Ao mesmo tempo que manter a tradição é prioridade da família, a inovação também não fica de fora do radar

Clássico de Porto Alegre, Chiwawa celebra 50 anos e projeta empório com frutos do mar e espumantes próprios


Ao mesmo tempo que manter a tradição é prioridade da família, a inovação também não fica de fora do radar

Persistência. Essa é a palavra-chave para quem comanda um dos restaurantes mais tradicionais de Porto Alegre. Especializado em frutos do mar, o Chiwawa opera desde 1973 com o mesmo nome à frente da cozinha: João Maciel, de 82 anos, mais conhecido como careca. Além de chef, João é o fundador da casa que, hoje, é comandada pelos seus filhos, Wagner e Cíntia Gonçalves.
Persistência. Essa é a palavra-chave para quem comanda um dos restaurantes mais tradicionais de Porto Alegre. Especializado em frutos do mar, o Chiwawa opera desde 1973 com o mesmo nome à frente da cozinha: João Maciel, de 82 anos, mais conhecido como careca. Além de chef, João é o fundador da casa que, hoje, é comandada pelos seus filhos, Wagner e Cíntia Gonçalves.
Apesar de já ter contado com a parceria de outros sócios, hoje, o Chiwawa é um restaurante familiar. O feito, de acordo com Cíntia, é um dos segredos para o sucesso. "Comecei há cerca de 25 anos, operando o caixa, até chegar na gestão do negócio, onde estou, hoje, junto com o Wagner, que fica no financeiro. E o meu pai, claro, que segue todos os dias na cozinha", conta.
Além de João estar presente no dia a dia do restaurante há cinco décadas, o empreendedor também faz questão de passar todo o seu conhecimento adiante. "Tanto para mim quanto para o meu irmão e para o Diego, que trabalha há 15 anos com ele na cozinha, ele passa muito conhecimento. Isso é maravilhoso", reflete Cíntia.
"O careca bate muito na tecla da padronização, que é uma característica muito forte do Chiwawa. O mesmo prato que é servido hoje foi servido há 20 anos. O cliente vai ter a mesma experiência, mesma qualidade", garante Diego Paz, marido de Cíntia e pupilo de João na cozinha. Para ter a experiência completa no Chiwawa, Diego indica pedir o salmão à dugreré, no valor de R$ 252,00 e o camarão à grega, que custa R$ 186,00.

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Relação fiel com a clientela  

Muitas foram as histórias que marcaram o Chiwawa ao longo de tantos anos, mas, durante a pandemia, a família, assim como muitas outras, passou por um período difícil. "Pedia para o meu pai ficar em casa, implorava para ele, mas ele dizia que não, que já tinha vivido muito e, se a gente tirasse ele daqui, talvez não fosse aguentar", lembra Cíntia. A solução, então, foi reformar um vestiário e transformar em um quarto para João. "Para ele não ter que ficar indo e voltando e se arriscar mais, montamos o quarto. Foi a forma que encontramos de não afastar ele do Chiwawa", conta.
TÂNIA MEINERZ/JC
Ainda, Cíntia acredita que um dos motivos do restaurante ter sobrevivido durante o isolamento social foi a relação que cultivaram com os clientes em cinco décadas. "Tem cliente que, todo domingo, quando o restaurante fecha, liga e pede para falar com o careca, perguntam como foi a semana, se o movimento foi bom", comenta Cíntia. Ao mesmo tempo que manter a tradição é prioridade, a inovação não fica de fora do radar. Até o fim do ano, o Chiwawa contará com um empório próprio, onde serão vendidos frutos do mar, vinhos e espumantes da marca. "Os frutos já vão estar limpos e porcionados, no padrão Chiwawa, para o cliente poder desenvolver seus pratos em casa", explica Diego.

Para visitar o Chiwawa

Há cerca de quatro anos, o restaurante teve de mudar de ponto, saindo do Menino Deus, para operar na avenida Teixeira Mendes, nº 1216, no bairro Chácara das Pedras. O Chiwawa abre ao público de terça a domingo, das 18h30min às 22h30min e, aos sábados e domingos, a casa também abre para o almoço, das 11h30min às 15h30min.
 
 
 
 
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