Hoje, o negócio conta com cinco operações na cidade, sendo quatro lancherias e uma pizzaria

Desde 1980, Rapach Lanches é referência de xis em Canoas e mira chegada a Porto Alegre


Hoje, o negócio conta com cinco operações na cidade, sendo quatro lancherias e uma pizzaria

Quando chegou em Canoas, em 1974, o gaúcho Antonio Odir Rapach não imaginava que seu sobrenome daria vida a uma das lanchonetes mais tradicionais da cidade. Natural de Barra do Ouro, distrito da cidade de Maquiné, Antonio abriu a primeira unidade da Rapach Lanches em 1980. Hoje, o empreendedor é responsável por cinco operações na cidade, quatro lanchonetes e uma pizzaria, que toca ao lado da família, além de uma lancheria em Novo Hamburgo e outra em São Leopoldo.
Quando chegou em Canoas, em 1974, o gaúcho Antonio Odir Rapach não imaginava que seu sobrenome daria vida a uma das lanchonetes mais tradicionais da cidade. Natural de Barra do Ouro, distrito da cidade de Maquiné, Antonio abriu a primeira unidade da Rapach Lanches em 1980. Hoje, o empreendedor é responsável por cinco operações na cidade, quatro lanchonetes e uma pizzaria, que toca ao lado da família, além de uma lancheria em Novo Hamburgo e outra em São Leopoldo.
Conhecida como a cidade do xis, Antonio lembra que Canoas nem sempre contou com tantas opções gastronômicas. “Quando começamos, lá em 1980, só tinha a gente, o Passoquinha e outras poucas opções, mas a cidade cresceu muito. As pessoas fazem muitas refeições fora de casa hoje, então, tem muita coisa boa, o que é bom, porque o mercado cresce”, pontua o empreendedor, que acredita, ao longo dos anos, ter contribuído para que a cidade se tornasse referência no lanche. “É uma responsabilidade gigantesca, mas ficamos felizes com esse reconhecimento, com certeza fizemos parte dessa história”, afirma Antonio.

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TÂNIA MEINERZ/JC

Um dos segredos para tornar um negócio longevo, de acordo com o empreendedor, é manter-se acessível ao mercado. “Nosso objetivo sempre foi produzir o melhor lanche e com o melhor preço, não adianta querer fazer algo que o mercado não pode pagar”, pondera Antonio. Para isso, a estratégia do empreendedor é manter o negócio sustentável. “Sempre tento reinvestir o que ganho no negócio, é o meu jeito de fazer as coisas. Todos os nossos espaços são próprios, a energia é solar, buscamos reduzir custos fixos para ter mais tranquilidade no dia a dia”, explica Antonio, que conta com a ajuda da família no comando das lanchonetes, ponto que acredita ser indispensável para o sucesso da Rapach. “O chapista aqui é o meu primo. Em Novo Hamburgo, é outro primo. Aqui em Canoas, na avenida Niterói, é a minha irmã, em toda unidade tem gente da família”, comenta.
Com o passar dos anos, novos estabelecimentos foram surgindo na cidade, muitos no ramo da gastronomia, mas o que pode ser motivo de medo para alguns empreendedores, para a família Rapach, é motivação. “A concorrência te faz pensar diferente, te estimula a inovar, ir atrás de novas ideias, vemos como uma forma de melhoria para todo mundo, principalmente para o consumidor, porque força o mercado a se movimentar, melhorar”, reflete Lucas, filho de Antonio, que já atua no negócio e tem planos de seguir o legado do pai. “Aos poucos vamos saindo e os filhos vão entrando, tenho três filhos, o Lucas e a Raquel, que já estão no negócio, e a Jéssica. Espero que eles continuem, senão nada disso aqui tem sentido”, considera o patriarca da família.

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Mas, apesar de estar de olho no futuro da Rapach, Antonio não planeja se afastar do negócio tão cedo. “Comecei a trabalhar aos sete anos, na roça, e não penso em me aposentar. Quero continuar até o último dia, trabalhando menos, de agora em diante, mas essa é a minha meta de vida”, garante, orgulhoso da sua trajetória. Com o objetivo de estimular o empreendedorismo local, a Rapach Lanches participou da criação de uma cozinha no banco de alimentos da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CICS) de Canoas para capacitação de pessoas em situação de vulnerabilidade social. “É um trabalho social, mas que serve para treinar a mão de obra, auxiliar essas pessoas de alguma forma”, comenta Antonio. A família também faz questão de estar presente em entidades locais voltadas ao empreendedorismo, como a Câmara de Dirigentes e Lojistas de Canoas (CDL), onde compartilha experiências com outros empreendedores da cidade. São mais de 15 sabores de xis disponíveis na casa, com valores que variam entre R$ 25,00 e R$ 42,00, mas o carro-chefe da Rapach, de acordo com Antonio, é o xis salada. “O tradicional é o que mais sai. Mas também temos opções como o costelão, que surgiu como uma forma de trazer esse apelo do gaúcho, do churrasco. É um xis com 100% de carne de costela moída e temperada só com sal”, descreve Lucas.

Destaques do Rapach

O cardápio também conta com torradas, cachorro-quente, porções de fritas e espetinhos. Para o futuro da operação, a família não descarta abrir uma unidade em Porto Alegre, mas Antonio garante que deixar Canoas nunca foi uma opção. “Cheguei aqui sem nem um real, me fixei na cidade, criei família e nunca pensei em sair. Canoas melhorou muito nos últimos anos, como cidade, como comércio, é muito bom viver aqui”, garante o empreendedor.

Onde encontrar o Rapach

  • Canoas: rua Venâncio Aires, nº 2505, bairro Niterói.
  • de segunda-feira a domingo, das 11h às 23h30min.
  • Canoas: avenida Inconfidência, nº 550, no Centro.
  • de segunda-feira a domingo, das 11h às 2h.
  • Canoas: rua Ver. Antônio Ferreira Alves, nº 417, bairro Mathias Velho.
  • de segunda-feira a domingo, das 11h à meia-noite.
  • Canoas: avenida Inconfidência, nº 68, bairro Mal. Rondon.
  • de segunda-feira a domingo, das 11h à meia-noite.
  • Pizzaria Casa Rapach: rua Ver. Antônio Ferreira Alves, nº 453, no centro de Canoas.
  • de segunda-feira a sábado, das 11h às 23h50min.
  • São Leopoldo: avenida Unisinos, nº 955, bairro Cristo Rei.
  • de segunda à sexta-feira, das 11h30min às 23h.
  • Novo Hamburgo: rua Gravataí, nº 84, bairro Guarani.
  • de segunda-feira a domingo, das 11h à meia-noite.