Conhecida por facilitar rotinas jurídicas, a Doc9 oferece agora soluções para simplificar rotinas burocráticas

Startup gaúcha cria gerenciador de certificados digitais e vê faturamento saltar de R$ 20 mil para R$ 30 milhões


Conhecida por facilitar rotinas jurídicas, a Doc9 oferece agora soluções para simplificar rotinas burocráticas

A Doc9, lawtech gaúcha, foi fundada em 2009 pelo advogado empreendedor Klaus Riffel. Klaus trabalhava em um grande escritório de advocacia em Porto Alegre e, ao perceber as inúmeras burocracias de trabalhar com processos judiciais físicos, decidiu encontrar uma maneira de agilizar a operação. Hoje, com uma carteira com mais de 1 mil clientes, a startup projeta um faturamento de R$ 30 milhões para 2023 e, agora, também oferece soluções para simplificar rotinas burocráticas de profissionais em outras áreas. Lawtechs são empresas de serviços tecnológicos voltados para a área jurídica e, inicialmente, a Doc9 trabalhava exclusivamente nesse segmento. Utilizando um sistema de marketplace que conecta grandes escritórios a pequenos advogados autônomos, a empresa se tornou conhecida por facilitar rotinas  para departamentos jurídicos de empresas e escritórios de advocacia.
A Doc9, lawtech gaúcha, foi fundada em 2009 pelo advogado empreendedor Klaus Riffel. Klaus trabalhava em um grande escritório de advocacia em Porto Alegre e, ao perceber as inúmeras burocracias de trabalhar com processos judiciais físicos, decidiu encontrar uma maneira de agilizar a operação. Hoje, com uma carteira com mais de 1 mil clientes, a startup projeta um faturamento de R$ 30 milhões para 2023 e, agora, também oferece soluções para simplificar rotinas burocráticas de profissionais em outras áreas.

Lawtechs são empresas de serviços tecnológicos voltados para a área jurídica e, inicialmente, a Doc9 trabalhava exclusivamente nesse segmento. Utilizando um sistema de marketplace que conecta grandes escritórios a pequenos advogados autônomos, a empresa se tornou conhecida por facilitar rotinas  para departamentos jurídicos de empresas e escritórios de advocacia.
Recentemente, a startup resolveu ampliar sua atuação e criou o Whom, software focado em gerenciar certificados digitais de maneira segura, evitando fraudes. Esse foi um dos motivos pelo qual o faturamento do negócio saltou de R$ 20 mil em 2009 para uma projeção de R$ 30 milhões em 2023
Com a ampliação de seu portfólio de produtos, a Doc9 planeja quintuplicar esse resultado dentro de quatro anos. Esse sucesso, segundo Klaus Riffel, vem da mudança de cultura e da transformação digital da empresa.
"Estamos implementando bastante metodologia ágil, para que as coisas aconteçam o mais rápido possível. Se eu pudesse dizer de onde vem esse crescimento, diria que ele vem muito da mudança de cultura e da  transformação dos nossos valores de empreendedorismo, de inovação e de agilidade", explica o CEO.

A história da Doc9 

A Doc9 surgiu em 2009, quando Klaus percebeu uma dor no mercado jurídico. "Trabalhava em uma área que tinha muitos processos de uma sociedade específica aqui do Sul. Na época, os processos ainda eram físicos, e estavam espalhados por várias cidades. Como não compensava mandar a minha equipe de Porto Alegre para o interior do Estado só para fazer uma cópia de um processo, tinha que montar uma rede de parceiros que moravam em pequenas localidades na região sul inteira", lembra o fundador da Doc9.

Em determinado momento, o empreendedor conta que ele estava gerindo uma rede com cerca de 300 parceiros espalhados pelo Rio Grande do Sul. Ao conversar com outros advogados, Klaus percebeu que isso era um problema comum em vários escritórios, e, então, resolveu disponibilizar a sua rede de advogados parceiros.

"Criamos uma plataforma e outros escritórios começaram a escoar. Ao invés de ter a sua própria rede, eles usavam a minha. Então, saí desse escritório e montei a Doc9, com o objetivo de ser um marketplace jurídico que conecta grandes bancas de escritórios, que têm essa nacionalização de processos separados pelo Brasil inteiro, aos pequenos advogados autônomos e pequenas bancas locais", explica.

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Klaus conta que sempre teve interesse em criar seu próprio negócio. Em 2008, um ano antes da criação da Doc9, o advogado entrou no Ciclo Empreendedor, grupo de Porto Alegre que busca potencializar jovens empreendedores a partir da conexão, gestão e desenvolvimento de lideranças. Lá, ele recebeu a mentoria de empresários experientes como Nelson Sirotsky e Jorge Gerdau, algo que impulsionou sua vontade de empreender. 

A Doc9 em outras áreas 

A pandemia acelerou o processo de digitalização do mercado jurídico, e isso obrigou a Doc9 a se reinventar. Frente a essa e outras dificuldades trazidas pelo período, Klaus criou dois grupos multidisciplinares - que ele chamou de squads de guerrilha -, formados por profissionais de diversas áreas. Um dos squads seria responsável por ajudar a empresa a se adaptar a um ambiente jurídico mais virtual, e o outro focado em adaptar seu produto para empresas de outros segmentos.
Após uma pesquisa com sua base de clientes, Klaus percebeu uma nova dor no mercado: o compartilhamento de certificados digitais. "Vimos que uma dor muito grande era gerada pelo compartilhamento de certificados digitais. Em grandes escritórios e grandes empresas, muitas vezes, os processos ou as obrigações tributárias são realizadas por uma pessoa, o diretor estatutário, que emite um monte de certificado digital e entrega na mão dos colaboradores. Esses colaboradores usam o certificado em nome desses titulares. Isso é uma prática supercomum, que gera enormes riscos e dificuldades de agregabilidade, além de problemas em termos de prejuízo", explica Klaus, que, através do Whom, projeta solucionar essas dificuldades. 


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