Com novos sócios e novo endereço, o clássico bar Lilliput agora ocupa o número 651 da rua Vasco da Gama, no bairro Bom Fim. Mas o famoso chope que leva a clientela diariamente ao estabelecimento, continua igual: cremoso e com um sabor único. Além disso, as cores amarelas e a gravata característica da marca, seguem como identidade visual do empreendimento. O chef Cléber Nascimento, 38 anos, e Diogo Chamun são os nomes por trás do negócio que opera de terça-feira a domingo.
"O Lilliput é dos anos 1940 lá na Otávio Rocha. Depois de um tempo chegou até ser do meu avô", conta Diogo, que inclusive, lembra que viveu o sucesso do Lilliput como cliente, na época que a marca chegou a ter sete unidades espalhadas pela Capital. Diogo revela que o objetivo inicial era abrir um bar pequeno e aconchegante para receber os amigos, mas segundo o empreendedor, quando a ideia de colocar a marca Lilliput surgiu, tudo tomou uma maior proporção. "O Lilliput sempre foi muito forte, tem cliente que vem aqui chora e relembra momentos", afirma.
"O Lilliput é dos anos 1940 lá na Otávio Rocha. Depois de um tempo chegou até ser do meu avô", conta Diogo, que inclusive, lembra que viveu o sucesso do Lilliput como cliente, na época que a marca chegou a ter sete unidades espalhadas pela Capital. Diogo revela que o objetivo inicial era abrir um bar pequeno e aconchegante para receber os amigos, mas segundo o empreendedor, quando a ideia de colocar a marca Lilliput surgiu, tudo tomou uma maior proporção. "O Lilliput sempre foi muito forte, tem cliente que vem aqui chora e relembra momentos", afirma.
A última unidade da marca teve as portas fechadas em 2010. Trezes anos depois o bar volta ao mercado, inspirado na unidade da Benjamin Constant. Agora, contando com dois andares - sendo um considerado mais calmo e clássico, atraindo os clientes antigos e o segundo andar um espaço mais moderno e com música ao vivo - o empreendimento teve um investimento de R$ 500 mil, e tem como objetivo trazer os clientes antigos e chamar a atenção de novos. "Esse nosso público antigo é muito importante, mas também queremos um público novo. E isso já está acontecendo, estamos conseguindo alcançar essa renovação", avalia Cléber.
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Durante entrevista para o GeraçãoE, duas antigas clientes entraram no estabelecimento questionando, "Eu quero saber se o chope é tirado como era antes? Se sim, nós vamos tomar de joelhos.". O tal chope que as clientes fiéis estavam falando, é tirado por Mário Francisco Gonçalves, primeiro funcionário da história do Lilliput e responsável pela criação do método de tiragem da bebida. "Faz 33 anos que eu guardo esse segredo", brinca Mário. Após tomarem um chope por cortesia da cara para relembrar os velhos tempos, as clientes afirmaram que a bebida fielmente seguia como anos atrás.
"Esse método de tirar foi o Mário que desenvolveu, ele tem três cores. Já viajei para vários lugares do mundo, eu nunca tinha tomado um chope igual o dele, o sabor, cremosidade, textura é tudo diferente", destaca Cléber sobre as bebidas que partem de R$ 10,90. Diogo conta que mesmo o bar sendo de origem noturna, o estabelecimento vende mais comidas do que bebidas, o empreendedor atribui isso a entrada de Cléber à sociedade, em março de 2023. O cardápio do espaço conta com opções de aperitivos, sanduíches, pizzas e diversos pratos. Disputando na competição Comida de Buteco, o bolinho à Lilliput é um dos mais pedidos do estabelecimento, junto com o filé à Xadrez e o sanduíche aberto.
Futuras novas sedes já estão no horizonte dos sócios, em Porto Alegre, Litoral ou na Serra, no entanto, "com tudo no seu tempo". "Nós queremos deixar aqui superorganizado, com os processos tudo certo e a clientela segura, então, sim vamos olhar para essas possibilidades", ressalta Diogo.