O La Taverna 416 reflete a tradição do Peru no cardápio e no ambiente repleto de referências culturais

Peruano comanda restaurante em Porto Alegre com happy hour de drinks típicos


O La Taverna 416 reflete a tradição do Peru no cardápio e no ambiente repleto de referências culturais

O La Taverna 416 é um restaurante peruano, inaugurado no início deste ano, na rua Cel. Paulino Teixeira, nº 416, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre. Mais do que um espaço para contemplar a gastronomia do país, o estabelecimento, comandado por Jhanko Gonzales, empreendedor natural do Peru, é retrato da cultura andina. O cardápio é típico da região, com opções de ceviche, lomo saltado, cerveja Cusqueña e drinks com pisco – promocionais durante o happy hour, que acontece de quarta-feira a domingo, das 18h às 20h.
O La Taverna 416 é um restaurante peruano, inaugurado no início deste ano, na rua Cel. Paulino Teixeira, nº 416, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre. Mais do que um espaço para contemplar a gastronomia do país, o estabelecimento, comandado por Jhanko Gonzales, empreendedor natural do Peru, é retrato da cultura andina. O cardápio é típico da região, com opções de ceviche, lomo saltado, cerveja Cusqueña e drinks com pisco – promocionais durante o happy hour, que acontece de quarta-feira a domingo, das 18h às 20h.
Os frequentadores do bairro Rio Branco, talvez, conheçam um empreendimento que se hospedava nesse exato endereço, com, até mesmo, um nome parecido - o Taverna Pub. Jhanko, inclusive, era funcionário da operação, mas, acreditando no potencial do ponto, decidiu adquiri-lo, a partir de um investimento de cerca de R$ 100 mil. Agora, com uma nova proposta, o estabelecimento busca dar ênfase à cultura peruana.

A trajetória do empreendedor peruano em Porto Alegre

Jhanko cresceu em Callao, cidade portuária que liga o Peru ao resto do mundo. Próximo às águas, o jovem teve, desde cedo, contato com os frutos do mar, elementos essenciais da gastronomia local. “Minha família é do norte do país, de origem pobre, não tinha muita comida. E o que se faz por lá: ou pesca, ou vende, ou cozinha o peixe. E a minha avó cozinhava e ela foi passando isso para a família” lembra Jhanko, da época em que aprendeu a diferenciar as texturas, as cores, os sabores e os cheiros da iguaria peruana.
Apesar da influência gastronômica, ele veio a Porto Alegre para cursar Publicidade e Propaganda em 2020, algumas semanas antes de a pandemia estourar. Diante do isolamento social, o peruano não conseguiu usufruir das melhores coisas que a Capital tem a oferecer e, por isso, decidiu permanecer mais um período.
TÂNIA MEINERZ/JC

Um reduto peruano em Porto Alegre

Agora, com um restaurante fixado no bairro Rio Branco, regressar ao Peru não está nos planos de Jhanko. Enquanto isso, ele aproveita o ponto, que é repleto de referências culturais, para matar um pouco a saudade de casa. “Quero conservar o sabor peruano, a comida peruana, exatamente como se faz lá no Peru”, destaca o proprietário do restaurante.
E ele planeja isso justamente por entender que a comida do seu país está no hall da fama das gastronomias mundiais. “A comida peruana é muito boa, então tem que ser muito mais explorada. O mundo sabe que a comida peruana é uma das melhores”, entende Jhanko, que, nos últimos anos na Capital, não encontrou muitos lugares para degustar o famoso ceviche.

Destaques do cardápio

Ele percebeu, portanto, na falta de outros estabelecimentos, que ele mesmo poderia ensinar um pouco da gastronomia peruana para os porto-alegrenses. Baseado numa cozinha colorida e bem temperada, Jhanko dá destaque ao ceviche, que custa R$ 40,00, e ao lomo saltado – tiras de lombo com cebola, tomate, batata frita e arroz –, que custa o mesmo valor. Hambúrgueres coloridos, nas cores vermelho, laranja e amarelo, também fazem parte do cardápio, precificados em R$ 50,00.
TÂNIA MEINERZ/JC
Na carta de bebidas, apresentam-se cerca de 15 opções de drinks clássicos, além das bebidas com pisco, que, durante o happy hour, a dose dupla custa R$ 50,00. Para quem prefere fugir dos destilados, chopes e cervejas são alternativas, com destaque para a Cusqueña, que parte de R$ 12,00.
O ambiente, além disso, faz referência à cultura peruana. Com mesas na rua, o espaço conta com diversas bandeirinhas do país, guardanapos trazidos diretamente de Máncora – praia popular no Peru –, músicas e uma tela que traz cenas do cotidiano da população local.

Informações gerais do La Taverna 416

O restaurante peruano está aberto de quarta-feira a sábado, das 17h às 23h, e, aos domingos, das 11h às 22h. Às quintas-feiras, a programação contempla um karaokê. Nesses dias, a primeira pessoa que chegar no local e cantar uma música ganha uma caipirinha.
TÂNIA MEINERZ/JC