Yoga para todo mundo. É baseado nesse princípio que a Escola Kaiut opera há cinco anos em Porto Alegre. O espaço, comandado por Luciana Costa e Ana Cláudia Costa, busca oferecer uma prática acessível para pessoas de todos os gêneros, idades e dentro das limitações de cada um.
Fundada por Luciana em 2018, a escola aplica o método Kaiut de yoga - idealizado por Francisco Kaiut há 35 anos -, que entrou na vida da sócia após enfrentar um problema de saúde. Médica e doutora em endocrinologia, Luciana buscava uma prática que aliasse diversas frentes. "Por conta das minhas dores na coluna, fui atrás de uma atividade que integrasse a parte da ciência, o funcionamento do corpo humano moderno, com a meditação e a neurociência. Foi aí que conheci o trabalho do Francisco", lembra Luciana, que iniciou de forma despretensiosa, já que a intenção não era realizar uma nova formação para mudança de carreira, mas auxiliar na sua própria saúde.
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"Fui realizar a formação em Gramado e, ali pelo quarto mês, comecei a aplicar nas minhas pacientes com fibromialgia, que sentiam dor, algumas posições. Falava para sentarem no chão, botar a mão ali, o pé aqui. Era para ser uma prática pessoal e, quando vi, já estava dando aula", rememora. O primeiro endereço da escola foi no bairro Auxiliadora, onde ficou por quatro anos até a mudança para o Moinhos de Vento, em março de 2022, que acompanhou, também, uma mudança na sociedade do negócio. "A Ana Cláudia era minha aluna, sabia que eu estava querendo me mudar. Então, começou a me falar do prédio onde ela já trabalhava. No início, deu um frio na barriga, questionava se as turmas iam vir até aqui, mas todas vieram e chegaram muitas mais", afirma Luciana, que, hoje, não enxerga a escola em outro bairro. "Encontrei aqui o que imaginava quando abri a escola lá em 2018, que é essa conexão da cidade com a natureza. Foi tão bom que faz uma semana que vim morar aqui", comenta Luciana.
Localizada na rua Hilário Ribeiro, nº 202, a escola conta com mais de 100 alunos, em sua grande maioria mulheres na faixa dos 40 e 50 anos. A procura pelas aulas aumentou e segue aumentando desde a mudança de endereço. A dupla já planeja expandir o espaço para acomodar ainda mais pessoas, já que, hoje, a sala disponível comporta 18 pessoas. "Vou ficar no bairro, vou quebrar todas essas paredes e colocar 200 alunos no chão", diverte-se Luciana, reforçando a importância da prática para o bem estar físico, mental e emocional. "Digo que ir para o tapetinho é que nem escovar os dentes. Todos os dias, 10 minutos de prática, já vai entendendo e sentindo a diferença de um corpo funcional. O que eu faço hoje, com 55 anos, aos 40, não tinha condições", reflete a empreendedora.