os outros, queria ter alguma coisa minha”, lembra Lucas. A oportunidade surgiu quando o sogro de Lucas, que comanda uma rede de franquias de pizzas em Porto Alegre, decidiu investir no ramo dos cafés. “Ele chegou falando para abrirmos uma cafeteria. Achei que estava doido, mas já tinha estudado sobre cafés, então topei e abrimos”, explica sobre o começo do negócio.
Vegano e adepto da causa animal, Lucas sabia que, quando abrisse o café, o espaço também seguiria a sua filosofia de vida. Já familiarizado com o Bom Fim e com a ampla gama de bares e restaurantes veganos do bairro, o empreendedor sabia que a região seria perfeita para o Mika. “Não poderia abrir algo que tivesse carne, não combina comigo. O Bom Fim tem essa receptividade com a causa vegana, então decidimos abrir aqui”, explica sobre a escolha do ponto.
A vontade de empreender surgiu, para Lucas, após experiência como colaborador em outra empresa. “Tu trabalhas o ano todo para o teu chefe trocar de carro e tu ganhas um panetone. Isso não era mais para mim. Cansei de trabalhar para os outros, queria ter alguma coisa minha”, lembra Lucas. A oportunidade surgiu quando o sogro de Lucas, que comanda uma rede de franquias de pizzas em Porto Alegre, decidiu investir no ramo dos cafés. “Ele chegou falando para abrirmos uma cafeteria. Achei que estava doido, mas já tinha estudado sobre cafés, então topei e abrimos”, explica sobre o começo do negócio.
Vegano e adepto da causa animal, Lucas sabia que, quando abrisse o café, o espaço também seguiria a sua filosofia de vida. Já familiarizado com o Bom Fim e com a ampla gama de bares e restaurantes veganos do bairro, o empreendedor sabia que a região seria perfeita para o Mika. “Não poderia abrir algo que tivesse carne, não combina comigo. O Bom Fim tem essa receptividade com a causa vegana, então decidimos abrir aqui”, explica sobre a escolha do ponto.
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Apesar de todos os lanches e cafés do cardápio serem livres de ingredientes de origem animal, Lucas ainda não define o espaço como totalmente vegano. “Principalmente nesse momento mais inicial, precisamos abrir mão de alguns ideais para chamar as pessoas, então estamos vendendo Coca Cola, porque não adianta, as pessoas procuram”, admite Lucas. “Sinto que existe uma resistência quando sabem que é vegano, um preconceito. Mas, depois que provam, sempre gostam, ficam surpresos, perguntam se é mesmo com leite vegetal”, conta o empreendedor, que, no futuro, pretende trabalhar apenas com marcas 100% veganas.
Além de buscar quebrar preconceitos com o veganismo, Lucas também levanta outra bandeira. Aos 21 anos, o jovem foi diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Quando decidiu empreender, em especial com atendimento ao público, Lucas não sabia ao certo o que esperar, mas garante ter muito apoio para que consiga realizar o seu sonho. “Em dias mais movimentados, preciso ficar mais atento a tudo que estou fazendo, senão me distraio e me perco no meio do processo. Mas, normalmente, tenho ajuda da minha família quando estou em um dia ruim, sempre tem alguém para vir ficar comigo”, afirma o empreendedor, que aconselha: reconheça os seus limites. “É fazer o que se tem vontade, mas sem esquecer de reconhecer os seus limites. Não é problema pedir ajuda ou precisar de um tempo para si mesmo”, reflete.
Além de buscar quebrar preconceitos com o veganismo, Lucas também levanta outra bandeira. Aos 21 anos, o jovem foi diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Quando decidiu empreender, em especial com atendimento ao público, Lucas não sabia ao certo o que esperar, mas garante ter muito apoio para que consiga realizar o seu sonho. “Em dias mais movimentados, preciso ficar mais atento a tudo que estou fazendo, senão me distraio e me perco no meio do processo. Mas, normalmente, tenho ajuda da minha família quando estou em um dia ruim, sempre tem alguém para vir ficar comigo”, afirma o empreendedor, que aconselha: reconheça os seus limites. “É fazer o que se tem vontade, mas sem esquecer de reconhecer os seus limites. Não é problema pedir ajuda ou precisar de um tempo para si mesmo”, reflete.
O cardápio do Mika Café
Os doces têm feito sucesso entre a clientela, garante Lucas. Os cookies, no valor de R$ 6,00, e os brownies, que custam R$ 7,00, têm sido destaque entre o público. Já nas bebidas, o empreendedor garante que é o clássico que dá certo, e os mais pedidos são o expresso e o carioca, ambos no valor de R$ 5,00.
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A boa recepção do Bom Fim
Com espaço para acomodar cerca de 20 pessoas, o Mika Café tem despertado a curiosidade dos moradores do Bom Fim, já que o ponto ficou fechado por anos. “Uma padaria operou aqui por muito tempo, era algo bem tradicional do bairro, então várias pessoas entram querendo saber se voltou, desconfiados do que abriu aqui, são muito curiosos”, define Lucas sobre a vizinhança, que também observa uma característica curiosa no público que frequenta a cafeteria. “Os jovens quase sempre pedem coisas para levar. Quem senta aqui é o pessoal mais velho, que observa e conversa bastante”, conta.
A projeção é que, em até três anos, novas unidades da Mika surjam em Porto Alegre e Região Metropolitana. “Quero contratar pessoas para ficar aqui e, assim que eu puder sair dessa operação, quero abrir outra, talvez em Cachoeirinha”, pensa Lucas.
A projeção é que, em até três anos, novas unidades da Mika surjam em Porto Alegre e Região Metropolitana. “Quero contratar pessoas para ficar aqui e, assim que eu puder sair dessa operação, quero abrir outra, talvez em Cachoeirinha”, pensa Lucas.