O marco é uma virada de chave na história da Cervejaria Gazapina

Com mulher no comando, cervejaria de Gravataí será marca oficial da Expointer com mais de 500 chopeiras


O marco é uma virada de chave na história da Cervejaria Gazapina

No mercado desde 2013, a Cervejaria Gazapina completa a primeira década de operação em festa. Neste ano, a marca, original de Gravataí, será a cervejaria oficial da Expointer, que inicia neste sábado (26), em Esteio. O marco, de acordo com Cláudia Krüger, empreendedora por trás do negócio, é uma virada de chave na história da Gazapina.Se o nome da cervejaria parece familiar, é porque, durante anos, existiu uma Cervejaria Gazapina em Sant’Ana do Livramento, cidade natal de Cláudia. Lá, a empreendedora cresceu ouvindo histórias sobre como a economia da cidade girava em torno do empreendimento. “A cervejaria tinha sirenes muito altas que tocavam pela manhã, no horário de almoço e de tarde, era como o relógio da cidade. Muitas pessoas trabalhavam na fábrica, inclusive meus avós”, explica Cláudia sobre a inspiração para o nome da marca. “Quando eu e o Jaime, meu ex-marido, decidimos investir em uma cervejaria, logo lembramos da Gazapina de Livramento. É uma homenagem à família, uma forma de gratidão, sempre foi a referência que tive de cervejas”, afirma.
No mercado desde 2013, a Cervejaria Gazapina completa a primeira década de operação em festa. Neste ano, a marca, original de Gravataí, será a cervejaria oficial da Expointer, que inicia neste sábado (26), em Esteio. O marco, de acordo com Cláudia Krüger, empreendedora por trás do negócio, é uma virada de chave na história da Gazapina.

Se o nome da cervejaria parece familiar, é porque, durante anos, existiu uma Cervejaria Gazapina em Sant’Ana do Livramento, cidade natal de Cláudia. Lá, a empreendedora cresceu ouvindo histórias sobre como a economia da cidade girava em torno do empreendimento. “A cervejaria tinha sirenes muito altas que tocavam pela manhã, no horário de almoço e de tarde, era como o relógio da cidade. Muitas pessoas trabalhavam na fábrica, inclusive meus avós”, explica Cláudia sobre a inspiração para o nome da marca. “Quando eu e o Jaime, meu ex-marido, decidimos investir em uma cervejaria, logo lembramos da Gazapina de Livramento. É uma homenagem à família, uma forma de gratidão, sempre foi a referência que tive de cervejas”, afirma.

A cervejaria oficial da Expointer 2023

Participar da Expointer já é um plano antigo da marca, mas que, até o início do ano, parecia um sonho impossível. “Para uma cervejaria nova, que não era tão conhecida no mercado, entrar lá, tivemos que brigar um pouco mais. Quando recebi a notícia que ganhamos o pregão, foi uma sensação incrível, que não consigo definir em palavras”, emociona-se Cláudia, que, mesmo antes de a Expointer começar, já está colhendo frutos da parceria. “Não sei como, mas, quando assinamos o contrato, chegaram pessoas no meu número pessoal, no do Jaime também, perguntando se poderíamos servir no Marina Park, no Paleta Atlântida, na Fenarroz. Consigo ver que as coisas já mudaram, antes mesmo de a feira começar”, reflete.
Cervejaria Gazapina/Instagram/Reprodução/JC


Com expectativa de receber mais de 100 mil pessoas por dia, a Expointer, para Cláudia, será uma grande vitrine para a Gazapina. “A expectativa da feira é muito boa para bater os recordes de vendas, de negócios, de público, e estaremos no meio de toda essa grandiosidade. Creio que, depois da Expointer, a nossa cervejaria estará em outro patamar, será uma grande virada de chave”, aposta a empreendedora. “Talvez a gente nem tenha lucro neste ano, mas estamos plantando agora para colher nos próximos anos, e isso já está acontecendo”, garante.

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Serão mais de 500 máquinas da Gazapina distribuídas ao redor do Parque, em parceria com a distribuidora Cia do Chop, também de Gravataí, e a marca estará com um espaço próprio na feira. “Dizemos que temos um pavilhão, porque é bem grande mesmo. Imagino que vamos chegar perto da perfeição, está tudo muito bem organizado”, projeta Cláudia.

Catálogo da Cervejaria Gazapina

Por conta da pandemia, em 2020, a marca, que, até então, trabalhava apenas com chope no barril, teve de inovar. Hoje, a Gazapina dispõe dos chopes IPA, Red Ale, Pilsen e Apa, tanto em barril quanto em garrafas pet. A empresa tem capacidade para produção de até 300 mil litros mensais e conta com distribuidores por todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O futuro da marca

Com uma nova fábrica em construção no Complexo Vento Negro, terreno com 37 hectares em Gravataí, a Gazapina projeta a expansão da marca. A cervejaria está com eventos municipais agendados para os próximos meses no interior do Estado. “Estamos trabalhando como nunca, aprendendo bastante e muito felizes com as oportunidades”, celebra a empreendedora.